segunda-feira, 11 de setembro de 2017

Um programa de ajuda ao pequeno produtor rural completa 22 anos de atividades


PronafO Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar (Pronaf), principal política pública brasileira de crédito para as unidades familiares de produção, completou 22 anos está semana que passou. Durante pouco mais de duas décadas, o valor total das operações do Programa atingiu R$200 bilhões. Os recursos foram aplicados na efetivação de cerca de 28,5 milhões de contratos, com inadimplência em torno de 1%. Esses números ressaltam a capilaridade de uma política consolidada, que se tornou referência em financiamento da agricultura familiar.
O programa é gerenciado pela Secretaria Especial de Agricultura Familiar e do Desenvolvimento Agrário (Sead), e apresenta uma significativa evolução das contratações ao longo dos anos. Começou atingindo a marca de quase 1 milhão de contratos na safra 1999/2000. Seis anos depois, esse número ultrapassou os 2,5 milhões de contratos, movimentando mais de R$6,3 bilhões. Na safra 2006/2007, o Governo Federal disponibilizou pela primeira vez R$10 bilhões em créditos para o Pronaf, mas foi no ano agrícola 2008/2009 que o valor dos contratos financiados ultrapassou a marca dos R$10 bilhões.
Em linhas gerais, o Pronaf representa, hoje, crédito com os juros mais baixos praticados no mercado para a produção de alimentos da cesta básica, além de incentivar os agricultores de orgânicos e agroecológicos e as economias locais, aumentando a qualidade de vida das famílias agricultoras.

Segundo José Carlos Zukowski, diretor substituto do Departamento de Financiamento e Proteção da Produção da Sead, o crescimento do Pronaf ao longo dos anos mostra que a agricultura familiar ganhou espaço, tanto na sociedade quanto no Governo. “Não teríamos um aporte de recursos como o que temos hoje se o setor não tivesse crescido tanto com o Programa”, afirma.
SEAD
NOTA DO BLOG: Um programa que veio para ficar. Deveria o governo injetar mais recursos e com certeza teríamos uma agricultura mais sustentável e uma pecuária mais desenvolvida.

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