quinta-feira, 17 de março de 2016

Governo está empenhado em solucionar inadimplência de agricultores do Semiárido, diz diretor do Mapa

Representante do ministério participou nesta quarta (16) de debate no Congresso Nacional
Ao participar nesta quarta-feira (16) da audiência pública da comissão mista do Congresso Nacional que analisa a medida provisória que dá mais tempo aos agricultores do Seminário para pagarem suas dívidas, o diretor de Estudos Econômicos da Secretaria de Política Agrícola (SPA) do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), Wilson Vaz de Araújo, apresentou dados do impacto da estiagem na região na produção agrícola e pecuária, desde a safra 2009/10 até 2014.  Ele garantiu também que o Mapa e a área econômica do governo estão empenhados em resolver a situação de inadimplência dos produtores nordestinos.
“Os números indicam perdas agrícolas nos últimos quatro anos, afetando a renda dos agricultores e comprometendo os compromissos contraídos com as instituições financeiros, como o Banco do Brasil e Banco do Nordeste”, disse o diretor do Mapa.
A MP 707/2015 suspende até 31 de dezembro de 2016 o envio das operações de crédito em atraso para inscrição em dívida ativa da União e para a cobrança judicial. A medida não trata de perdão das dívidas, mas do alongamento do prazo dado pelo governo e vence em 1º de abril.



Audiência analisa situação de agricultores do Semiárido (Inez De Pedestà/Mapa) 

Estudo
A SPA fez um estudo da quantidade produzida, área colhida e do valor da produção principalmente dos estados de Alagoas, da Bahia, do Ceará, de Minas Gerais, da Paraíba, de Pernambuco, do Piauí, Rio Grande do Norte e de Sergipe.

A pesquisa abrange também o rebanho bovino e a produção leiteira do semiárido, sem considerar a região do Matopiba.
O Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet) também fez o monitoramento mensal da seca no período de setembro de 2011 a junho de 2015, constatando redução drástica da precipitação da chuva nos estados da Superintendência do Desenvolvimento do Nordeste (Sudene).
Também participaram da audiência pública representantes do Ministério do Desenvolvimento Agrário, do Banco do Nordeste e do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES).

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