Mundo firma pacto contra aquecimento global
Roberto Stuckert Filho/PR
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Dilma Rousseff discursa na ONU
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LUCAS TOLENTINO
O Brasil assinou, nesta sexta-feira (22/04), um pacto mundial para conter o aquecimento global. A presidenta Dilma Rousseff e a ministra do Meio Ambiente, Izabella Teixeira, participaram da cerimônia da Organização das Nações Unidas (ONU), em Nova York, para formalizar o compromisso. O encontro reuniu mais de 60 chefes de Estado para reafirmar o Acordo de Paris, que tem o objetivo de limitar o aumento da temperatura média do planeta.
O pacto foi concluído após negociações entre 195 países em dezembro passado, na capital francesa. Agora, chegou a hora de os governantes dessas nações assinarem o documento, aberto para adesões na cerimônia da ONU. “Assumo o compromisso de assegurar a pronta entrada em vigor do acordo no Brasil”, declarou Dilma Rousseff. “O caminho que teremos de percorrer será ainda mais desafiador: transformar nossas ambiciosas aspirações em resultados concretos.”
LIDERANÇA
O papel de destaque e os resultados alcançados pelo Brasil foram decisivos para a construção do Acordo de Paris, durante as duas semanas de negociações na capital francesa. “O governo traçou metas ambiciosas e ousadas porque sabe que os riscos associados recaem fortemente sobre as populações vulneráveis”, ressaltou Dilma Rousseff em discurso na ONU. Segundo ela, sem a redução da pobreza e da desigualdade não será possível obter sucesso.
Em posição de protagonista, o Brasil apresentou a meta de reduzir 37% das emissões até 2025 e 43%, até 2030, ambas em comparação a 2005. O país é um dos poucos a propor os percentuais de corte a partir de intervenções em toda a economia. “Além de já sermos o que mais reduz emissões, demos uma clara sinalização de que estamos buscando novos caminhos para a economia de baixo carbono”, justificou a ministra do Meio Ambiente, Izabella Teixeira.
NOVO PATAMAR
O Acordo de Paris instituiu um processo com metas individuais de cada país para a redução de emissões de gases de efeito estufa. Juntas, elas devem ser capazes de limitar o aumento da temperatura da Terra em até 1,5ºC até 2100. “É uma nova trajetória e um novo patamar de enfrentamento às mudanças do clima”, resumiu Izabella Teixeira. “O mundo pretende mostrar, com isso, que é possível conciliar desenvolvimento e proteção ambiental.”
Para cumprir as próprias metas e fazer a sua parte, o Brasil executará diversas medidas. Além das ações já em curso, o país já anunciou, em pacto firmado com os Estados Unidos, que vai restaurar e reflorestar 12 milhões de hectares de florestas até 2030. Também há o objetivo de alcançar, até 2030, a participação de 28% a 33% das fontes renováveis (eletricidade e biocombustíveis), além da geração hidráulica.
SAIBA MAIS
Apesar de ser um fenômeno natural, o efeito estufa tem aumentado nas últimas décadas e gerado as mudanças do clima. Essas alterações decorrem do aumento descontrolado das emissões de gases como o dióxido de carbono e o metano. A liberação dessas substâncias na atmosfera ocorre por conta de diversas atividades humanas, entre elas o transporte, o desmatamento, a agricultura, a pecuária e a geração e o consumo de energia.
O Brasil assinou, nesta sexta-feira (22/04), um pacto mundial para conter o aquecimento global. A presidenta Dilma Rousseff e a ministra do Meio Ambiente, Izabella Teixeira, participaram da cerimônia da Organização das Nações Unidas (ONU), em Nova York, para formalizar o compromisso. O encontro reuniu mais de 60 chefes de Estado para reafirmar o Acordo de Paris, que tem o objetivo de limitar o aumento da temperatura média do planeta.
O pacto foi concluído após negociações entre 195 países em dezembro passado, na capital francesa. Agora, chegou a hora de os governantes dessas nações assinarem o documento, aberto para adesões na cerimônia da ONU. “Assumo o compromisso de assegurar a pronta entrada em vigor do acordo no Brasil”, declarou Dilma Rousseff. “O caminho que teremos de percorrer será ainda mais desafiador: transformar nossas ambiciosas aspirações em resultados concretos.”
LIDERANÇA
O papel de destaque e os resultados alcançados pelo Brasil foram decisivos para a construção do Acordo de Paris, durante as duas semanas de negociações na capital francesa. “O governo traçou metas ambiciosas e ousadas porque sabe que os riscos associados recaem fortemente sobre as populações vulneráveis”, ressaltou Dilma Rousseff em discurso na ONU. Segundo ela, sem a redução da pobreza e da desigualdade não será possível obter sucesso.
Em posição de protagonista, o Brasil apresentou a meta de reduzir 37% das emissões até 2025 e 43%, até 2030, ambas em comparação a 2005. O país é um dos poucos a propor os percentuais de corte a partir de intervenções em toda a economia. “Além de já sermos o que mais reduz emissões, demos uma clara sinalização de que estamos buscando novos caminhos para a economia de baixo carbono”, justificou a ministra do Meio Ambiente, Izabella Teixeira.
NOVO PATAMAR
O Acordo de Paris instituiu um processo com metas individuais de cada país para a redução de emissões de gases de efeito estufa. Juntas, elas devem ser capazes de limitar o aumento da temperatura da Terra em até 1,5ºC até 2100. “É uma nova trajetória e um novo patamar de enfrentamento às mudanças do clima”, resumiu Izabella Teixeira. “O mundo pretende mostrar, com isso, que é possível conciliar desenvolvimento e proteção ambiental.”
Para cumprir as próprias metas e fazer a sua parte, o Brasil executará diversas medidas. Além das ações já em curso, o país já anunciou, em pacto firmado com os Estados Unidos, que vai restaurar e reflorestar 12 milhões de hectares de florestas até 2030. Também há o objetivo de alcançar, até 2030, a participação de 28% a 33% das fontes renováveis (eletricidade e biocombustíveis), além da geração hidráulica.
SAIBA MAIS
Apesar de ser um fenômeno natural, o efeito estufa tem aumentado nas últimas décadas e gerado as mudanças do clima. Essas alterações decorrem do aumento descontrolado das emissões de gases como o dióxido de carbono e o metano. A liberação dessas substâncias na atmosfera ocorre por conta de diversas atividades humanas, entre elas o transporte, o desmatamento, a agricultura, a pecuária e a geração e o consumo de energia.
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