Análise Semanal do Mercado do Milho
As cotações do milho igualmente
cederam no dia 09/11 puxadas pela eleição de Donald Trump e pelo
relatório de oferta e demanda do USDA, anunciado neste mesmo dia. Assim,
o fechamento no dia 09/11 ficou em US$ 3,40/bushel, melhorando um pouco
nesta quinta-feira (10), quando passou a US$ 3,43/bushel, contra US$
3,48 na semana anterior.
A eleição de Trump foi negativa para os mercados já que os mesmos apostavam em Clinton para presidente dos EUA. Já o relatório do USA indicou uma safra de milho ainda maior nos EUA, com a mesma atingindo a 386,9 milhões de toneladas (recorde histórico igualmente), enquanto os estoques finais estadunidenses foram elevados para 61,06 milhões de toneladas ao final do ano 2016/17. Com isso os preços médios aos produtores dos EUA ficaram indicados entre US$ 3,00 e US$ 3,60/bushel para 2016/17.
Em termos mundiais, a produção foi elevada para 1,03 bilhão de toneladas, com estoques finais em 218,2 milhões de toneladas. A produção brasileira seria de 83,5 milhões e a da Argentina de 36,5 milhões de toneladas. O Brasil exportaria 25,5 milhões de toneladas no ano comercial considerado.
O fato é que o mercado, com a eleição de Trump, espera um retrocesso na política econômica dos EUA, o que atrasaria a recuperação do país.
Outro fator que está pesando sobre o mercado é o clima na América do Sul. Por enquanto, apesar de problemas pontuais, como o excesso de chuvas na Argentina, o qual vem atrasando o plantio do cereal, no geral as condições são favoráveis para a nova safra de verão local.
Ao mesmo, as exportações estadunidenses de milho, que haviam sido boas na semana anterior, atingindo a 1,4 milhão de toneladas, voltaram a recuar na semana posterior, ficando em apenas 889.600 toneladas. É pouco para um mercado que apresenta preços baixos e reduzida pressão da concorrência brasileira.
Nestas condições gerais, não há, por enquanto, fatores altistas para o milho em Chicago. Especialmente porque a colheita do milho nos EUA já chegou a 86% da área no dia 06/11, contra a média histórica de 85% para o período, estando praticamente consolidada.
Por sua vez, a tonelada de milho para exportação fechou a semana valendo US$ 172,00 na Argentina e US$ 131,50 no Paraguai.
Já no Brasil o quadro de baixos preços acabou se consolidando neste início de novembro. Há forte pressão de venda em São Paulo, especialmente das tradings que não estão conseguindo exportar o produto, enquanto a demanda continua lenta e bem abastecida na maioria das localidades. A safrinha de 2017 está se balizando entre R$ 33,00 e R$ 34,00/saco, fato que poderá levar a uma redução na área semeada no próximo ano.
Nesse contexto, a Sorocabana paulista praticou preços entre R$ 35,00 e R$ 35,50/saco nesta semana, enquanto o referencial Campinas recuou para R$ 39,00/saco CIF disponível.
As exportações na primeira semana de novembro ficaram em apenas 70.800 toneladas, havendo programação de 1,36 milhão de toneladas a serem exportadas no mês. Por sua vez, as importações de outubro alcançaram a 495.000 toneladas, acumulando no ano um total de 1,9 milhão de toneladas, sendo 900.000 da Argentina e 1,0 milhão de toneladas do Paraguai. Com isso, os custos internos hoje estão abaixo do preço de importação (cf. Safras & Mercado).
Em síntese, o momento do mercado do milho é ruim e não se resolverá enquanto a pressão de venda, associada a importações importantes e exportações muito baixas, continuar.
Nesse contexto, a média gaúcha no balcão fechou a semana em R$ 40,05/saco, enquanto os lotes recuaram para R$ 40,00/saco na maioria das praças do Rio Grande do Sul. Nas demais localidades brasileiras, o preço do milho oscilou entre R$ 25,00/saco em Sapezal (MT) e R$ 38,50/saco em Videira (SC).
Enfim, no Centro-Sul brasileiro, até o dia 04/11, o plantio da nova safra de milho de verão chegava a 75% do total, sendo 96% no Rio Grande do Sul.
A eleição de Trump foi negativa para os mercados já que os mesmos apostavam em Clinton para presidente dos EUA. Já o relatório do USA indicou uma safra de milho ainda maior nos EUA, com a mesma atingindo a 386,9 milhões de toneladas (recorde histórico igualmente), enquanto os estoques finais estadunidenses foram elevados para 61,06 milhões de toneladas ao final do ano 2016/17. Com isso os preços médios aos produtores dos EUA ficaram indicados entre US$ 3,00 e US$ 3,60/bushel para 2016/17.
Em termos mundiais, a produção foi elevada para 1,03 bilhão de toneladas, com estoques finais em 218,2 milhões de toneladas. A produção brasileira seria de 83,5 milhões e a da Argentina de 36,5 milhões de toneladas. O Brasil exportaria 25,5 milhões de toneladas no ano comercial considerado.
O fato é que o mercado, com a eleição de Trump, espera um retrocesso na política econômica dos EUA, o que atrasaria a recuperação do país.
Outro fator que está pesando sobre o mercado é o clima na América do Sul. Por enquanto, apesar de problemas pontuais, como o excesso de chuvas na Argentina, o qual vem atrasando o plantio do cereal, no geral as condições são favoráveis para a nova safra de verão local.
Ao mesmo, as exportações estadunidenses de milho, que haviam sido boas na semana anterior, atingindo a 1,4 milhão de toneladas, voltaram a recuar na semana posterior, ficando em apenas 889.600 toneladas. É pouco para um mercado que apresenta preços baixos e reduzida pressão da concorrência brasileira.
Nestas condições gerais, não há, por enquanto, fatores altistas para o milho em Chicago. Especialmente porque a colheita do milho nos EUA já chegou a 86% da área no dia 06/11, contra a média histórica de 85% para o período, estando praticamente consolidada.
Por sua vez, a tonelada de milho para exportação fechou a semana valendo US$ 172,00 na Argentina e US$ 131,50 no Paraguai.
Já no Brasil o quadro de baixos preços acabou se consolidando neste início de novembro. Há forte pressão de venda em São Paulo, especialmente das tradings que não estão conseguindo exportar o produto, enquanto a demanda continua lenta e bem abastecida na maioria das localidades. A safrinha de 2017 está se balizando entre R$ 33,00 e R$ 34,00/saco, fato que poderá levar a uma redução na área semeada no próximo ano.
Nesse contexto, a Sorocabana paulista praticou preços entre R$ 35,00 e R$ 35,50/saco nesta semana, enquanto o referencial Campinas recuou para R$ 39,00/saco CIF disponível.
As exportações na primeira semana de novembro ficaram em apenas 70.800 toneladas, havendo programação de 1,36 milhão de toneladas a serem exportadas no mês. Por sua vez, as importações de outubro alcançaram a 495.000 toneladas, acumulando no ano um total de 1,9 milhão de toneladas, sendo 900.000 da Argentina e 1,0 milhão de toneladas do Paraguai. Com isso, os custos internos hoje estão abaixo do preço de importação (cf. Safras & Mercado).
Em síntese, o momento do mercado do milho é ruim e não se resolverá enquanto a pressão de venda, associada a importações importantes e exportações muito baixas, continuar.
Nesse contexto, a média gaúcha no balcão fechou a semana em R$ 40,05/saco, enquanto os lotes recuaram para R$ 40,00/saco na maioria das praças do Rio Grande do Sul. Nas demais localidades brasileiras, o preço do milho oscilou entre R$ 25,00/saco em Sapezal (MT) e R$ 38,50/saco em Videira (SC).
Enfim, no Centro-Sul brasileiro, até o dia 04/11, o plantio da nova safra de milho de verão chegava a 75% do total, sendo 96% no Rio Grande do Sul.
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