O novo
governador do Rio Grande do Norte (RN), Robinson Faria (PSD), assumiu
seu posto com muitos obstáculos pela frente. Praticamente tudo no RN é
prioridade: saúde, educação, segurança, entre outras demandas da vida
social. No entanto, é na área econômica que se encontram os maiores
desafios. O nosso estado vem enfrentando dificuldades em vários
segmentos produtivos e é preciso gerar empregos, ampliar as exportações e
melhorar a arrecadação de impostos visando garantir o funcionamento
adequado da máquina pública. Nessa perspectiva, cada uma das 19
microrregiões que formam o espaço estadual tem um papel particular a
desempenhar, mas, entre elas, sem dúvida, é a microrregião do Vale do
Açu àquela que pode contribuir mais rapidamente para o crescimento da
economia potiguar.
É consenso
no meio acadêmico e governamental que o Vale do Açu se apresenta como
uma das localidades do RN com maior potencial para atividades produtivas
ligadas ao agronegócio, tanto patronal, quanto familiar. Detentora da
maior oferta de recursos hídricos do estado, com especial destaque para a
Barragem Engenheiro Armando Ribeiro Gonçalves, e de solos de alta
fertilidade, a região agrega todas as condições naturais necessárias à
realização de projetos na área da fruticultura irrigada e demais setores
da indústria extrativa e de transformação.
Grosso
modo, do ponto de vista geoeconômico, o território açuense se destaca
por ser uma das áreas do semiárido nordestino mais bem provida de
recursos naturais. É rico em água doce, solos de ótima qualidade,
petróleo, gás natural, minerais, ventos (recentemente explorados pela
indústria energética) e outros elementos da biodiversidade. Ademais,
situa-se próximo dos principais centros consumidores do RN e dos estados
vizinhos, o que lhe garante vantagens competitivas capazes de atrair
investidores e pessoas de várias partes do Brasil e do mundo.
Apesar do
seu grande potencial e do sucesso isolado de alguns empreendimentos, a
participação dos municípios do vale açuense na economia potiguar ainda é
relativamente baixa. Conforme o levantamento recente do IBGE, entre
2002 e 2012, a riqueza produzida na região tem oscilado em torno de 4,5%
do Produto Interno Bruto (PIB) estadual. E o que é mais preocupante: a
sua participação neste indicador macroeconômico vem declinando ao longo
do tempo em relação às demais microrregiões potiguares. Enquanto em 2002
os nove municípios do Vale ocupavam conjuntamente o 4º lugar no PIB
norte-rio-grandense, em 2012, eles caíram para a 5ª posição, sendo
superados pelas microrregiões de Natal, Mossoró, Macaíba e Macau.
Mas por
que uma unidade geográfica que concentra tantas vantagens naturais e
locacionais apresenta um desempenho econômico tão modesto e tem perdido
importância relativa no PIB potiguar? Uma parte da explicação para essa
pergunta está associada à desestruturação das atividades produtivas
locais causada pelas enchentes de 2008/2009 e pela grande seca que
atingiu todo o semiárido nos últimos três anos. Todavia, há muitas
evidências de que o desempenho econômico açuense tem sido emperrado
principalmente pela carência de investimentos públicos e privados
capazes de potencializar suas energias produtivas em escala ampliada.
De fato,
basta dizer que parcela significativa do peixe consumido diariamente por
nossa população é proveniente do estado do Ceará porque até agora não
foram instalados nenhum dos 10.000 tanques-rede possíveis de serem
implantados na barragem Armando Ribeiro. Na área de fruticultura, o
Distrito Irrigado Baixo Açu enfrenta dificuldades estruturais e metade
da sua área de 6.000 hectares ainda não foi ocupada desde a criação do
projeto no início da década de 1990. Ademais, as frutas da região
continuam sendo vendidas a atravessadores sem qualquer beneficiamento,
pois faltam, por exemplo, fábricas de doce e suco para agregar valor à
produção. A maioria dos agricultores familiares da região também não
conta com assistência técnica regular ou sistemas de irrigação e os
produtores de manga apresentam dificuldade em exportar a produção e
gerar divisas para o erário público por falta de um Packing House
(galpão padronizado de processamento e embalamento pós-colheita) para
adequar as frutas às exigências do mercado internacional.
Na esfera
industrial, a história se repete. Faz tempo que os ceramistas locais
tentam viabilizar a instalação do gás natural para melhorar a
competividade de suas fábricas e não conseguem obter êxito em seu
pleito. A mineração em Jucurutu e em outras áreas, foi inviabilizada por
problemas de logística e o projeto do terminal graneleiro em Porto do
Mangue caminha a passos lentos sem previsão de implantação. Já a Zona de
Processamento de Exportação (ZPE do Sertão), projeto promissor que
representaria um grande impulso para agregar valor aos produtos
exportados pela economia do RN, praticamente não saiu do papel e corre o
sério risco de ser completamente extinta por falta de apoio
governamental.
Em relação
ao setor de comércio e serviços, por sua vez, o Vale do Açu padece com
um limitado padrão educacional e com a falta de qualificação técnica. Os
índices de desempenho dos estudantes nos exames nacionais de avaliação
ainda estão bem abaixo do recomendado. No Ensino Superior, instituições
públicas importantes como a Universidade do Estado do Rio Grande do
Norte (UERN) apresentam problemas de infraestrutura e faz tempo que não
consegue ampliar a oferta de novos cursos para ajudar na melhoria do
capital humano e na oferta de serviços de qualidade para a população em
geral. O rico patrimônio histórico-cultural e ambiental da localidade,
que poderia ser explorado para impulsionar as atividades ligadas ao
turismo, tem sido dilapidado ano a ano, por falta de regulação, proteção
e investimentos.
Esses e
outros problemas atuam, assim, como fatores bloqueadores das
potencialidades da microrregião em tela. Registre-se que a maioria dos
gargalos mencionados já foi identificada em debates calorosos em
diferentes fóruns e comissões nos últimos 15 anos. O que falta é, então,
vontade política e investimentos público/privados capazes de remover os
fatores que entravam o avanço regional. Isso porque o Vale do Açu é uma
região estratégica para o futuro da economia do RN no curto, médio e
longo prazo. A questão é apenas criar os incentivos necessários para
recolocar a locomotiva nos trilhos. Para tanto, será preciso
planejamento estratégico, eficiência na aplicação dos recursos escassos e
o estabelecimento de um pacto entre o governo estadual, os prefeitos e
os empreendedores privados. É desse pacto pelo desenvolvimento que
depende a expansão da economia açuense, e, por tabela, da combalida
economia norte-rio-grandense.
Matriz de São João Batista, em Açú.
Ponte Felipe Guerra.Entre Itajá e Açú. No rio Açú.
Assu
Assu(ver ortografia) é um
município brasileiro no
interior do
estado do
Rio Grande do Norte, situado na
Região Nordeste do país. Pertence a
microrregião do Vale do Açu e
Mesorregião do Oeste Potiguar, localizando-se a oeste da
capital do estado, distando desta cerca de 214
km. Ocupa uma
área territorial de aproximadamente 1 303,442
km², sendo que 2,4733 km² estão em
perímetro urbano. Sua
população no
censo demográfico de 2010 era de 53.227 habitantes, segundo o
Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística, sendo então o
oitavo mais populoso do estado e primeiro de sua
microrregião.
A sede tem uma temperatura média anual de 26,8 °C e na vegetação do município predomina a
caatinga.
[13] Quanto a frota automobilística, em 2014 foram contabilizados 18 213 veículos. Com 73,95% de seus habitantes vivendo na zona urbana, o município contava em
2009 com 28 estabelecimentos de saúde. O seu
Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) era considerado médio, segundo o
Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD) no ano de 2010. Seu valor era de 0,661, sendo então o
décimo oitavo maior de todo o estado e o 2º de sua microrregião.
O município foi criado por Ordem Régia no dia
22 de julho de
1766, recebendo então o nome de "Vila Nova da Princesa", ganhando foros de
cidade anos depois, no dia
16 de outubro de
1845 através da Lei provincial n.° 124, herdando o nome de "Açu".
[3]
Toponímia
O
nome "Assu" tem origem na "Taba-açu" (que significa "Aldeia Grande"),
então ponto de reunião dos selvagens da região, guerreiros, valentes,
sem lei nem crença religiosa.
De acordo com as
atuais regras de ortografia da língua portuguesa, a grafia correta é
Açu, pois prescreve-se o uso da letra "
ç" para palavras de origem
tupi, bem como não se acentuam oxítonas terminadas em
u
(a exceção de palavras terminadas com u onde esta vogal encontra-se
sozinha na sílaba). Ao longo dos anos, a grafia foi alterada para
Assu e finalmente para
Açu. Esse forma, com a grafia correta, é a utilizada pelos órgãos federais, como o
IBGE, para se referir ao município. Do mesmo vocábulo vem
açuense, que é o natural do município.
História
Até meados do
século XVIII, a terra rica em
lavoura e
pecuária do vale do
rio Açu era habitada pelos
janduís, nome do chefe indígena que se estendeu à
tribo. Nessa época, os portugueses já haviam começado a explorar os potenciais da
região, gerando amplo conflito de interesses com os
índios. O homem branco partia para a criação
bovina, enquanto os janduís consideravam legítima a caça ao
gado.
Devido à intensidade das lutas entre
brancos e índios, um grande conflito, conhecido como a
Guerra dos Bárbaros, marcou a década compreendida entre
1687 a
1697.
Em
1696,
Bernardo Vieira de Melo, então governador da
Capitania do Rio Grande,
colocou-se à frente de uma pequena expedição e fundou à margem esquerda
do rio Açu (ou Piranhas) o Arraial de Nossa Senhora dos Prazeres, ponto
de reforço para a conquista do
sertão. Bernardo Vieira instalou-se com seus soldados no novo
arraial,
iniciando o aldeamento dos índios e assegurando o estabelecimento dos
colonos. Surgiu daí o povoado conhecido como São João Batista da Ribeira
do Céu.
A pecuária pôde retomar seu crescimento ao final dos conflitos,
desenvolvendo-se rapidamente e tornando-se importante atividade
econômica. Nesse período, as oficinas de
carne seca e a
indústria de extração da
cera de
carnaúba representavam a base da
economia da região.
O
município foi criado por Ordem Régia em
22 de julho de
1766. Inicialmente foi denominado de
Vila Nova da Princesa, em homenagem à
princesa Dona
Carlota Joaquina de Bourbon, que se casou com D. João VI em abril de
1785.
A Lei Provincial nº 124, de
16 de outubro de
1845, concedeu à Vila Nova da Princesa foros de
cidade com o nome de Açu. O nome Açu tem origem na expressão
tupi taba-açu, que significa
aldeia grande, uma área de
agrupamento de índios guerreiros da região.
Geografia
O município de Assu está localizado no estado do
Rio Grande do Norte, na
Mesorregião do Oeste Potiguar e
Microrregião do Vale do Açu. Os municípios limítrofes são:
Serra do Mel,
Carnaubais,
Mossoró,
Upanema,
Paraú,
Jucurutu,
São Rafael,
Itajá,
Ipanguaçu,
Afonso Bezerra e
Alto do Rodrigues.
Solo
De acordo com o
IDEMA, predominam dois tipos de solo na área do município:
litólicos eutróficos
e bruno não cálcico. Sua aptidão para a atividade agrícola é regular e
restrita para pastagem natural. Nas áreas correspondentes a bruno não
cálcico, as terras são aptas para culturas especiais de ciclo longo (
algodão arbóreo,
sisal,
caju e
coco). Na parte centro / norte as terras são indicadas para preservação da fauna e flora ou para recreação.
No atual
Sistema Brasileiro de Classificação de Solos são encontrados no município, principalmente os
latossolos,
argissolos,
chernossolos e
neossolos.
Hidrografia
Clima
Assu possui
clima semiárido (
Bsh na
classificação climática de Köppen-Geiger), quente e seco. A temperatura média anual é de 27,1 ºC, sendo janeiro e dezembro os
meses mais quentes, com temperatura média de 27,8 ºC, e julho o mais
frio, com média de 25,5 ºC. O índice pluviométrico é baixo, de
aproximadamente 600 milímetros (mm) anuais, concentrados entre os meses
de fevereiro e maio.
Segundo dados da
Empresa de Pesquisa Agropecuária do Rio Grande do Norte
(EMPARN), referentes ao período entre 2003 e 2013, o maior acumulado já
registrado em 24 horas na zona urbana de Assu foi de 152 milímetros em
19 de fevereiro de 2007.
[18][19] Em um mês o maior volume registrado foi de 323,7 milímetros em abril de 2008.
[Esconder] Dados climatológicos para Assu |
Mês |
Jan |
Fev |
Mar |
Abr |
Mai |
Jun |
Jul |
Ago |
Set |
Out |
Nov |
Dez |
Ano |
Temperatura máxima média (°C) |
33,4 |
32,8 |
32,1 |
31,8 |
31,6 |
31 |
31,1 |
32,2 |
33 |
33,6 |
33,6 |
33,6 |
32,5 |
Temperatura média (°C) |
27,8 |
27,4 |
27 |
26,7 |
26,4 |
25,7 |
25,5 |
25,9 |
26,6 |
27,2 |
27,6 |
27,8 |
26,8 |
Temperatura mínima média (°C) |
22,8 |
22,7 |
22,5 |
22,3 |
21,8 |
21 |
20,5 |
20,4 |
21,1 |
21,7 |
22,1 |
22,5 |
21,8 |
Chuva (mm) |
44,6 |
86,7 |
144,5 |
135,6 |
94,6 |
38,9 |
17,4 |
5,9 |
2,2 |
2,1 |
4,2 |
15,4 |
585,9 |
Fonte: Weatherbase. |
Demografia
Crescimento populacional |
Censo |
Pop. |
|
%± |
1872 |
8 891 |
|
1900 |
8 557 |
|
—
|
1920 |
24 779 |
|
189,6% |
1940 |
23 316 |
|
-5,9% |
1950 |
27 259 |
|
16,9% |
1960 |
26 432 |
|
-3,0% |
1970 |
25 038 |
|
-5,3% |
1980 |
34 398 |
|
37,4% |
1991 |
43 591 |
|
26,7% |
2000 |
47 904 |
|
9,9% |
2010 |
53 227 |
|
11,1% |
Est. 2014 |
56 829 |
[8] |
18,6% |
Fonte: Instituto Brasileiro de
Geografia e Estatística (IBGE)[21][22] |
Em 2010, a população do município foi contada pelo
Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) em 53 227 habitantes. Segundo o
censo
daquele ano, 26 141 habitantes eram homens e 27 086 habitantes
mulheres. Ainda segundo o mesmo censo, 39 359 habitantes viviam na
zona urbana e 13 868 na
zona rural. Já segundo estatísticas divulgadas em 2014, a população municipal era de 56 829 habitantes, sendo o
oitavo mais populoso do estado. Da população total em 2010, 13 610 habitantes (25,57%) tinham menos de
15 anos de idade, 35 897 habitantes (67,44%) tinham de 15 a 64 anos e
3 720 pessoas (6,99%) possuíam mais de 65 anos, sendo que a
esperança de vida ao nascer era de 72,7 anos e a
taxa de fecundidade total por mulher era de 2,5.
Em 2010, a população era composta por 18 737 brancos (35,20%), 4 112
negros (7,73%), 811 amarelos (1,52%), 29 519 pardos (55,46%) e 41
indígenas (0,09%). Considerando-se a
região de nascimento, 52 695 eram nascidos no
Nordeste (99,00%), 10 na
Região Norte (0,02%), 42 no
Centro-Oeste (0,08%), 297 no
Sudeste (0,56%) e 54 no
Sul (0,10%). 50 732 habitantes eram naturais do Rio Grande do Norte (95,31%) e, desse total, 39 664 eram nascidos em Assu (74,52%). Entre os naturais de outras unidades da federação,
São Paulo era o estado com maior presença, com 115 pessoas (0,22%), seguido por
Rio de Janeiro, com 99 residentes (0,19%), e por
Minas Gerais, com 83 habitantes residentes no município (0,16%).
O
Índice de Desenvolvimento Humano Municipal (IDH-M) de Assu é considerado médio pelo Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (
PNUD), sendo que seu valor é de 0,661 (o 2870º maior do Brasil e o
18° maior do Rio Grande do Norte).
Considerando-se apenas o índice de educação o valor é de 0,568, o valor
do índice de longevidade é de 0,795 e o de renda é de 0,641. De 2000 a 2010, a proporção de pessoas com renda domiciliar per capita
de até meio salário mínimo reduziu em 52,7%, e em 2010, 73,8% da
população vivia acima da
linha de pobreza, 14,4% encontrava-se na linha da pobreza e 8,8% estava abaixo e o
coeficiente de Gini, que mede a
desigualdade social, era de 0,539, sendo que 1,00 é o pior número e 0,00 é o melhor. A participação dos 20% da população mais rica da cidade no rendimento
total municipal em 2010 era de 57,5%, ou seja, 15,9 vezes superior à dos
20% mais pobres, que era de 3,6%.
Religião
De acordo com dados do censo de 2010 realizado pelo IBGE, a população municipal está composta por: 41 113
católicos romanos (77,24%), 6 855
evangélicos (12,88%), 3 687
pessoas sem religião (6,93%) e os 2,95% restantes estão divididos entre outras religiões.
[30] O município faz parte da
Diocese de Mossoró e está dividido em um total de 32
paróquias, sendo as
paróquias de
São João Batista e da
Bem Aventurada Lindalva e São Cristóvão integrantes desta.
Economia
Segundo dados do
IBGE, o PIB total de Assu era, em 2012, de R$ 566 268, sendo então o décimo maior do estado.
[32]A economia do município pode ser dividida em três setores diferentes: o
primário, o
secundário e o
terciário.
Destes, o setor que rende mais no produto interno bruto municipal é o
terciário, seguido pelo setor secundário. Enquanto isso, o setor
primário é o que rende menos. A renda
per capita era de R$ 10 480,24. Além disso, 36 405 mil reais são de impostos líquidos a preços correntes.
[11]
Setor primário
Conforme
já dito anteriormente, o setor primário é o menos relevante para a
economia de Assu. De todo o PIB em geral, 319 456 mil reais estão
destinados a este setor. Segundo o
IBGE, em 2013 o município possuía um rebanho de 20 198
bovinos, 12 799
caprinos, 641
equinos, 21 112
ovinos, 967
suínos, 2 423
vacas ordenhadas e 12 221
galináceos. No mesmo ano, o município produziu 2 653 mil litros de
leite, 57 mil dúzias de
ovos de galinha, 508
quilos de
mel de
abelha e, na
aquicultura, 2 416 mil quilos de
tucunaré. Na lavoura permanente, Assu produz
banana,
caju,
coco,
mamão e
manga. Já na lavoura temporária, são produzidos
algodão,
batata-doce,
feijão,
melancia,
melão,
milho e
tomate.
[33]
Setores secundário e terciário
O
setor secundário é o segundo mais relevante para a economia do
município. 198 455 mil reais do PIB municipal são do valor adicionado
bruto da indústria. O setor terciário é o mais relevante para a economia
do município. A prestação de serviços rende 319 456 mil reais ao PIB de
Assu, sendo, portanto, o setor que atualmente é a maior fonte geradora
do PIB municipal. De acordo com o
IBGE,
o município possuía, no ano de 2013, 1 177 unidades locais, sendo 1 152
atuantes e 15 524 trabalhadores, sendo 8 376 do tipo pessoal ocupado
total e 7 148 ocupados assalariados. Salários juntamente com outras
remunerações somavam 97 811 mil reais e o salário médio mensal de todo o
município era de 1,6 salários mínimos, valor semelhante ou igual a
outros municípios da região, como
Ipanguaçu e
Carnaubais.
[11][34]
Frota de veículos
O Assu possui cerca de 4 170
automóveis, 508 caminhões/caminhonetes, 6.963
motocicletas/
motonetas, 115
ônibus/
micro-ônibus. A frota de veículos chega a mais de 13.074 (Fonte DETRAN-RN 18 de fevereiro de 2011).
Turismo
Localizado a 220
quilômetros de Natal, e 73 km de
Mossoró, o município do Assu é conhecido pela sua riqueza cultural e, pelo histórico de
poetas que ganharam fama a nível regional, tornou-se conhecida como a “Atenas Norte-Rio-Grandense”.
O
turismo religioso é um dos pontos fortes do município que, no mês de junho, recebe milhares de fiéis para os festejos dedicados ao padroeiro
São João Batista. O São João da cidade, um dos maiores do Nordeste brasileiro.
Atrações e destaques
- Chapada do Palheiro
- Trilhas pelas grutas e cavernas da Lagoa do Piató
- Delta do Rio Açu
- Carnaubais
- Monumentos históricos
- Artesanato (palha de carnaúba, bordados, macramé, pintura em tela, ponto de cruz, fuxico, tapeçaria, cerâmica, vagonite, madeira, reciclagem de jornal).
- Lagoa do Piató, que já foi o principal eixo da economia do Vale do Açu, deixou de receber água do rio Piranhas/Açu com a conclusão da Barragem Engenheiro Armando Ribeiro Gonçalves, em 1983, no município de Assu.
- Barragem Armando Ribeiro Gonçalves, foi construída pelo DNOCS, forma o Açude Açu,
o segundo maior reservatório de água construído pelo DNOCS, com
capacidade de 2,4 bilhões de metros cúbicos. Está localizada no Rio Piranhas (também chamado Rio Açu), 6 km a montante da cidade de Assu, no Rio Grande do Norte.
- Comunidade Mendubim, ao redor do Açude Mendubim.
- Praça São João Batista,
já foi a mais bela praça do Rio Grande do Norte, foi perdendo a sua
'importância' aos poucos por falta de investimentos; mas ainda é um
grande ponto de encontro dos jovens da cidade. É lá que ocorre o Maior São João do Mundo, organizado pela prefeitura da cidade.
Educação
O município possui 47
escolas de
Ensino Fundamental com 406
docentes e 10.496
alunos, 33 de ensino pré-escolar com 55 docentes e alunos 1.318 e 6 de
Ensino Médio com 104 docentes e 2.888 alunos.
Ensino Superior
Saúde
A cidade conta com um
hospital
público estadual, o Hospital Regional Dr. Nelson Inácio e ainda oito
estabelecimentos públicos municipais e oito estabelecimentos privados.
Com 81 leitos hospitalares, dos quais 77 disponíveis ao
SUS.
- Fonte IBGE
Desporto
Futebol
A
Associação Sportiva Sociedade Unida (ASSU) é o único time profissional do
município, fundado em
10 de janeiro de
2002.
Conta com um estádio de
futebol, o
Edgard Borges Montenegro, de propriedade da Liga Açuense.
Assu-terra dos Poetas:
Os poetas Açuenses que mais se destacaram no cenário poético nacional, foram:
Moises Sesiom e Renato Caldas.
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