Biofertilizantes - um mercado que promete florescer
A crescente conscientização sobre os efeitos ambientais causados por fertilizantes químicos e a demanda por produtos orgânicos tem aumentado a procura por alternativas ecológicas na agricultura.
Na linha de frente desse movimento, os biofertilizantes vêm ganhando importância, com um mercado que deve atingir US$ 1,88 bilhão em 2020, um crescimento de 14% em relação a 2015. Os dados são de um relatório da consultoria de pesquisa global Marketsandmarkets.
Os biofertilizantes resultam da biodigestão de compostos orgânicos de origem vegetal e animal e, diferentemente dos adubos químicos, são constituídos por uma variedade de espécies de micro-organismos, considerados benéficos para o solo.
Eles possuem a propriedade de ajudar as plantas a absorver melhor os nutrientes presentes na terra e a aumentar a concentração e a disponibilidade de certas substâncias.
Biofertilizantes também atuam como uma barreira física contra doenças e protegem as plantas de pragas, além de decompor resíduos orgânicos, estimulando o crescimento dos cultivos.
A necessidade de desenvolver estratégias alternativas de manejo da fertilidade do solo movimenta o mercado de biofertilizantes, que já vive uma forte concorrência, devido à presença de um grande número de empresas de pequena e grande escala.
"Expansões, aquisições, acordos e lançamentos de novos produtos são as principais estratégias adotadas pelos agentes do mercado para garantir o seu crescimento nesse setor", nota a consultoria.
Atualmente, o mercado de biofertilizantes é dominado por empresas como a Novozymes (Dinamarca), National Fertilizers Limited (Índia), Madras Fertilizers Limited (Índia), Gujarat State Fertilizers & Chemicals Ltd. (Índia), e Rizobacter Argentina SA (Argentina). (Exame)
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