Análise Semanal do Mercado do Milho
As cotações do milho pouco se
alteraram durante esta semana em Chicago, tendo fechado o dia 03/11 em
US$ 3,48/bushel, para o primeiro mês cotado, contra US$ 3,57 uma semana
antes. A estabilidade nos preços deste mercado tem sido a tônica desde o
início de outubro. A média de outubro ficou em US$ 3,47/bushel, contra
US$ 3,29 em setembro.
Dito isso, o mercado espera o relatório de oferta e demanda do USDA, previsto para o dia 09/11, para ver se o volume superior a 380 milhões de toneladas será confirmado para os EUA. Um volume desta envergadura significaria estoques finais importantes, mesmo com as boas exportações ocorrendo.
As exportações semanais dos EUA, em milho, ficaram um pouco abaixo do esperado pelo mercado, chegando a 799.300 toneladas na semana encerrada em 20/10. O volume ficou 29% abaixo da média das quatro semanas anteriores. O México foi o maior comprador com 545.200 toneladas. O mercado esperava um total entre 800.000 e 1,5 milhão de toneladas. E isso que o milho estadunidense continua muito competitivo no mercado internacional, freando quedas maiores em Chicago.
A colheita do cereal nos EUA alcançou a 75% da área no dia 30/10 e caminha para um novo recorde histórico.
Mais para o final da semana o componente político veio atingir o mercado das commodities. A melhoria do candidato Trump nas pesquisas eleitorais, acusando um empate técnico com a candidata Clinton, preferida do setor financeiro e do mercado em geral, assustou aos operadores e houve retração nos negócios. Com isso os especuladores e investidores (Fundos) saíram dos mercados provocando baixa nas cotações. Como o resultado final das eleições estadunidenses se dará apenas em 08/11 à noite, até lá o mercado apresentará muitas instabilidades e dúvidas em relação ao futuro político da economia dos EUA.
Somou-se a isso o retorno das chuvas na América do Sul, indicando um plantio dentro da normalidade na região.
Em princípio, Chicago estaria um tanto sobrecomprado fato que levaria a um movimento de vendas logo adiante, pressionando para baixo os preços.
Na Argentina e no Paraguai a tonelada FOB para exportação fechou a semana em US$ 175,00 e US$ 134,00 respectivamente.
Já no mercado brasileiro houve poucas novidades nesta semana mais curta devido ao feriado de Finados. A indicação de oferta na Sorocabana paulista iniciou a semana entre R$ 36,00 e R$ 37,00/saco, enquanto o referencial Campinas se sustenta entre R$ 39,50 e R$ 40,00/saco CIF no disponível.
O balcão gaúcho fechou a semana na média de R$ 40,24/saco, enquanto os lotes ficaram em R$ 44,00/saco. Nas demais praças nacionais os lotes giraram entre R$ 26,00/saco em Sapezal (MT) e R$ 43,00/saco em Videira e Campos Novos (SC).
Vale destacar que, mesmo o foco sendo desocupar armazéns para a nova safra, o que leva a aumento na oferta de milho, parece que o espaço para novas baixas no valor do cereal estaria terminando no momento. Todavia, um componente que preocupa é a baixa exportação do cereal, cujos preços estão inferiores aos pagos no mercado interno.
Neste sentido, as exportações de outubro teriam ficado em apenas 1,1 milhão de toneladas, havendo 1,0 milhão de toneladas programadas para novembro. No acumulado do ano as indicações via embarques de navios dão conta de um total exportado de 12,8 milhões de toneladas, confirmando as baixas vendas externas. Isso poderá elevar os estoques nacionais, segurando ou mesmo derrubando os preços no futuro, caso a safra de verão venha a ser normal.
Em São Paulo, muitos compradores estariam mal posicionados em estoques, podendo elevar a demanda nas próximas semanas, dando sustentação aos preços no curto prazo. Vale destacar que há muitas incertezas quanto ao abastecimento brasileiro em milho no primeiro semestre de 2017, fato que pode reverter a lógica de preços mais baixos, especialmente se houver frustração na safra de verão. Mais no longo prazo, nota-se que para setembro/17 (safrinha) os preços já estão alinhados aos do porto (mais baixos), conforme Safras & Mercado.
Enfim, o plantio da safra de verão de milho, até o dia 28/10, chegava a 70% no Brasil, com 93% no Rio Grande do Sul, 94% no Paraná, 87% em Santa Catarina, 52% em São Paulo, 36% em Mato Grosso do Sul, 48% em Minas Gerais, 28% em Goiás e 25% no Mato Grosso.
Dito isso, o mercado espera o relatório de oferta e demanda do USDA, previsto para o dia 09/11, para ver se o volume superior a 380 milhões de toneladas será confirmado para os EUA. Um volume desta envergadura significaria estoques finais importantes, mesmo com as boas exportações ocorrendo.
As exportações semanais dos EUA, em milho, ficaram um pouco abaixo do esperado pelo mercado, chegando a 799.300 toneladas na semana encerrada em 20/10. O volume ficou 29% abaixo da média das quatro semanas anteriores. O México foi o maior comprador com 545.200 toneladas. O mercado esperava um total entre 800.000 e 1,5 milhão de toneladas. E isso que o milho estadunidense continua muito competitivo no mercado internacional, freando quedas maiores em Chicago.
A colheita do cereal nos EUA alcançou a 75% da área no dia 30/10 e caminha para um novo recorde histórico.
Mais para o final da semana o componente político veio atingir o mercado das commodities. A melhoria do candidato Trump nas pesquisas eleitorais, acusando um empate técnico com a candidata Clinton, preferida do setor financeiro e do mercado em geral, assustou aos operadores e houve retração nos negócios. Com isso os especuladores e investidores (Fundos) saíram dos mercados provocando baixa nas cotações. Como o resultado final das eleições estadunidenses se dará apenas em 08/11 à noite, até lá o mercado apresentará muitas instabilidades e dúvidas em relação ao futuro político da economia dos EUA.
Somou-se a isso o retorno das chuvas na América do Sul, indicando um plantio dentro da normalidade na região.
Em princípio, Chicago estaria um tanto sobrecomprado fato que levaria a um movimento de vendas logo adiante, pressionando para baixo os preços.
Na Argentina e no Paraguai a tonelada FOB para exportação fechou a semana em US$ 175,00 e US$ 134,00 respectivamente.
Já no mercado brasileiro houve poucas novidades nesta semana mais curta devido ao feriado de Finados. A indicação de oferta na Sorocabana paulista iniciou a semana entre R$ 36,00 e R$ 37,00/saco, enquanto o referencial Campinas se sustenta entre R$ 39,50 e R$ 40,00/saco CIF no disponível.
O balcão gaúcho fechou a semana na média de R$ 40,24/saco, enquanto os lotes ficaram em R$ 44,00/saco. Nas demais praças nacionais os lotes giraram entre R$ 26,00/saco em Sapezal (MT) e R$ 43,00/saco em Videira e Campos Novos (SC).
Vale destacar que, mesmo o foco sendo desocupar armazéns para a nova safra, o que leva a aumento na oferta de milho, parece que o espaço para novas baixas no valor do cereal estaria terminando no momento. Todavia, um componente que preocupa é a baixa exportação do cereal, cujos preços estão inferiores aos pagos no mercado interno.
Neste sentido, as exportações de outubro teriam ficado em apenas 1,1 milhão de toneladas, havendo 1,0 milhão de toneladas programadas para novembro. No acumulado do ano as indicações via embarques de navios dão conta de um total exportado de 12,8 milhões de toneladas, confirmando as baixas vendas externas. Isso poderá elevar os estoques nacionais, segurando ou mesmo derrubando os preços no futuro, caso a safra de verão venha a ser normal.
Em São Paulo, muitos compradores estariam mal posicionados em estoques, podendo elevar a demanda nas próximas semanas, dando sustentação aos preços no curto prazo. Vale destacar que há muitas incertezas quanto ao abastecimento brasileiro em milho no primeiro semestre de 2017, fato que pode reverter a lógica de preços mais baixos, especialmente se houver frustração na safra de verão. Mais no longo prazo, nota-se que para setembro/17 (safrinha) os preços já estão alinhados aos do porto (mais baixos), conforme Safras & Mercado.
Enfim, o plantio da safra de verão de milho, até o dia 28/10, chegava a 70% no Brasil, com 93% no Rio Grande do Sul, 94% no Paraná, 87% em Santa Catarina, 52% em São Paulo, 36% em Mato Grosso do Sul, 48% em Minas Gerais, 28% em Goiás e 25% no Mato Grosso.
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