Vitória da cultura nordestina e da vaquejada

Um passo decisivo para a regulamentação da vaquejada no Brasil foi dado com a aprovação em primeiro turno, na Câmara dos Deputados, da PEC 304, que trata da regulamentação da vaquejada como esporte. Foram 366 votos favoráveis e 50 contra. Deputados federais aprovaram, em primeiro turno, a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) 304, que não considera cruéis as práticas desportivas que utilizem animais, como a vaquejada e rodeios.
A PEC aprovada pela Câmara segue agora para votação em segundo turno, aprovada também nessa segunda etapa, seguirá para promulgação das mesas diretoras da Câmara e do Senado. Para o presidente da Associação Alagoana de Criadores de Cavalo Quarto de Milha (ALQM), Celso Pontes, se a vaquejada fosse banida, além da cultura de um povo que possui mais de 100 anos, teria prejuízo injustificável para toda uma cadeia produtiva, condenando cidades e microrregiões ao vazio da noite para o dia.

A prática de festas de vaquejada promove mais de 120 mil empregos diretos e mais de 600 mil empregos indiretos, em todos os estados onde é praticada. Quando se fala em recursos, os representantes de entidades ligadas ao segmento, confirmam que o setor movimenta cerca de R$ 600 milhões por ano. Durante as provas de vaquejada, são mobilizados cerca de 270 profissionais, incluídos veterinários, juízes, inspetores, locutores, organizadores, seguranças, pessoal de apoio ao gado e de limpeza de instalações.

NOTA DO BLOG: Alguns políticos a nível nacional que não conhecem a cultura nordestina, sem ter o que fazer ou falar, tentaram acabar com a nossa vaquejada. Infelizmente, o que parecia um pesadelo para os destinos da cultura, foi de água a baixo. Venceu a lógica. Venceu a cultura. Venceu o povo nordestino. Foi derrubada, não a PEC, mas a mediocridade.