quinta-feira, 28 de junho de 2018

Agropecuária

Em audiência pública, CNA mostra a eficiência da produção agropecuária brasileira

Dentro da propriedade rural a tecnologia é a maior aliada para a sustentabilidade
Dentro da propriedade rural a tecnologia é a maior aliada para a sustentabilidade. A afirmação foi feita pelo assessor técnico da Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA), João Carlos Dé Carli, em audiência pública da Comissão Mista de Mudanças Climáticas do Congresso Nacional na terça (26). “O bom manejo da pastagem permite que a raiz da forrageira contribua para o sequestro de carbono. Se o solo está bem estruturado, a raiz é bem desenvolvida. Para isso, a tecnificação é fundamental”, afirmou. 

Em sua apresentação na audiência pública, o assessor técnico da CNA mostrou dados analisados a partir do Cadastro Ambiental Rural (CAR). Além do uso para o comando e controle, a ferramenta mostra a preservação dos ativos florestais brasileiros dentro das propriedades rurais. “Segundo o CAR, do total de áreas cadastradas de 441.644.957 hectare, 64% são de áreas de preservação permanente, reserva legal e remanescente de vegetação nativa dentro das propriedades”, declarou.

O assessor técnico acrescentou que a maioria dos produtores rurais que tem algum passivo ambiental querem regularizar a propriedade, cerca de 57% declararam no CAR a opção de adesão ao Programa de Recuperação Ambiental (PRA). “No entanto, a legislação é rígida, dificultando o acesso do produtor rural à regularização da propriedade”, afirmou. 

Outro ponto abordado por João Carlos Dé Carli foi o Grau de Eficiência da Exploração (GEE) e o Grau de Utilização da Terra (GUT), dispostos na Lei 8.629 de 1993, a lei agrária. “O produtor rural precisa atingir os graus exigidos. Se deixar a propriedade intocada, o produtor pode ser desapropriado por não cumprir a sua função social”, ponderou. 

Inserção da árvore na propriedade rural 
O assessor técnico João Carlos Dé Carli  falou também sobre o Projeto Biomas, desenvolvido pela Embrapa em parceria com a CNA que busca o aumento da inserção da árvore dentro das propriedades rurais nos seis biomas brasileiros. 


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