– Em correspondência dirigida a esta coluna pela assessoria de imprensa da Superintendência Regional da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab/RN), a empresa estatal faz os seguintes esclarecimentos a respeito de notícia aqui divulgada na data de ontem, que dava conta da paralisação das vendas de milho em balcão para os produtores rurais do Estado em razão da concessão de férias coletivas aos funcionários.
– Eis o teor da nota da Conab, seguido de resposta do colunista:
– “O Jornal de Hoje, na coluna do jornalista Marcos Aurélio de Sá de ontem (15) afirma que a ‘Superintendência Regional da Conab RN decidiu conceder férias coletivas a seus servidores’. A Conab esclarece:
- A Companhia Nacional de Abastecimento é uma empresa pública federal e, como tal, não concede férias coletivas a seus colaboradores;
- Como faz anualmente, obedecendo orientação do Ministério do Planejamento, a Companhia realiza, neste momento, seu encerramento operacional, com balanço patrimonial e contábil para o exercício do ano corrente. No entanto, este procedimento está sendo realizado apenas nas unidades onde não há estoque disponível;
- As Unidades Armazenadoras que possuem estoque disponível estão realizando as vendas em balcão normalmente, não prejudicando os clientes cadastrados destas unidades.
– “Entendendo que a apuração da informação se constitui como princípio básico do exercício do jornalismo, a Conab solicita errata desta publicação, ao mesmo tempo em que se coloca à inteira disposição do Jornal e do jornalista para prestar os esclarecimentos necessários sobre este e outros assuntos, a fim de evitar a propagação de informações infundadas.”
NOTA DO REDATOR
– A coluna teve como fontes da notícia ora desmentida produtores rurais cadastrados para a compra de milho nos armazéns da Conab, os quais ontem procuraram a unidade armazenadora da empresa, no bairro de Lagoa Nova, em Natal, e ao fazerem contato com o servidor José Carlos (do setor onde são emitidas as notas fiscais), foram informados de que a gerência está de férias e as vendas foram suspensas desde a última sexta-feira (dia 12), só voltando a ocorrer após o dia 6 de janeiro de 2015, apesar de haver grandes quantidades de milho em estoque.
– Não foi dito nesta coluna que a Conab manteve no decorrer de 2014 “os estoques de milho zerados”. Foi publicado, sim, que “no corrente exercício, a Conab manteve os seus armazéns na capital e no interior do RN com os estoques de milho praticamente zerados, sob as mais diversas justificativas, o que acabou obrigando nossos agropecuaristas a se abastecerem no mercado varejista, pagando até mais do que o dobro pela saca do produto”.
– Na realidade, desde o começo do ano até o mês de agosto, para desespero dos agropecuaristas que atravessam o terceiro ano seguido de seca no semiárido, houve uma quase permanente falta do grão nos armazéns da Conab no Estado, problema felizmente solucionado nos últimos quatro meses.
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