segunda-feira, 29 de maio de 2017


Boi

Nutrição bovina precisa de tecnologia, para que o Brasil possa alimentar o mundo.

Atualmente, em média, 25% da carne comercializada para abastecer o mercado mundial é brasileira

     
As previsões de estudos realizados pela FAO - organização das Nações Unidas para alimentação e agricultura, indicam a necessidade extrema de produzir alimentos para suprir o crescente aumento da população mundial, que em 2040 deverá atingir 9 bilhões de pessoas. Não há como abastecer o mundo sem pensar em carne do Brasil, o que exigirá dos produtores brasileiros profissionalismo e somente com uso de tecnologias práticas e economicamente viáveis, esse crescimento sustentável da pecuária brasileira será possível. Atualmente, em média, 25% da carne comercializada para abastecer o mercado mundial é brasileira. Em 2040, deverá ser cerca de 60%.

Para atender a essas necessidades do produtor, o Grupo Matsuda desenvolveu mais de 120 formulações específicas de suplementos minerais, proteicos e energéticos para bovinos de corte e de leite, equinos, ovinos, caprinos e bubalinos. São formulações que atendem desde a cria, recria, engorda, confinamento, semi confinamento e creep-feeding, conforme as estações do ano. Toda essa linha integra seu Programa Desempenho Máximo, um protocolo de manejo nutricional, desenvolvido pelo Departamento Técnico de Nutrição Animal da empresa, com o objetivo de facilitar o emprego das diversas formulações de suplementos minerais, energéticos e proteicos pelo pecuarista, para que ele obtenha o máximo de resultado possível, dentro de sua propriedade, seja ele produtor de bezerro, de carne, de leite a pasto ou em confinamento, independente do seu sistema de produção ou nível tecnológico adotado em sua propriedade.

Para o médico veterinário Marco Antônio Finardi, do Departamento Técnico de Nutrição Animal do Grupo Matsuda, “a pastagem, sozinha, não consegue suprir 100% das necessidades de minerais que o metabolismo dos animais exige. E na seca, os níveis de proteína do pasto não suprem o mínimo necessário, que é de 7% de proteína bruta, para o rúmen funcionar corretamente”. Segundo o técnico, “as forragens tropicais utilizadas no Brasil apresentam desbalanços e grandes oscilações nutricionais, digestibilidade razoável e minerais em quantidades insatisfatórias para o total atendimento da demanda animal. Por melhor que seja o manejo da pastagem, o teor de nutrientes do capim é insuficiente para o perfeito desenvolvimento do rebanho e a complementação da dieta dos animais exige o fornecimento adicional de macro e micro minerais, além de proteína, energia e vitaminas em determinadas épocas do ano”.

É nesse contexto, segundo Finardi, que se insere “o conceito de suplementação mineral, que visa, por definição, adicionar à dieta dos animais os minerais deficientes nas forrageiras. Quem busca produtividade e rentabilidade na pecuária não pode deixar de fornecer minerais, seja na seca ou na época das águas”. O técnico considera importa lembrar também “que ocorrem oscilações nutricionais no período de seca, sendo que isto também ocorre no período de águas, época que associamos a um pasto com todos os nutrientes essenciais para produção. Desta forma, através de formulações específicas para cada época do ano é possível que complementemos todos os minerais essenciais, mas também outros nutrientes que podem encontrar-se como limitantes e desta forma, aumentar o aporte destes nutrientes para que se consiga alcançar o desempenho máximo”. 

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