Dicas para controlar o ataque do bicudo-do-algodão
O
bicudo foi o responsável por abalar a cotonicultura nordestina, que já
chegou a plantar mais de 2 milhões de hectares e hoje só tem em torno de
350 mil. É uma das principais pragas que ataca as plantações de algodão
no Nordeste. No trabalho de pesquisa para combater essa praga, a
Embrapa desenvolve técnicas de convívio com o bicudo para evitar que
danos como esse voltem a acontecer, e uma das formas mais interessantes é
o controle cultural, que diminui a infestação do bicudo sem utilizar
nenhum tipo de agrotóxico.O controle cultural, faz parte do Manejo Integrado de Pragas (MIP) é detalhado pela equipe da Embrapa Algodão (Campina Grande – PB). O manejo é composto por três tipos básicos de controle: biológico, cultural e químico. Para o controle cultural do bicudo-do-algodoeiro, os pesquisadores se concentraram em cinco pontos fundamentais: escolha da cultivar; época de plantio; catação de botões florais; destruição da soqueira e rotação de culturas.
A pesquisadora da Embrapa Algodão, Cristina Schetino, explica que a adoção destes cinco procedimentos não é essencial para o combate da praga. “No entanto, adotando todos eles, o produtor terá maiores chances de se ver livre desta praga”. Aumentar o espaçamento entre as linhas da cultura e entre as plantas é outra orientação da pesquisadora para auxiliar no combate ao bicudo-do-algodoeiro. “O espaçamento mais amplo permite maior penetração de radiação solar nas folhas, o que desfavorece o ataque da praga. O calor do sol também mata as larvas abrigadas nos botões caídos no solo”, explica.
EMBRAPA
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