Vacinação contra aftosa atinge 98% do rebanho
tribunadonorte.com.br/
Brasília -
O Brasil mantém bons resultados na imunização contra a febre aftosa,
avalia o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa). Na
primeira etapa da campanha nacional de vacinação contra a doença,
realizada no primeiro semestre deste ano, o índice de cobertura foi de
98,04%. Foram vacinados cerca de 164,7 milhões de bovinos e bubalinos,
de um total previsto de 168 milhões de cabeças. Os dados foram
divulgados esta semana. No Rio Grande do Norte, o índice ficou em
92,95%.
Segundo
o Mapa, com base em dados dos serviços veterinários estaduais, os
índices de 2015 superam os do mesmo período de 2014. No primeiro
semestre do ano passado, foram imunizados 164 milhões de cabeças, com
índice de vacinação de 97,63%.A primeira etapa da campanha nacional de
vacinação começou em março nos municípios de Faro e Terra Santa, no
Pará, e terminou em junho, no Pantanal de Mato Grosso do Sul. Rondônia
teve o melhor índice de vacinação, com 99,96% dos bovídeos imunizados (5
milhões de cabeças), seguido de Mato Grosso, com 99,82% (12 milhões de
cabeças), e de Goiás, com 99,72% (21 milhões de cabeças).
No Acre, Espírito Santo, Mato Grosso, Paraná, Rondônia e São Paulo foram vacinados apenas bovinos e bubalinos com até 24 meses. A vacinação não ocorreu no Amapá (AP), que tem o procedimento realizado somente uma vez ao ano, no segundo semestre, e em Santa Catarina (SC), zona livre de febre aftosa sem vacinação. Com isso, estavam previstos para ser vacinados 168 milhões de cabeças na primeira etapa da campanha. Os 3 milhões de animais que não foram imunizados na primeira fase estão sendo vacinados. Na segunda etapa, o restante do rebanho – exceto o de SC – será imunizado.
A cobertura vacinal alcançada no país é considera satisfatória, segundo o Ministério. “Isso reflete o resultado do esforço conjunto e da eficiência do trabalho dos governos federal e estaduais e da iniciativa privada, que executa a vacinação”, avalia a Coordenação de Febre Aftosa do Mapa.
A segunda etapa de imunização iniciou em julho deste ano em algumas regiões do Amazonas, do Pará e de Tocantins. A maior parte desta fase será realizada em novembro e a previsão é que seja concluída em 15 de dezembro, no Pantanal.
Erradicar
Em maio deste ano, o governo federal anunciou a intenção de erradicar a febre aftosa do Brasil até agosto deste ano. A expectativa divulgada na época era que os estados que ainda não estavam livres da doença pudessem se equipar com a infraestrutura necessária para a prevenção e o combate. Essa é uma das metas do Plano Nacional de Defesa Agropecuária, lançado pela presidenta Dilma Rousseff.
Na época do lançamento, a ministra da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Kátia Abreu, informou que os estados do Amazonas, de Roraima e do Amapá receberam R$ 2 milhões, cada um, para que possam cumprir as exigências nacionais. A previsão da ministra era que “em agosto, se tudo correr bem na fiscalização [do ministério], nós possamos ter 100% do Brasil livre da febre aftosa com vacinação”.
O Rio Grande do Norte já está enquadrado nessa categoria.
O queA febre aftosa é uma doença que causa febre, seguida de aftas, principalmente, na boca e nos pés de animais como bovinos, búfalos, caprinos, ovinos e suínos.
Por que?
Devido ao alto poder de difusão do vírus, os países estabelecem fortes barreiras à entrada de animais susceptíveis e seus produtos oriundos de regiões com ocorrência da febre aftosa.
No Acre, Espírito Santo, Mato Grosso, Paraná, Rondônia e São Paulo foram vacinados apenas bovinos e bubalinos com até 24 meses. A vacinação não ocorreu no Amapá (AP), que tem o procedimento realizado somente uma vez ao ano, no segundo semestre, e em Santa Catarina (SC), zona livre de febre aftosa sem vacinação. Com isso, estavam previstos para ser vacinados 168 milhões de cabeças na primeira etapa da campanha. Os 3 milhões de animais que não foram imunizados na primeira fase estão sendo vacinados. Na segunda etapa, o restante do rebanho – exceto o de SC – será imunizado.
A cobertura vacinal alcançada no país é considera satisfatória, segundo o Ministério. “Isso reflete o resultado do esforço conjunto e da eficiência do trabalho dos governos federal e estaduais e da iniciativa privada, que executa a vacinação”, avalia a Coordenação de Febre Aftosa do Mapa.
A segunda etapa de imunização iniciou em julho deste ano em algumas regiões do Amazonas, do Pará e de Tocantins. A maior parte desta fase será realizada em novembro e a previsão é que seja concluída em 15 de dezembro, no Pantanal.
Erradicar
Em maio deste ano, o governo federal anunciou a intenção de erradicar a febre aftosa do Brasil até agosto deste ano. A expectativa divulgada na época era que os estados que ainda não estavam livres da doença pudessem se equipar com a infraestrutura necessária para a prevenção e o combate. Essa é uma das metas do Plano Nacional de Defesa Agropecuária, lançado pela presidenta Dilma Rousseff.
Na época do lançamento, a ministra da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Kátia Abreu, informou que os estados do Amazonas, de Roraima e do Amapá receberam R$ 2 milhões, cada um, para que possam cumprir as exigências nacionais. A previsão da ministra era que “em agosto, se tudo correr bem na fiscalização [do ministério], nós possamos ter 100% do Brasil livre da febre aftosa com vacinação”.
O Rio Grande do Norte já está enquadrado nessa categoria.
O queA febre aftosa é uma doença que causa febre, seguida de aftas, principalmente, na boca e nos pés de animais como bovinos, búfalos, caprinos, ovinos e suínos.
Por que?
Devido ao alto poder de difusão do vírus, os países estabelecem fortes barreiras à entrada de animais susceptíveis e seus produtos oriundos de regiões com ocorrência da febre aftosa.
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