Enfraquecimento do El Niño dita novas regras para o milho segunda safra
Frio chega mais cedo a Mato Grosso do Sul e Paraná
O fenômeno El Niño, que atua desde meados de
2015, entrou em processo gradual de enfraquecimento em fevereiro. A área
com águas superficiais aquecidas diminuiu sobre o oceano Pacífico
equatorial, principalmente na parte leste, próximo da costa do Equador e
do Peru. Isso confirma prognósticos anteriores e representa muitas
mudanças no clima para 2016, que, em resumo, deve ter um comportamento
bem diferente do observado no ano passado.
Mesmo com sinais de enfraquecimento, o fenômeno ainda influencia os padrões da atmosfera no final deste verão e pelo menos em parte do outono. As evidências e sinais do enfraquecimento do El Niño devem ser sentidos já no decorrer do outono do Hemisfério Sul. As lavouras de inverno terão condições climáticas bem diferentes das enfrentadas no ano passado
Para o milho de segunda safra de Mato Grosso e Goiás e também do Sudeste do Brasil, o principal problema está relacionado ao atraso no plantio da primeira safra, que foi mais tardio por causa da falta de chuva. Outro agravante é que as precipitações não devem se estender muito.
Por outro lado, o enfraquecimento do El Niño favorece a ocorrência de alguns episódios isolados de chuvas associadas à propagação de frentes frias sobre o Sudeste do Brasil. Os episódios de chuvas entre maio e início de junho, mesmo que não garantam condições ideais de produção das lavouras, são fundamentais para as fases de floração e enchimento de grão.
Já para as lavouras de milho de segunda safra do Paraná e de Mato Grosso do Sul, o principal risco deste ano está associado à ocorrência de geadas no final de maio e início de junho, cujo nível do risco vai depender da data de plantio. A presença do El Niño no verão garantiu boas condições de umidade para o período do plantio. Porém o enfraquecimento do fenômeno coincidindo com o outono contribui para que algumas ondas de frio neste ano cheguem mais cedo.
“O risco de episódios de geadas aumenta para o decorrer de maio e principalmente em junho”, alerta o climatologista da Somar Paulo Etchichury.
Mesmo com sinais de enfraquecimento, o fenômeno ainda influencia os padrões da atmosfera no final deste verão e pelo menos em parte do outono. As evidências e sinais do enfraquecimento do El Niño devem ser sentidos já no decorrer do outono do Hemisfério Sul. As lavouras de inverno terão condições climáticas bem diferentes das enfrentadas no ano passado
Para o milho de segunda safra de Mato Grosso e Goiás e também do Sudeste do Brasil, o principal problema está relacionado ao atraso no plantio da primeira safra, que foi mais tardio por causa da falta de chuva. Outro agravante é que as precipitações não devem se estender muito.
Por outro lado, o enfraquecimento do El Niño favorece a ocorrência de alguns episódios isolados de chuvas associadas à propagação de frentes frias sobre o Sudeste do Brasil. Os episódios de chuvas entre maio e início de junho, mesmo que não garantam condições ideais de produção das lavouras, são fundamentais para as fases de floração e enchimento de grão.
Já para as lavouras de milho de segunda safra do Paraná e de Mato Grosso do Sul, o principal risco deste ano está associado à ocorrência de geadas no final de maio e início de junho, cujo nível do risco vai depender da data de plantio. A presença do El Niño no verão garantiu boas condições de umidade para o período do plantio. Porém o enfraquecimento do fenômeno coincidindo com o outono contribui para que algumas ondas de frio neste ano cheguem mais cedo.
“O risco de episódios de geadas aumenta para o decorrer de maio e principalmente em junho”, alerta o climatologista da Somar Paulo Etchichury.
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