Uma praga que ataca o troco do sisal e pode destruir a plantação
O sisal é uma planta muito importante para os pequenos produtores, por ser uma ótima alternativa econômica. O sisal produz a principal fibra dura consumida e comercializada no mundo. Milhares de mil pessoas dependem dessa cultura para sobreviver, sendo a Bahia o maior produtor dessa fibra. Mas a cultura vive momentos de dificuldade porque a equipe da Embrapa Algodão (Campina Grande – PB) identificou uma praga que vem prejudicando a cultura do sisal: a podridão do tronco do sisal, que pode destruir toda a planta.Essa doença tem afetado, de forma isolada, desde a década de 70, os sisalais dos estados da Bahia, Paraíba e Rio Grande do Norte. A partir de 1998, a podridão-do-tronco-do-sisal atingiu níveis críticos, chegando a 40% de infestação em algumas áreas. A infestação pode ser percebida quando as folhas começam a perder sua coloração verde, tornando-se amarela-clara. Esse sintoma é reflexo do apodrecimento da parte interna do tronco, que fica com uma cor avermelhada ou amarronzada.
Causada pelos fungos Aspergillus niger e Lasiodiplodia theobromae, a doença não tem cura, levando, inevitavelmente, a planta à morte. Uma das possibilidades de reduzir o ataque da praga é eliminar e queimar o pé de sisal que esteja contaminado pela podridão.
EMBRAPA
NOTA DO BLOG: A cultura do sisal foi muito importante na região do Mato Grande, nos anos 60 e 70, mais precisamente no município de João Câmara, na época talvez o maior produtor. Hoje, poucos produtores cultivam o sisal no RN.
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