China habilita sete novas plantas frigoríficas brasileiras para exportação de carnes
Anúncio foi feito depois de encontro entre a ministra Kátia Abreu e autoridades chinesas
Após reunião com a ministra Kátia Abreu (Agricultura, Pecuária e Abastecimento), o Ministério da Administração de Qualidade, Supervisão, Inspeção e Quarentena da China (AQSIQ) autorizou sete novas plantas frigoríficas brasileiras a exportar carne para o país asiático. Três são de carne bovina, duas, de suína, e duas, de frango.
Das sete plantas, uma aguardava a habilitação desde 2012 e as demais conseguiram a autorização após a inspeção realizada pelos chineses em junho deste ano. A expectativa é de que cada estabelecimento exporte de US$ 18 milhões a US$ 20 milhões por ano.
O ministro da AQSIQ, Zhi Shueing, e a ministra Kátia Abreu destacaram a relação de confiança mútua entre os dois países e se comprometeram a manter contato frequente com o objetivo de melhorar o fluxo de informações e ampliar o comércio bilateral.
Os dois países firmaram ainda compromisso em agilizar a habilitação por amostragem de grupos de plantas e estabeleceram cronograma de trabalho para a análise dos demais estabelecimentos que aguardam autorização para exportar.
Pescados e tripas
A ministra anunciou que o Brasil habilitará 18 estabelecimentos chineses de pescados e dois de tripas para exportar ao Brasil, com vistas a negociar abertura recíproca para as plantas frigoríficas brasileiras que aguardam autorização.
“Quero agradecer a confiança que o governo chinês deposita no Brasil”, afirmou a ministra ao chefe da AQSIQ. “Sabemos que geralmente as relações comerciais são de frieza e pragmatismo, mas acredito em laços de amizade e confiança para termos um relacionamento duradouro”, completou Kátia Abreu, destacando o trabalho permanente que o Mapa tem feito para garantir a inocuidade dos alimentos e a sanidade dos animais e plantas brasileiras.
“Tem muito prazer em ouvir que o Brasil cuida do controle e da qualidade dos seus produtos. Concordo que o desenvolvimento do nosso comércio só ocorrerá com confiança mútua”, respondeu Zhi Shueing.
Ministra Kátia Abreu lidera missão do Mapa à China (Fotos Pricilla Mendes/Mapa)
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