Técnica de raio X permite precisão e rapidez na avaliação da qualidade de sementes de tomate
Rapidez
e precisão dos resultados. Essas foram as respostas aos testes
realizados com a técnica de raio X para avaliar a qualidade de sementes
de tomate, no caso em questão o BRS Nagai, lançado em 2011 pela Embrapa
Hortaliças (Brasília, DF). As análises das imagens de plântulas (embrião
vegetal desenvolvido dentro da semente) mostraram que danos nas
sementes podem afetar a germinação da espécie, conforme os seguidos
testes realizados.
Os trabalhos em torno dessa avaliação tiveram como base o projeto “Estudo de alterações fisiológicas, bioquímicas e moleculares em sementes de tomate: implicações no estabelecimento de sistemas eficientes de produção de cultivares híbridas”, desenvolvido pelo pesquisador Warley Nascimento.
A proposta virou tese de doutorado da agrônoma Shara Borges, da área de Produção Sustentável da Universidade de Brasília (UnB) e orientanda de Nascimento. Segundo ele, que assumiu em janeiro último a chefia-geral da Unidade da Embrapa, o foco no tomate deveu-se à importância econômica da hortaliça dentro da cadeia produtiva, “e os resultados positivos dos testes, que por sua vez validam a escolha do tema como tese de doutorado, sugerem um reconhecimento da sua relevância para a produção de sementes”.
Para a agrônoma, as principais vantagens da técnica referem-se à aceleração do processo de germinação e ao dimensionamento do estádio de maturação da semente, determinante para o sucesso, ou não, da germinação. “O teste de germinação de tomate leva cerca de 14 dias para apresentar resultados, e a partir do uso do raio X o tempo para avaliação da qualidade do lote de sementes é reduzido e sua análise pode predizer a performance das sementes por meio da morfologia do embrião, permitindo assim a seleção de sementes de alta qualidade, explica Shara.
PROCESSO
O processo segue etapas, de acordo com a agrônoma: de um lote de sementes, é tirada uma amostra que é submetida à técnica de raio X e, dependendo de como estará a estrutura interna morfológica daquele embrião, será possível identificar as características de germinação, assim como a melhor época para colher as sementes.
Nesse caso, foi verificado que quando o embrião não apresenta anormalidade, a planta germinada também não apresenta problemas de vigor. O contrário também foi correlacionado – um embrião identificado com anormalidade não vai gerar uma plântula vigorosa. “No caso dos nossos experimentos, os frutos foram colhidos em diferentes épocas, então encontramos sementes onde o embrião não estava totalmente formado e outras onde alcançaram a máxima qualidade fisiológica, comprovada por meio de testes de germinação”, descreve Shara, que credita como eficiente para o estudo de maturação fisiológica de sementes de tomate o método de análise das imagens por meio de raio X.
Ela chama a atenção para o fato de o raio X envolver um teste de germinação complementar à RAS (Regra para Análise de Sementes), do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA), obrigatória. Conforme a agrônoma, a técnica é promissora para os estudos de qualidade de diversas espécies.
Os trabalhos em torno dessa avaliação tiveram como base o projeto “Estudo de alterações fisiológicas, bioquímicas e moleculares em sementes de tomate: implicações no estabelecimento de sistemas eficientes de produção de cultivares híbridas”, desenvolvido pelo pesquisador Warley Nascimento.
A proposta virou tese de doutorado da agrônoma Shara Borges, da área de Produção Sustentável da Universidade de Brasília (UnB) e orientanda de Nascimento. Segundo ele, que assumiu em janeiro último a chefia-geral da Unidade da Embrapa, o foco no tomate deveu-se à importância econômica da hortaliça dentro da cadeia produtiva, “e os resultados positivos dos testes, que por sua vez validam a escolha do tema como tese de doutorado, sugerem um reconhecimento da sua relevância para a produção de sementes”.
Para a agrônoma, as principais vantagens da técnica referem-se à aceleração do processo de germinação e ao dimensionamento do estádio de maturação da semente, determinante para o sucesso, ou não, da germinação. “O teste de germinação de tomate leva cerca de 14 dias para apresentar resultados, e a partir do uso do raio X o tempo para avaliação da qualidade do lote de sementes é reduzido e sua análise pode predizer a performance das sementes por meio da morfologia do embrião, permitindo assim a seleção de sementes de alta qualidade, explica Shara.
PROCESSO
O processo segue etapas, de acordo com a agrônoma: de um lote de sementes, é tirada uma amostra que é submetida à técnica de raio X e, dependendo de como estará a estrutura interna morfológica daquele embrião, será possível identificar as características de germinação, assim como a melhor época para colher as sementes.
Nesse caso, foi verificado que quando o embrião não apresenta anormalidade, a planta germinada também não apresenta problemas de vigor. O contrário também foi correlacionado – um embrião identificado com anormalidade não vai gerar uma plântula vigorosa. “No caso dos nossos experimentos, os frutos foram colhidos em diferentes épocas, então encontramos sementes onde o embrião não estava totalmente formado e outras onde alcançaram a máxima qualidade fisiológica, comprovada por meio de testes de germinação”, descreve Shara, que credita como eficiente para o estudo de maturação fisiológica de sementes de tomate o método de análise das imagens por meio de raio X.
Ela chama a atenção para o fato de o raio X envolver um teste de germinação complementar à RAS (Regra para Análise de Sementes), do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA), obrigatória. Conforme a agrônoma, a técnica é promissora para os estudos de qualidade de diversas espécies.
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Ajude o nosso Blog.