Boi
Nutrição bovina precisa de tecnologia, para que o Brasil possa alimentar o mundo.
Atualmente, em média, 25% da carne comercializada para abastecer o mercado mundial é brasileira
As previsões de
estudos realizados pela FAO - organização das Nações Unidas para
alimentação e agricultura, indicam a necessidade extrema de produzir
alimentos para suprir o crescente aumento da população mundial, que em
2040 deverá atingir 9 bilhões de pessoas. Não há como abastecer o mundo
sem pensar em carne do Brasil, o que exigirá dos produtores brasileiros
profissionalismo e somente com uso de tecnologias práticas e
economicamente viáveis, esse crescimento sustentável da pecuária
brasileira será possível. Atualmente, em média, 25% da carne
comercializada para abastecer o mercado mundial é brasileira. Em 2040,
deverá ser cerca de 60%.
Para atender a essas necessidades do
produtor, o Grupo Matsuda desenvolveu mais de 120 formulações
específicas de suplementos minerais, proteicos e energéticos para
bovinos de corte e de leite, equinos, ovinos, caprinos e bubalinos. São
formulações que atendem desde a cria, recria, engorda, confinamento,
semi confinamento e creep-feeding, conforme as estações do ano. Toda
essa linha integra seu Programa Desempenho Máximo, um protocolo de
manejo nutricional, desenvolvido pelo Departamento Técnico de Nutrição
Animal da empresa, com o objetivo de facilitar o emprego das diversas
formulações de suplementos minerais, energéticos e proteicos pelo
pecuarista, para que ele obtenha o máximo de resultado possível, dentro
de sua propriedade, seja ele produtor de bezerro, de carne, de leite a
pasto ou em confinamento, independente do seu sistema de produção ou
nível tecnológico adotado em sua propriedade.
Para o
médico veterinário Marco Antônio Finardi, do Departamento Técnico de
Nutrição Animal do Grupo Matsuda, “a pastagem, sozinha, não consegue
suprir 100% das necessidades de minerais que o metabolismo dos animais
exige. E na seca, os níveis de proteína do pasto não suprem o mínimo
necessário, que é de 7% de proteína bruta, para o rúmen funcionar
corretamente”. Segundo o técnico, “as forragens tropicais utilizadas no
Brasil apresentam desbalanços e grandes oscilações nutricionais,
digestibilidade razoável e minerais em quantidades insatisfatórias para o
total atendimento da demanda animal. Por melhor que seja o manejo da
pastagem, o teor de nutrientes do capim é insuficiente para o perfeito
desenvolvimento do rebanho e a complementação da dieta dos animais exige
o fornecimento adicional de macro e micro minerais, além de proteína,
energia e vitaminas em determinadas épocas do ano”.
É nesse contexto, segundo Finardi, que
se insere “o conceito de suplementação mineral, que visa, por definição,
adicionar à dieta dos animais os minerais deficientes nas forrageiras.
Quem busca produtividade e rentabilidade na pecuária não pode deixar de
fornecer minerais, seja na seca ou na época das águas”. O técnico
considera importa lembrar também “que ocorrem oscilações nutricionais no
período de seca, sendo que isto também ocorre no período de águas,
época que associamos a um pasto com todos os nutrientes essenciais para
produção. Desta forma, através de formulações específicas para cada
época do ano é possível que complementemos todos os minerais essenciais,
mas também outros nutrientes que podem encontrar-se como limitantes e
desta forma, aumentar o aporte destes nutrientes para que se consiga
alcançar o desempenho máximo”.
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