Governo vai vender milho a balcão e derivados de mandioca
A Câmara Técnica do Ciep (Conselho Interministerial de Estoques Públicos de Alimentos) aprovou a venda a balcão de 160 mil toneladas de milho, com o limite mensal de 6 toneladas por produtor. Segundo Silvio Farnese, coordenador-geral de Grãos, Fibras e Oleaginosas do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, essa é uma reivindicação de pequenos criadores, das regiões Sul e Nordeste, que usam o milho na alimentação animal. Nada impede, entretanto, que produtores de outras regiões também sejam beneficiados com a medida.
Nessa modalidade, os criadores compram o produto nos balcões da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) pelo preço médio de mercado na região.
A Câmara Técnica é uma entidade de assessoria formada por representantes dos ministérios que compõem o Ciep (Agricultura, Desenvolvimento Agrário, Fazenda e Casa Civil.
Além da venda de milho a balcão, a Câmara Técnica também propôs a venda em leilão dos estoques públicos de até 15,6 toneladas de farinha de mandioca e de até 6,2 toneladas de fécula de mandioca. Esses produtos foram comprados no ano passado pelo governo, por meio de Aquisição do Governo Federal (AGF), para regular preço de mercado. “O governo já cumpriu seu papel de sustentar preço para o produtor e agora vai devolver ao mercado”, conta Farnese.
Para passar a valer, a venda a balcão de milho e dos derivados da mandioca dos estoques públicos ainda depende de publicação no Diário Oficial da União.
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