Órgãos internacionais alertam sobre impacto da oferta de água nas economias locais
Dia Mundial da Água
Estudo
do Banco Mundial destaca que crescimento econômico dos países é
altamente dependente da água, enquanto a ONU indica impacto sobre
geração de empregos
Além dos custos
sociais, a escassez de água, agravada pelo aquecimento global, deve
reduzir em 6% o Produto Interno Bruto (PIB) de algumas regiões no mundo,
como Ásia e África, até 2050. É o que aponta um estudo do Banco Mundial divulgado no ano passado sobre o tema.
O órgão alerta que a gestão mais eficiente desse recurso é necessária para neutralizar os efeitos da redução de oferta de água doce. Quando os governos respondem à escassez de água aumentando a eficiência e alocando até 25% da água para usos mais valorizados, como práticas agrícolas mais eficientes, as perdas diminuem drasticamente e algumas regiões podem até desaparecer.
Contudo, o documento ressalta que o crescimento econômico dos países é altamente dependente da água, imprescindível para a produção. Por isso, o Banco Mundial alertou que a queda na oferta do recurso será traduzido em desaceleração econômica.
Desde 1980, a captação de água doce tem aumentado cerca de 1% ao ano, sobretudo em países emergentes, o que reduz a oferta de água no planeta.
Os impactos dessa diminuição devem se refletir sobretudo na alimentação, energia, sistemas urbanos e ambientais. Os dados do órgão apontam que a competição pelo uso da água doce por esses setores deve reduzir a disponibilidade do recurso em dois terços até 2050, na comparação com a oferta de 2015.
Emprego
A disponibilidade de recursos hídricos tem impacto direto, também, em outros setores como o emprego, uma vez que 42% da força de trabalho mundial está empregada em oito setores dependentes de recursos hídricos e naturais: agricultura, silvicultura, pesca, energia, manufatura com uso intensivo de recursos, reciclagem, construção e transporte. Os dados são de outro estudo da ONU, publicado pela Unesco.
A escassez desse recursos põe em risco não só o abastecimento da população, mas também o crescimento econômico. A redução no fornecimento de água acaba levando à queda também nos 1,4 bilhão de postos de trabalho que dependem da água para serem ofertados.
De acordo com o relatório, a falta de água vai limitar o crescimento econômico e a geração de empregos nos próximos anos. A ONU alertou ainda que os investimentos na manutenção de recursos hídricos são imprescindíveis para garantir o crescimento das economias.
A organização aponta que a inovação tecnológica é uma das estratégias para melhorar a gestão da água de modo a beneficiar a economia e garantir o bem-estar da população. Uma alternativa é o tratamento de fontes não convencionais de água, que incluem o reaproveitamento da chuva, reciclagem da água e uso do recurso em poços para garantir que o recurso esteja disponível para a população.
Fonte: Portal Brasil
O órgão alerta que a gestão mais eficiente desse recurso é necessária para neutralizar os efeitos da redução de oferta de água doce. Quando os governos respondem à escassez de água aumentando a eficiência e alocando até 25% da água para usos mais valorizados, como práticas agrícolas mais eficientes, as perdas diminuem drasticamente e algumas regiões podem até desaparecer.
Contudo, o documento ressalta que o crescimento econômico dos países é altamente dependente da água, imprescindível para a produção. Por isso, o Banco Mundial alertou que a queda na oferta do recurso será traduzido em desaceleração econômica.
Desde 1980, a captação de água doce tem aumentado cerca de 1% ao ano, sobretudo em países emergentes, o que reduz a oferta de água no planeta.
Os impactos dessa diminuição devem se refletir sobretudo na alimentação, energia, sistemas urbanos e ambientais. Os dados do órgão apontam que a competição pelo uso da água doce por esses setores deve reduzir a disponibilidade do recurso em dois terços até 2050, na comparação com a oferta de 2015.
Emprego
A disponibilidade de recursos hídricos tem impacto direto, também, em outros setores como o emprego, uma vez que 42% da força de trabalho mundial está empregada em oito setores dependentes de recursos hídricos e naturais: agricultura, silvicultura, pesca, energia, manufatura com uso intensivo de recursos, reciclagem, construção e transporte. Os dados são de outro estudo da ONU, publicado pela Unesco.
A escassez desse recursos põe em risco não só o abastecimento da população, mas também o crescimento econômico. A redução no fornecimento de água acaba levando à queda também nos 1,4 bilhão de postos de trabalho que dependem da água para serem ofertados.
De acordo com o relatório, a falta de água vai limitar o crescimento econômico e a geração de empregos nos próximos anos. A ONU alertou ainda que os investimentos na manutenção de recursos hídricos são imprescindíveis para garantir o crescimento das economias.
A organização aponta que a inovação tecnológica é uma das estratégias para melhorar a gestão da água de modo a beneficiar a economia e garantir o bem-estar da população. Uma alternativa é o tratamento de fontes não convencionais de água, que incluem o reaproveitamento da chuva, reciclagem da água e uso do recurso em poços para garantir que o recurso esteja disponível para a população.
Fonte: Portal Brasil
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