Iniciativas inovadoras - O sertão que faz a diferença
Agenda Paraíba Opinião e Notícia - A arte da natureza para você colecionar tem endereço no Sertão paraibano. Sítio Riacho de Pedra, BR-230, km 433, Pombal-PB. Este é o endereço onde seis irmãos decidiram trocar as
plantações de culturas de subsistência pelo plantio de mudas de cactos e suculentas. São mais de uma centena de espécies oriundas do México, Estados Unidos e Argentina. As mudas são vendidas a partir de R$ 5,00. Por mês os negócios rendem em média cinco,seis mil reais.
Auacy Antonio Orson, 44 anos, e um de seus cinco irmãos, Gilberto Antonio Orson, trabalharam durante quase duas décadas no cultivo e comercialização de cactos ornamentais no Estado do Rio Grande do Sul. De volta à Paraíba, decidiram abrir seu próprio negócio por volta de 2003. A área hoje é de 3 mil metros quadrados de estufas com mais de 100 de espécies de cactos e suculentas.
plantações de culturas de subsistência pelo plantio de mudas de cactos e suculentas. São mais de uma centena de espécies oriundas do México, Estados Unidos e Argentina. As mudas são vendidas a partir de R$ 5,00. Por mês os negócios rendem em média cinco,seis mil reais.
Auacy Antonio Orson, 44 anos, e um de seus cinco irmãos, Gilberto Antonio Orson, trabalharam durante quase duas décadas no cultivo e comercialização de cactos ornamentais no Estado do Rio Grande do Sul. De volta à Paraíba, decidiram abrir seu próprio negócio por volta de 2003. A área hoje é de 3 mil metros quadrados de estufas com mais de 100 de espécies de cactos e suculentas.
Os compradores, em sua grande maioria, compram os produtos no próprio viveiro dos irmãos Orson que fica às margens da BR-230, em território do município de Pombal. Para as floriculturas as mudas saem ao preço de R$ 4,00. Algumas plantas chegam a custar R$ 1 mil, quando atingem cerca de oito a 12 anos de idade.
Auacy ensina às pessoas interessadas em ter em casa essas espécies exóticas de cactos e suculentas que basta regar uma vez por semana e mantê-las em ambientes onde haja claridade. “Cactos gosta de sol”, diz. As matrizes foram compradas no Rio Grande do Sul e hoje em dia os irmãos compram as sementes.
Os empreendedores estão providenciando um site para melhor divulgar seus produtos que também são vendidos em lojas na cidade de Sousa. Há vendas também para Recife. Auacy explica que o retorno é lento. “Cultivar cactos é uma coisa bem lenta. Tu semeias em um ano para plantar no outro e com dois ou três anos é que a planta está no tamanho ideal para venda”.
Os cactos podem viver até 200 anos e umas espécies superam os 300 quilos. Auacy afirma que as três espécies de cactos conhecidas aqui no Nordeste não têm valor comercial mas têm despertado interesse de colecionadores do Sul do país. São popularmente conhecidas por Xique-Xique, Mandacaru de Boi e Cabeça de Frade. Essa última espécie leva mais dez anos para ficar adulta, com a coroa vermelha. Auacy diz que pratica crime ambiental quem arranca uma planta dessas na natureza e vende por alguns trocados.
Antes do cultivo de cactos os irmãos Orson eram vaqueiros, cuidavam das lavouras. As pessoas interessadas em adquirir o saber mais detalhes sobre essas plantas exóticas podem ligar para o celular (83) 9965 3107 e falar com Auacy ou seus irmãos. “Hoje eu sou um apaixonado pelas plantas”, declarou Auacy.
O ex-patrão dele lá no Rio Grande do Sul tem 10 mil metros quadrados de estufa e vende mais de R$ 100 mil por mês. Recebe muitos turistas e caravanas de escolas. “Aqui, até agora, as pessoas não demonstram interesse, já mandei livros para pessoas das faculdades, já emprestei cactos, mas nunca vieram fazer uma pesquisa, nem as escola enviam seus alunos”, lamenta o sertanejo que optou por cultivar essas espécies de plantas ornamentais.
Recentemente os irmãos compraram uma terra especial, vinda do Canadá, para melhor semear suas plantas. “O investimento é alto mas o retorno ainda é pouco”, avalia.
Os cactos e suculentas vendidas pelos irmãos Orson, são de fácil adaptação, porque já receberam os cuidados iniciais necessários de cultivo nas estufas e são todos de raízes próprias, não são enxertadas. O crescimento é lento. Uma planta no vaso menor tem no mínimo dois anos de cultivo. As plantas nos vasos maiores têm cerca de oito anos.
Elas se adaptam em lugares secos e luminosos. No inverno podem ficar de três a quatro semanas sem receber água. ‘Escolha as espécies que lhe agradam e leve a natureza para sua casa’, diz a propaganda da Cactus e Suculentas.
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