Publicações trazem recomendações e resultados de pesquisas em caprinocultura e ovinocultura
A
Embrapa Caprinos e Ovinos (Sobral, CE) lançou, nesta segunda-feira (5),
oito novas publicações destinadas à divulgação de resultados de
pesquisas e recomendações práticas aos públicos interessados na
caprinocultura e ovinocultura. Todas as publicações estão disponíveis
para download gratuito [para acessar, é só clicar no título de cada uma delas ao longo do texto abaixo],
com informações sobre temas como sanidade animal, forrageiras adaptadas
ao semiárido, tecnologia de alimentos e bancos de enzimas ruminais para
uso científico ou industrial.
De acordo com o chefe-geral da Embrapa Caprinos e Ovinos, Marco Bomfim, essas publicações contemplam demandas por informações em áreas estratégicas, identificadas a partir de consultas realizadas junto a produtores rurais e outros atores. “Isso é resultado de um esforço para alinhar a produção científica às necessidades reais do ambiente produtivo”, reforça ele. Segundo o pesquisador, em 2018 serão também intensificadas iniciativas que diversifiquem os canais para levar informação tecnológica aos públicos interessados.
Os interessados em sanidade de caprinos e ovinos têm três novas publicações. A Série Documentos “Práticas de Manejo Sanitário da Produção de Caprinos e Ovinos de Corte para a Região do Sertão dos Inhamuns, no Estado do Ceará” traz orientações para prevenção e controle das doenças mais comuns nos rebanhos de pequenos ruminantes daquela região, um dos principais polos produtivos no Nordeste brasileiro. A publicação apresenta recomendações sobre instalações, armazenamento de alimentos, descarte, compostagem, manejo de animais, vacinação e vermifugação.
O diagnóstico da mastite subclínica - doença que afeta a glândula mamária de cabras e que, no grau de infecção subclínico, não é possível identificar visualmente, mas somente em análises do leite – é tema do Comunicado Técnico “Avaliação do teor de cloretos e da condutividade elétrica no leite de cabra como métodos auxiliares de diagnóstico na mastite subclínica caprina”. A equipe observou que o método de avaliação da condutividade elétrica foi eficiente na identificação das cabras infectadas e é recomendado como prova de triagem no diagnóstico. A intenção é que o método ajude na identificação rápida da doença, para evitar disseminação da mastite nos rebanhos. A avaliação do teor de cloretos não identificou, nos testes, os animais infectados.
Outra publicação nesta área é o Comunicado Técnico “Soroprevalência de cinco enfermidades na produção de caprinos e ovinos de corte no município de Tauá, região dos Inhamuns – Ceará” . A pesquisa traçou um perfil zoossanitário da caprinocultura e ovinocultura de corte na região, por meio do diagnóstico sorológico de cinco doenças infecciosas: Artrite-Encefalite Caprina (CAE), Maedi-Visna, Brucelose Ovina, Língua Azul e Linfadenite Caseosa. Os diagnósticos identificaram soroprevalência [frequência de indivíduos que apresentam, no soro sanguíneo, anticorpo contra agente patogênico causador de doença] para as três últimas, com maior incidência da Linfadenite Caseosa.
Duas das publicações trazem dados sobre pesquisas com plantas forrageiras adaptadas para o semiárido. Os comunicados técnicos “Viabilidade e produtividade de milho consorciado com capim-massai para produção de silagem e alimentação de ovinos no Semiárido” e “Variabilidade genética de feijão guandu adaptado para regiões de fotoperíodo neutro” trazem indicadores de pesquisas das equipes de Forragicultura e Pastagens e de Melhoramento Genético Vegetal na avaliação de alternativas para alimentação de rebanhos.
A primeira publicação avaliou a possibilidade de adaptação do Consórcio Santa Fé ao semiárido brasileiro, alinhando gramínea e cultura anual, como forma de otimizar áreas para a produção de alimentos volumosos. Os pesquisadores identificaram que é possível produzir alimento na própria propriedade rural, com custos de produção inferiores aos volumosos comercializados na região. No outro Comunicado, foram observadas perspectivas para o melhoramento genético do feijão guandu para o semiárido. A espécie pode ser útil para alimentação humana e animal, para adubação e recuperação de áreas degradadas.
O feijão guandu também é tema do Comunicado Técnico “Metodologia para determinação do estresse hídrico em feijão guandu em solos com diferente textura no Semiárido cearense”. A equipe sugere metodologia para avaliar o desempenho da espécie vegetal, ao observar sua produtividade em solo argiloso e arenoso. A cultura mostrou, de forma geral, bom desempenho ao estresse hídrico, confirmando a possibilidade de utilização em regiões semiáridas.
“Fabricação de queijo caprino elaborado com culturas láticas mesofílica e propiônica” apresenta a descrição de processo de fabricação de queijos de leite de cabra adicionados de fermentos láticos, para obtenção de um novo tipo de queijo maturado, com características diferenciadas em termos de sabor, cor e textura. O processo não requer instalações especiais e possibilita agregação de valor ao leite caprino, resultando em queijos de menor teor de gordura e bom potencial de mercado.
A outra publicação é “Banco de Extratos de Enzimas Fibrolíticas Isoladas de Conteúdo Ruminal”, que detalha resultados de experimentos em parceria com Embrapa Gado de Leite (Juiz de Fora-MG), na análise de enzimas do rúmen de caprinos, ovinos e bovinos, componentes de um banco de extratos criado em 2016, o BEEFRUM. Entre as potencialidades deste material, está o uso para degradar a fibra do bagaço da cana de açúcar, reduzindo custos de produção do etanol na indústria e proporcionando uso eficiente do bagaço na alimentação animal.
De acordo com o chefe-geral da Embrapa Caprinos e Ovinos, Marco Bomfim, essas publicações contemplam demandas por informações em áreas estratégicas, identificadas a partir de consultas realizadas junto a produtores rurais e outros atores. “Isso é resultado de um esforço para alinhar a produção científica às necessidades reais do ambiente produtivo”, reforça ele. Segundo o pesquisador, em 2018 serão também intensificadas iniciativas que diversifiquem os canais para levar informação tecnológica aos públicos interessados.
Os interessados em sanidade de caprinos e ovinos têm três novas publicações. A Série Documentos “Práticas de Manejo Sanitário da Produção de Caprinos e Ovinos de Corte para a Região do Sertão dos Inhamuns, no Estado do Ceará” traz orientações para prevenção e controle das doenças mais comuns nos rebanhos de pequenos ruminantes daquela região, um dos principais polos produtivos no Nordeste brasileiro. A publicação apresenta recomendações sobre instalações, armazenamento de alimentos, descarte, compostagem, manejo de animais, vacinação e vermifugação.
O diagnóstico da mastite subclínica - doença que afeta a glândula mamária de cabras e que, no grau de infecção subclínico, não é possível identificar visualmente, mas somente em análises do leite – é tema do Comunicado Técnico “Avaliação do teor de cloretos e da condutividade elétrica no leite de cabra como métodos auxiliares de diagnóstico na mastite subclínica caprina”. A equipe observou que o método de avaliação da condutividade elétrica foi eficiente na identificação das cabras infectadas e é recomendado como prova de triagem no diagnóstico. A intenção é que o método ajude na identificação rápida da doença, para evitar disseminação da mastite nos rebanhos. A avaliação do teor de cloretos não identificou, nos testes, os animais infectados.
Outra publicação nesta área é o Comunicado Técnico “Soroprevalência de cinco enfermidades na produção de caprinos e ovinos de corte no município de Tauá, região dos Inhamuns – Ceará” . A pesquisa traçou um perfil zoossanitário da caprinocultura e ovinocultura de corte na região, por meio do diagnóstico sorológico de cinco doenças infecciosas: Artrite-Encefalite Caprina (CAE), Maedi-Visna, Brucelose Ovina, Língua Azul e Linfadenite Caseosa. Os diagnósticos identificaram soroprevalência [frequência de indivíduos que apresentam, no soro sanguíneo, anticorpo contra agente patogênico causador de doença] para as três últimas, com maior incidência da Linfadenite Caseosa.
Duas das publicações trazem dados sobre pesquisas com plantas forrageiras adaptadas para o semiárido. Os comunicados técnicos “Viabilidade e produtividade de milho consorciado com capim-massai para produção de silagem e alimentação de ovinos no Semiárido” e “Variabilidade genética de feijão guandu adaptado para regiões de fotoperíodo neutro” trazem indicadores de pesquisas das equipes de Forragicultura e Pastagens e de Melhoramento Genético Vegetal na avaliação de alternativas para alimentação de rebanhos.
A primeira publicação avaliou a possibilidade de adaptação do Consórcio Santa Fé ao semiárido brasileiro, alinhando gramínea e cultura anual, como forma de otimizar áreas para a produção de alimentos volumosos. Os pesquisadores identificaram que é possível produzir alimento na própria propriedade rural, com custos de produção inferiores aos volumosos comercializados na região. No outro Comunicado, foram observadas perspectivas para o melhoramento genético do feijão guandu para o semiárido. A espécie pode ser útil para alimentação humana e animal, para adubação e recuperação de áreas degradadas.
O feijão guandu também é tema do Comunicado Técnico “Metodologia para determinação do estresse hídrico em feijão guandu em solos com diferente textura no Semiárido cearense”. A equipe sugere metodologia para avaliar o desempenho da espécie vegetal, ao observar sua produtividade em solo argiloso e arenoso. A cultura mostrou, de forma geral, bom desempenho ao estresse hídrico, confirmando a possibilidade de utilização em regiões semiáridas.
“Fabricação de queijo caprino elaborado com culturas láticas mesofílica e propiônica” apresenta a descrição de processo de fabricação de queijos de leite de cabra adicionados de fermentos láticos, para obtenção de um novo tipo de queijo maturado, com características diferenciadas em termos de sabor, cor e textura. O processo não requer instalações especiais e possibilita agregação de valor ao leite caprino, resultando em queijos de menor teor de gordura e bom potencial de mercado.
A outra publicação é “Banco de Extratos de Enzimas Fibrolíticas Isoladas de Conteúdo Ruminal”, que detalha resultados de experimentos em parceria com Embrapa Gado de Leite (Juiz de Fora-MG), na análise de enzimas do rúmen de caprinos, ovinos e bovinos, componentes de um banco de extratos criado em 2016, o BEEFRUM. Entre as potencialidades deste material, está o uso para degradar a fibra do bagaço da cana de açúcar, reduzindo custos de produção do etanol na indústria e proporcionando uso eficiente do bagaço na alimentação animal.
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