Brasil capacita países africanos para o cultivo do algodão em sistema de plantio direto
Durante esta semana 18 pesquisadores do Brasil, Benin, Burkina Faso,
Chade, Mali e Togo estão reunidos em Bamako, capital do Mali, para
compartilhar os resultados obtidos com a experiência do cultivo do
algodoeiro em sistema de plantio direto em cada país. A capacitação dos
pesquisadores africanos em sistema de plantio direto marca o início da
segunda fase do projeto de Fortalecimento tecnológico e difusão de boas práticas agrícolas para o algodão nos países do C-4 e Togo.
"O algodão é considerado pelos países africanos produtores como a locomotiva principal, mas também é preciso proteger o solo para garantir a sustentabilidade alimentar do sistema de produção", afirma o coordenador do projeto Cotton 4 + Togo, José Geraldo Di Stefano.
Neste ano também serão realizadas capacitações voltadas principalmente aos técnicos das estações de pesquisa, vulgarizadores (multiplicadores) e produtores abordando os três eixos tecnológicos do projeto, o plantio direto, Manejo Integrado de Pragas e a planta do algodoeiro.
Para fortalecer a adoção das tecnologias divulgadas pelo projeto dentro da dinâmica dos diferentes sistemas de produção dos cinco países foram implantadas 19 Unidades Comunitárias de Aprendizagem. "Essas unidades nos permitirão medir com precisão os resultados do Manejo Integrado de Pragas, o desempenho das diferentes variedades de algodão e principalmente o efeito do plantio direto sobre as culturas", explica.
Di Stefano salienta que a capacitação e a revitalização das estações de pesquisa são os principais alicerces do C-4 + Togo nesta segunda fase. "A revitalização dos laboratórios possibilitará o apoio necessário para subsidiarem as dificuldades do sistema de produção, fortalecendo a oportunidade da elaboração de projetos de pesquisa, assim podendo consolidar a importância das instituições de pesquisa nos seus respectivos países", declara.
A capacitação teve início nesta segunda-feira (29) e segue até sexta-feira (2). Durante a cerimônia de abertura estiveram presentes o diretor do Instituto de Economia Rural (IER) do Mali, Boureima Dembele, o secretário geral do Ministério da Agricultora do Mali, Daniel Siméon Kelema, o encarregado de negócios da embaixada brasileira, André Bueno, o chefe-geral da Embrapa Algodão, Sebastião Barbosa, e o coordenador geral da gerência de África, Ásia e Oceania da Agência Brasileira de Cooperação (ABC), Nelci Caixeta.
Desenvolvido pelo Brasil em conjunto com Benim, Burquina Faso, Chade, Mali e Togo, o projeto Cotton-4 + Togo tem por objetivo ajudar os cinco países africanos a desenvolver o setor cotonícola, aumentando a produtividade, a diversidade genética e a qualidade do produto cultivado. O projeto é coordenado pela Agência Brasileira de Cooperação (ABC) em conjunto com a Embrapa.
Na primeira fase, iniciada em 2010, foram alcançados resultados duradouros, com destaque para a implantação, no Mali, de um complexo de escritórios, laboratório de entomologia para a criação de inimigos naturais das principais pragas da planta do algodoeiro na região, câmara fria para armazenamento de recursos genéticos, galpão para beneficiamento de amostras e espaço para gerador de energia. Além disso, houve revitalização dos laboratórios de solos e biotecnologia.
A nova fase tem como objetivos contribuir para o aumento da competitividade da cadeia produtiva do algodão nos países do C-4 e Togo, adaptar tecnologias competitivas para o cultivo do algodão em pequenas propriedades e reforçar as capacidades das instituições coexecutoras para o desenvolvimento de soluções tecnológicas adequadas ao setor produtivo algodoeiro dos países parceiros.
"O algodão é considerado pelos países africanos produtores como a locomotiva principal, mas também é preciso proteger o solo para garantir a sustentabilidade alimentar do sistema de produção", afirma o coordenador do projeto Cotton 4 + Togo, José Geraldo Di Stefano.
Neste ano também serão realizadas capacitações voltadas principalmente aos técnicos das estações de pesquisa, vulgarizadores (multiplicadores) e produtores abordando os três eixos tecnológicos do projeto, o plantio direto, Manejo Integrado de Pragas e a planta do algodoeiro.
Para fortalecer a adoção das tecnologias divulgadas pelo projeto dentro da dinâmica dos diferentes sistemas de produção dos cinco países foram implantadas 19 Unidades Comunitárias de Aprendizagem. "Essas unidades nos permitirão medir com precisão os resultados do Manejo Integrado de Pragas, o desempenho das diferentes variedades de algodão e principalmente o efeito do plantio direto sobre as culturas", explica.
Di Stefano salienta que a capacitação e a revitalização das estações de pesquisa são os principais alicerces do C-4 + Togo nesta segunda fase. "A revitalização dos laboratórios possibilitará o apoio necessário para subsidiarem as dificuldades do sistema de produção, fortalecendo a oportunidade da elaboração de projetos de pesquisa, assim podendo consolidar a importância das instituições de pesquisa nos seus respectivos países", declara.
A capacitação teve início nesta segunda-feira (29) e segue até sexta-feira (2). Durante a cerimônia de abertura estiveram presentes o diretor do Instituto de Economia Rural (IER) do Mali, Boureima Dembele, o secretário geral do Ministério da Agricultora do Mali, Daniel Siméon Kelema, o encarregado de negócios da embaixada brasileira, André Bueno, o chefe-geral da Embrapa Algodão, Sebastião Barbosa, e o coordenador geral da gerência de África, Ásia e Oceania da Agência Brasileira de Cooperação (ABC), Nelci Caixeta.
Desenvolvido pelo Brasil em conjunto com Benim, Burquina Faso, Chade, Mali e Togo, o projeto Cotton-4 + Togo tem por objetivo ajudar os cinco países africanos a desenvolver o setor cotonícola, aumentando a produtividade, a diversidade genética e a qualidade do produto cultivado. O projeto é coordenado pela Agência Brasileira de Cooperação (ABC) em conjunto com a Embrapa.
Na primeira fase, iniciada em 2010, foram alcançados resultados duradouros, com destaque para a implantação, no Mali, de um complexo de escritórios, laboratório de entomologia para a criação de inimigos naturais das principais pragas da planta do algodoeiro na região, câmara fria para armazenamento de recursos genéticos, galpão para beneficiamento de amostras e espaço para gerador de energia. Além disso, houve revitalização dos laboratórios de solos e biotecnologia.
A nova fase tem como objetivos contribuir para o aumento da competitividade da cadeia produtiva do algodão nos países do C-4 e Togo, adaptar tecnologias competitivas para o cultivo do algodão em pequenas propriedades e reforçar as capacidades das instituições coexecutoras para o desenvolvimento de soluções tecnológicas adequadas ao setor produtivo algodoeiro dos países parceiros.
Embrapa Algodão
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Ajude o nosso Blog.