Rio São Francisco passa por estudos técnicos
Banco de Imagens/ANA
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São Francisco: diagnóstico
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A Bacia Hidrográfica do Rio São Francisco entrou em fase de diagnóstico para intervenções futuras. Representantes do governo federal, dos estados e de instituições de pesquisa reuniram-se nesta quinta-feira (31/03), no Ministério do Meio Ambiente, em Brasília, como parte da atualização do Macrozoneamento Ecológico-Econômico da região. O objetivo é promover a sustentabilidade e a conservação ambiental na área.
Primeira etapa do processo, o diagnóstico analisará diversas questões ligadas à Bacia Hidrográfica do Rio São Francisco. Entre elas, estão a identificação de áreas mais propícias para a criação de unidades de conservação e as mais suscetíveis a sofrer processos erosivos. Também fazem parte ações destinadas à mediação de conflitos encontrados no uso sustentável dos recursos naturais e intervenções em regiões degradadas.
FORTALECIMENTO
O encontro de articulação representa uma nova fase para a Bacia do São Francisco. A secretária de Recursos Hídricos e Ambiente Urbano do MMA, Cassandra Maroni, afirmou que a atualização do diagnóstico deve contribuir para a revitalização da área. “A expectativa é fortalecer o programa de revitalização com foco em tornar o processo célere”, afirmou Cassandra. “O rio São Francisco merece um novo olhar.”
O São Francisco está situado em territórios de Alagoas, Bahia, Distrito Federal, Goiás, Minas Gerais, Pernambuco e Sergipe. A participação dos governos dessas sete unidades da federação é considerada fundamental para o diagnóstico da Bacia Hidrográfica. “Os Estados avançaram muito na realização do zoneamento”, destacou Bruno Siqueira, do Departamento de Zoneamento Territorial do MMA. “A ideia é mostrar como o processo está se desenhando para que todos os atores possam contribuir.”
Com quase 2,8 mil km de extensão, o São Francisco é o terceiro maior rio do Brasil. Ao longo dele, vivem 18 milhões de pessoas, que usam a navegação como forma de integração do semiárido nordestino. O “Velho Chico” é importante para o abastecimento das comunidades ribeirinhas e para a fertilização de suas várzeas durante os períodos de cheia, o que permitiu a agricultura, a pecuária e o estabelecimento de comunidades locais. A partir da década de 1950, a região passou a sofrer transformações com a construção das grandes usinas hidrelétricas e a operação dos reservatórios com a finalidade de gerar energia.
Assessoria de Comunicação Social (Ascom/MMA):
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