CONTAG
é contra a redução da alíquota de contribuição previdenciária sobre
receita proveniente da venda da produção rural sancionada por Temer |
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A CONTAG sempre defendeu que a redução da alíquota de contribuição compromete o orçamento da seguridade e da previdência social. A Nota Técnica nº 37/2017 da Consultoria de Orçamento e Fiscalização Financeira da Câmara dos Deputados assinala que a referida medida acarretará perda de arrecadação previdenciária na ordem de R$ 1,36 bilhão em 2018, R$ 1,45 bilhão em 2019 e de R$ 1,56 bilhão em 2020. Portanto, tal medida aprovada contradiz a afirmação do governo de que precisa economizar para resolver o chamado “déficit” na Previdência Social. Déficit que foi desmentido pela CPI da Previdência Social do Senado Federal, que comprovou em seu relatório que a Seguridade Social é superavitária. Além de diminuir a arrecadação para o sistema previdenciário com a redução da alíquota, a nova Lei do Funrural também perdoa multas e juros de dívidas dos grandes produtores rurais, deixando de arrecadar mais recursos para a Previdência Social. Fica cada vez mais evidente que a seguridade e a previdência social vêm sendo desmantelada, e que o déficit previdenciário vem sendo fabricado na medida em que se verifica enorme sonegação, fraudes, desonerações, renúncias fiscais e desvinculações de recursos para pagamento de juros da dívida pública que, nos últimos 20 anos, já alcançam mais de R$ 2 trilhões, conforme aponta a CPI da Previdência do Senado Federal. Quanto aos vetos presidenciais, em nada melhoraram o texto aprovado e nem beneficiaram os agricultores e agricultoras familiares. Na opinião da CONTAG, a nova Lei do Funrural vem para diminuir a arrecadação para o sistema previdenciário, impactando negativamente na Seguridade Social da população brasileira. |
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FONTE: Direção da CONTAG |
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