Irrigação inteligente é tema de discussão na Bahia Farm Show
André Torre Neto em experimento no município de Camilla, na Geórgia (EUA), onde fez mais um pós-doctor no tema irrigação.
A
coleta de dados ambientais e os sistemas de monitoramento e controle no
campo agrícola por rede de sensores sem fio estão na pauta da 13ª
edição da Bahia Farm Show, em Luis Eduardo Magalhães (BA). O tema será
abordado pelo pesquisador da Embrapa Instrumentação (São Carlos, SP),
André Torre Neto, no dia 31, a partir das 9 horas, no auditório Pavilhão
Coberto.
Conduzindo pesquisas em automação de irrigação há cerca de 20 anos e com dois pós-doutorados na área, um na Universidade da Flórida e outro na Universidade da Georgia, ambas nos Estados Unidos, o engenheiro elétrico André Torre Neto, formado pela Universidade de São Paulo (USP), desenvolveu e tem trabalhado com aperfeiçoamentos de uma plataforma com dispositivos sensores e atuadores inteligentes, que são interligados por meio de rede sem fio.
A tecnologia segue o conceito do que hoje é denominado Internet das Coisas (Internet of Things, IoT, em Inglês).
O sistema pode permitir que o agricultor tenha acesso remoto ao sistema de irrigação, mapas de umidade do solo e dados climatológicos, tudo em tempo real, auxiliando-o no manejo da irrigação por zonas de manejo, segundo o conceito da agricultura de precisão.
A plataforma é empregada atualmente para automação do primeiro experimento FACE (Free Air Carbon-dioxide Enrichment, FACE) da América Latina com a finalidade de avaliar os efeitos do aumento da concentração de CO2 sobre a cultura do Café. O experimento está instalado em área de sete hectares de café da Embrapa Meio Ambiente, em Jaguariúna (SP).
Comparado aos projetos existentes, a implantação do FACE brasileiro inova com a utilização da tecnologia de rede de sensores sem fio, cuja instrumentação necessária não era disponível comercialmente quando o projeto teve início em 2009. Torre Neto conta que o jeito foi, então, adquirir sensores e atuadores convencionais e módulos de comunicação sem fio para desenvolver um circuito de interface para propósito geral, a fim de se produzir os dispositivos de rede sem fio.
Com a instrumentação desenvolvida é possível monitorar e coletar dados da concentração do CO2, temperatura e umidade do ar e do solo, de precipitação, de radiação solar global e fotossinteticamente ativa, e de velocidade e direção do vento.
“Os dispositivos sensores e atuadores da rede comunicam-se através de enlaces de rádio de curta distância entre si e também com entidades de maior capacidade computacional, também estabelecidas no campo, denominadas estações de campo (EC). As ECs são a porta de entrada (Gateway, em Inglês) para a Internet, por onde os dados seguem para os serviços de nuvem e WEB”, explica.
Conduzindo pesquisas em automação de irrigação há cerca de 20 anos e com dois pós-doutorados na área, um na Universidade da Flórida e outro na Universidade da Georgia, ambas nos Estados Unidos, o engenheiro elétrico André Torre Neto, formado pela Universidade de São Paulo (USP), desenvolveu e tem trabalhado com aperfeiçoamentos de uma plataforma com dispositivos sensores e atuadores inteligentes, que são interligados por meio de rede sem fio.
A tecnologia segue o conceito do que hoje é denominado Internet das Coisas (Internet of Things, IoT, em Inglês).
O sistema pode permitir que o agricultor tenha acesso remoto ao sistema de irrigação, mapas de umidade do solo e dados climatológicos, tudo em tempo real, auxiliando-o no manejo da irrigação por zonas de manejo, segundo o conceito da agricultura de precisão.
A plataforma é empregada atualmente para automação do primeiro experimento FACE (Free Air Carbon-dioxide Enrichment, FACE) da América Latina com a finalidade de avaliar os efeitos do aumento da concentração de CO2 sobre a cultura do Café. O experimento está instalado em área de sete hectares de café da Embrapa Meio Ambiente, em Jaguariúna (SP).
Comparado aos projetos existentes, a implantação do FACE brasileiro inova com a utilização da tecnologia de rede de sensores sem fio, cuja instrumentação necessária não era disponível comercialmente quando o projeto teve início em 2009. Torre Neto conta que o jeito foi, então, adquirir sensores e atuadores convencionais e módulos de comunicação sem fio para desenvolver um circuito de interface para propósito geral, a fim de se produzir os dispositivos de rede sem fio.
Com a instrumentação desenvolvida é possível monitorar e coletar dados da concentração do CO2, temperatura e umidade do ar e do solo, de precipitação, de radiação solar global e fotossinteticamente ativa, e de velocidade e direção do vento.
“Os dispositivos sensores e atuadores da rede comunicam-se através de enlaces de rádio de curta distância entre si e também com entidades de maior capacidade computacional, também estabelecidas no campo, denominadas estações de campo (EC). As ECs são a porta de entrada (Gateway, em Inglês) para a Internet, por onde os dados seguem para os serviços de nuvem e WEB”, explica.
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Ajude o nosso Blog.