Garantia de compra pelo governo renova vida no campo para pequenos produtores
Agricultura familiar
Programa
de Aquisição de Alimentos, que garante segurança alimentar e desenvolve
vida no campo, teve investimento de R$ 567 milhões em 2015
O agricultor
Pedro Ferreira, 62, não conhece outra vida que não seja na roça. Nasceu
em uma fazenda na região de Indaiá, cerca de 50 quilômetros de distância
de Luziânia (GO). Antonieta Pereira, 54, também mora na região e não se
vê fazendo outra coisa. O que ela gosta de fazer é plantar e “mexer com
a terra”.
Além do gosto pela agricultura, os dois tem em comum o fato de serem beneficiados pelo Programa de Aquisição de Alimentos (PAA), ação conduzida pelo Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome. O produto que sai da terra deles e de aproximadamente mais 250 cooperados da região tem garantia de compra e distribuição para a merenda das escolas da cidade goiana.
Um dos objetivos do programa, que recebeu investimentos de R$ 567,2 milhões em 2015, é garantir a segurança alimentar de forma saudável para a população, mas também fortalecer a agricultura familiar no campo e incentivar a formação de cooperativas e associações entre os agricultores.
É justamente a garantia da venda que mais transforma a vida dos pequenos produtores de alimentos. 'Seu' Pedro conta que, antes do PAA chegar à Indaiá, ele colhia mandioca e passava de caminhonete, de mercado em mercado na região urbana, tentando vender seu produto para sustentar os 12 filhos. Ele continua vendendo em feira, mas agora tem a certeza compras do PAA.
“Eu tinha carro e podia fazer isso, né? Dava para viver, mas era ruim. Eles queriam cada vez mais qualidade e preço pequeno. E quando não compravam, eu tinha que procurar moinho de farinha para vender, porque senão perdia tudo. E eu só fazia era plantar e colher mandioca. Agora, eu planto, colho e entrego certinho a quantia ali na sede da cooperativa, aqui perto. A tarde ainda dá tempo de descansar um pouquinho, tirar um cochilo", conta.
Empreendedorismo
A garantia de pagamento permite aos pequenos produores utilizar a renda para investir em outras atividades. Antonieta vende couve e cheiro verde pelo PAA, mas conta emocionada como usou os aproximadamente R$ 1,2 mil que recebe mensalmente para pagar parcelas de um carro e ajudar na produção das "Delícias da Roça", marca de produtos artesanais que vende nas feiras livres da região.
“Antes eu plantava cenoura, batata, beterraba. Mas era mais para consumo próprio, porque na feira era muito ruim, não tinha saída. Depois que chegou o PAA melhorou muito a vida de todo mundo aqui. Gente que não plantava, passou a plantar. Muita gente não acreditou no programa no início, mas eu vi na televisão e acreditei. Queria aquilo pra mim. Hoje eu sou muito agradecia porque minha vida mudou muito, pra melhor”.
Além de investir no negócio próprio, Antonieta também viu melhorar sua qualidade de vida. Ela conta que, com o dinheiro do Programa, conseguiu reformar a cozinha e o banheiro. “Eu consegui deixar minha cozinha linda e tudo por causa do dinheiro do PAA. Foi uma coisa que aconteceu na minha vida que eu não esqueço nunca mais e não pode acabar”.
O sentimento é o mesmo com 'Seu' Pedro. Ao falar da possibilidade de sair da fazenda rumo à cidade, ele ri. “De forma alguma. Eu não sei fazer nada lá. Aqui eu continuo plantando e colhendo. É só o que eu sei fazer e é o que eu gosto de fazer. E agora, com esse programa e a cooperativa, fica mais fácil viver da agricultura”, conclui.
Além do gosto pela agricultura, os dois tem em comum o fato de serem beneficiados pelo Programa de Aquisição de Alimentos (PAA), ação conduzida pelo Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome. O produto que sai da terra deles e de aproximadamente mais 250 cooperados da região tem garantia de compra e distribuição para a merenda das escolas da cidade goiana.
Um dos objetivos do programa, que recebeu investimentos de R$ 567,2 milhões em 2015, é garantir a segurança alimentar de forma saudável para a população, mas também fortalecer a agricultura familiar no campo e incentivar a formação de cooperativas e associações entre os agricultores.
É justamente a garantia da venda que mais transforma a vida dos pequenos produtores de alimentos. 'Seu' Pedro conta que, antes do PAA chegar à Indaiá, ele colhia mandioca e passava de caminhonete, de mercado em mercado na região urbana, tentando vender seu produto para sustentar os 12 filhos. Ele continua vendendo em feira, mas agora tem a certeza compras do PAA.
“Eu tinha carro e podia fazer isso, né? Dava para viver, mas era ruim. Eles queriam cada vez mais qualidade e preço pequeno. E quando não compravam, eu tinha que procurar moinho de farinha para vender, porque senão perdia tudo. E eu só fazia era plantar e colher mandioca. Agora, eu planto, colho e entrego certinho a quantia ali na sede da cooperativa, aqui perto. A tarde ainda dá tempo de descansar um pouquinho, tirar um cochilo", conta.
Empreendedorismo
A garantia de pagamento permite aos pequenos produores utilizar a renda para investir em outras atividades. Antonieta vende couve e cheiro verde pelo PAA, mas conta emocionada como usou os aproximadamente R$ 1,2 mil que recebe mensalmente para pagar parcelas de um carro e ajudar na produção das "Delícias da Roça", marca de produtos artesanais que vende nas feiras livres da região.
“Antes eu plantava cenoura, batata, beterraba. Mas era mais para consumo próprio, porque na feira era muito ruim, não tinha saída. Depois que chegou o PAA melhorou muito a vida de todo mundo aqui. Gente que não plantava, passou a plantar. Muita gente não acreditou no programa no início, mas eu vi na televisão e acreditei. Queria aquilo pra mim. Hoje eu sou muito agradecia porque minha vida mudou muito, pra melhor”.
Além de investir no negócio próprio, Antonieta também viu melhorar sua qualidade de vida. Ela conta que, com o dinheiro do Programa, conseguiu reformar a cozinha e o banheiro. “Eu consegui deixar minha cozinha linda e tudo por causa do dinheiro do PAA. Foi uma coisa que aconteceu na minha vida que eu não esqueço nunca mais e não pode acabar”.
O sentimento é o mesmo com 'Seu' Pedro. Ao falar da possibilidade de sair da fazenda rumo à cidade, ele ri. “De forma alguma. Eu não sei fazer nada lá. Aqui eu continuo plantando e colhendo. É só o que eu sei fazer e é o que eu gosto de fazer. E agora, com esse programa e a cooperativa, fica mais fácil viver da agricultura”, conclui.
Fonte: Portal Brasil
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