Município de Afonso Bezerra que já foi dos domínios de Angicos comemora hoje 62 anos de sua Emancipação Politica.
Vestígios
como panelas de barro e lanças de pedras revelam traços dos primeiros
habitantes da região, os índios Tapuios. Nos idos de 1850, a fazenda
Carapebas situada às margens do rio Salgado deu origem ao povoado que
recebeu o nome da fazenda.Os primeiros povoadores da localidade,
Augustinho Barbosa da Silva, Tenente-Coronel Antônio Francisco Bezerra,
Tenente José Alexandre Solino da Costa e Vicente Ferreira Barbosa eram
agricultores e criadores.
Em
1865, José Avelino Bezerra, seguiu como voluntário do exército para a
luta contra o ditador paraguaio, Francisco Solano Lopes. Em 1894, o
fazendeiro Alexandre Avelino Bezerra ergueu a capela de Nossa Senhora da
Conceição, tendo a partir daí o povoado progredido com a construção de
escola e de casas comerciais em torno da igreja. A primeira missa foi
celebrada em 1902 pelo Cônego Sabino Coelho.
Um
acontecimento marcou em 1907, a história de Carapebas foi o nascimento
de seu ilustre filho e escritor Afonso de Ligório Bezerra que apesar de
ter falecido precocemente, aos 23 anos de idade, conseguiu com seu
talento ultrapassar os limites de sua terra. Carapebas então povoado do
município de Angicos continuou progredindo com a passagem da linha
férrea em 1919, com a chegada dos Correios em 1920 e com o serviço
telefônico em 1926. Em 1931, um ano após o falecimento do escritor
Afonso de Ligório Bezerra, seu ex-professor Bibiano Bezerra propôs a
mudança do nome do povoado e o prefeito provisório de Angicos assinou o
Ato dando à terra do Cará o nome de Afonso Bezerra. (Cará nome do peixe
de água doce existente na localidade). Através da Lei nº 20, de 27 de
outubro de 1953, Afonso Bezerra foi desmembrado de Angicos, tornando-se
município do Rio Grande do Norte.
NOTA DO BLOG: O município de Afonso Bezerra comemora a sua emancipação política, neste 27 de outubro. 62 anos de glória e de progresso. Quando vou a Afonso Bezerra me lembro muito do meu pai, que durante a sua infância e adolescência conviveu entre Pedro Avelino e esta querida cidade. Possuía muitos amigos e parceiros. É tanto que, quando negociava em Angicos, todas as segundas feiras, enviava uma camionete lotada de massas alimentícias para vender em Afonso Bezerra. E manteve esses negócios até os últimos dias de vida. Quero aqui parabenizar os amigos Fernando Soares, um intelectual a serviço da agropecuária e da comunicação, Monterinho e irmãos, ex vereador Fernando Souza, meu amigo Liliu, filho de Chiquito Mateus, o vereador Carlinhos da Serra, José Altino, Zé Miúdo, Erivan de Caboquinho, vereador Jerry, Dr. Agostinho, Francinaldo Paulino, Ailton Morais, desportista Cabral(in memoriam) e mais uma centena de amigos que no momento a memória me falha. Parabéns Afonso Bezerra, a Florzinha do Sertão.
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