Seca contribuiu para safra recorde de tomate em 2014
Apesar do bom resultado, produtores estão preocupados com a alta dos insumos e da energia elétrica
A
seca de 2014 trouxe recordes de produção para os produtores de tomate,
mas a alta nos insumos e na energia elétrica preocupa sobre o desempenho
da próxima safra.
O
agricultor Diário Nardi, de Cristalina, em Goiás, maior Estado produtor
do fruto, teve o melhor resultado desde que começou a plantar tomate
rasteiro há quatro anos. Nardi conta que plantou 285 hectares e a
colheita chegou a 35 mil toneladas. A produtividade ficou em 122
toneladas por hectare, 20% a mais do que na safra anterior. Toda a
produção dele é vendida para a indústria de transformação.
– O tomate é plantado de março até maio, começo de junho e, na nossa região, é quando está terminando a chuva e iniciando a época de seca. Quanto menos chuva no tomate, mais a possibilidade você ter menos pragas e doenças na cultura – explica o produtor.
O técnico agrícola Givanlei Pereira diz que quanto menos chuva melhor. Mesmo assim, o tomate precisa de irrigação. Na região, pivôs são usados na cultura uma vez por semana durante 24 horas.
Cada hectare de tomate tem o custo de R$ 18 mil, valor alto se comparado a outras culturas, mas com bom retorno financeiro. A indústria compra uma tonelada por R$ 200 e o frete gira em torno de R$ 26. Mas a alta na tarifa de energia elétrica e no valor do dólar são fatores que podem comprometer a renda do produtor na próxima safra.
– Estamos esperançosos de que a indústria aumente o preço do tomate próximo do que está aumentando os insumos. A energia elétrica já subiu cerca de 29%. O combustível está subindo muito. O dólar subindo carrega adubo e defensivos. Esperamos que indústria aumente também o preço do tomate para safra que vem – concluiu Nardi.
– O tomate é plantado de março até maio, começo de junho e, na nossa região, é quando está terminando a chuva e iniciando a época de seca. Quanto menos chuva no tomate, mais a possibilidade você ter menos pragas e doenças na cultura – explica o produtor.
O técnico agrícola Givanlei Pereira diz que quanto menos chuva melhor. Mesmo assim, o tomate precisa de irrigação. Na região, pivôs são usados na cultura uma vez por semana durante 24 horas.
Cada hectare de tomate tem o custo de R$ 18 mil, valor alto se comparado a outras culturas, mas com bom retorno financeiro. A indústria compra uma tonelada por R$ 200 e o frete gira em torno de R$ 26. Mas a alta na tarifa de energia elétrica e no valor do dólar são fatores que podem comprometer a renda do produtor na próxima safra.
– Estamos esperançosos de que a indústria aumente o preço do tomate próximo do que está aumentando os insumos. A energia elétrica já subiu cerca de 29%. O combustível está subindo muito. O dólar subindo carrega adubo e defensivos. Esperamos que indústria aumente também o preço do tomate para safra que vem – concluiu Nardi.
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