Saiba como manter seu rebanho suíno saudável
Confira dicas sobre sintomas e controle de enfermidades que acometem a suinocultura
Aprenda
a identificar comportamentos distintos e características físicas que
podem comprometer a saúde dos animais. Umas das consequências mais
graves de grande parte das enfermidades é o ataque ao sistema
imunológico, que abre espaço para doenças secundárias.
Pneumonia enzoótica
A pneumonia enzoótica suína é uma doença altamente contagiosa, caracterizada por tosse crônica e seca, baixa mortalidade e retardo do crescimento. A infecção é encontrada na mucosa respiratória. A transmissão ocorre pelo contato direto das secreções do suíno portador ou a partir de animais infectados em um rebanho livre. Práticas inadequadas de manejo, lotação inapropriada nas baias e falta de higiene das instalações podem aumentar a concentração de contaminantes. O médico veterinário Leonardo Burcius explica que cerca de 90% do rebanho nacional convive com a doença, e que a vacinação é o principal meio de prevenção. A enfermidade atinge animais a partir dos 40 dias de idade, e é mais prejudicial se ocorrer mais tarde.
Circovirose
A circovirose suína é causada por um vírus imune à maioria dos desinfetantes convencionais. No Brasil, o primeiro diagnóstico foi feito em 2000, pela Embrapa Santa Catarina. A doença atinge, principalmente, suínos depois do desmame, a partir da sexta semana de vida. Os sintomas são retardo do crescimento, anemia e icterícia. Limpeza, desinfecção e bem-estar animal previnem a doença, que em alguns casos pode ser fatal. A circovirose subclínica não é tão aparente, mas pode causar perda econômica grande em razão do baixo desempenho dos animais.
Coccidiose
Causada por um protozoário que invade as paredes intestinais dos animais e causa lesões nos tecidos da mucosa, a enfermidade afeta leitões entre a primeira e a terceira semana de vida, ocorrendo com maior incidência em épocas de calor e umidade. Os principais sintomas são diarreia amarela acinzentada, com consistência pastosa, desidratação e pelagem arrepiada, podendo durar de cinco a 10 dias. Nos adultos, o protozoário não causa sinais clínicos. Devido às lesões no intestino, a doença prejudica a absorção dos nutrientes da dieta, levando à diminuição dos índices de produção e gerando prejuízos econômicos nas granjas. Segundo a médica veterinária da Bayer Eliana Dantas, a coccidiose afeta suínos jovens, na fase da maternidade, podendo acontecer logo nos primeiros dias de vida se a baia estiver contaminada. A prevenção deve ser feita até o quinto dia de vida.
Diarreia epidêmica
Em estudos recentes, depois dos prejuízos mundiais devido à diarreia empidêmica suína (PEDv), a Organização Mundial de Saúde Animal (OIE) garantiu que a contaminação direta ocorre através da ingestão direta de fezes contaminadas pelo vírus, e não por plasma ou produtos derivados de sangue, como era apontado. Já a transmissão indireta ocorre por meio de veículos de serviço que podem estar contaminados, equipamentos ou outros objetos contaminados com fezes. O veterinário Luís Rangel explica que o plasma é seguro: “O momento que o leitão sai do lado da porca e vai para a creche é de grande estresse, é a transição do leite da mãe para a ração sólida. O plasma contribui para diminuir a tensão em que ele é submetido. Os animais que recebem essa fonte de proteína apresentam mais desempenho”. Causada pelo vírus Coronaviridae (PEDv), a enfermidade não oferece perigo ao consumidor nem interfere na segurança biológica da carne suína, mas pode impor grandes prejuízos aos produtores. A doença provoca mortalidade de quase 100% dos leitões recém-nascidos nas granjas infectadas. Menos de 24 horas após a contaminação, o vômito e a diarreia acentuadas provocam a morte por desidratação.
Mantenha seu rebanho sempre vacinado
A produção de suínos exige alguns cuidados básicos e simples, começando pela vacinação. Boa alimentação, instalações adequadas e higiene são pontos que diferem no bem-estar animal. O manejo contempla o controle de parasitas e doenças de origem bacteriana e viral. A vacinação dos animais, principalmente dos leitões e das porcas prenhes, é uma rotina de extrema importância na granja. No caso das fêmeas, a imunização auxilia a produção de anticorpos no colostro, fazendo com que os leitões sejam prevenidos ao mamarem. É essencial aos leitões terem acesso ao leite logo nas primeiras horas de vida, uma vez que os anticorpos não são transmitidos pela placenta.
A pneumonia enzoótica suína é uma doença altamente contagiosa, caracterizada por tosse crônica e seca, baixa mortalidade e retardo do crescimento. A infecção é encontrada na mucosa respiratória. A transmissão ocorre pelo contato direto das secreções do suíno portador ou a partir de animais infectados em um rebanho livre. Práticas inadequadas de manejo, lotação inapropriada nas baias e falta de higiene das instalações podem aumentar a concentração de contaminantes. O médico veterinário Leonardo Burcius explica que cerca de 90% do rebanho nacional convive com a doença, e que a vacinação é o principal meio de prevenção. A enfermidade atinge animais a partir dos 40 dias de idade, e é mais prejudicial se ocorrer mais tarde.
Circovirose
A circovirose suína é causada por um vírus imune à maioria dos desinfetantes convencionais. No Brasil, o primeiro diagnóstico foi feito em 2000, pela Embrapa Santa Catarina. A doença atinge, principalmente, suínos depois do desmame, a partir da sexta semana de vida. Os sintomas são retardo do crescimento, anemia e icterícia. Limpeza, desinfecção e bem-estar animal previnem a doença, que em alguns casos pode ser fatal. A circovirose subclínica não é tão aparente, mas pode causar perda econômica grande em razão do baixo desempenho dos animais.
Coccidiose
Causada por um protozoário que invade as paredes intestinais dos animais e causa lesões nos tecidos da mucosa, a enfermidade afeta leitões entre a primeira e a terceira semana de vida, ocorrendo com maior incidência em épocas de calor e umidade. Os principais sintomas são diarreia amarela acinzentada, com consistência pastosa, desidratação e pelagem arrepiada, podendo durar de cinco a 10 dias. Nos adultos, o protozoário não causa sinais clínicos. Devido às lesões no intestino, a doença prejudica a absorção dos nutrientes da dieta, levando à diminuição dos índices de produção e gerando prejuízos econômicos nas granjas. Segundo a médica veterinária da Bayer Eliana Dantas, a coccidiose afeta suínos jovens, na fase da maternidade, podendo acontecer logo nos primeiros dias de vida se a baia estiver contaminada. A prevenção deve ser feita até o quinto dia de vida.
Diarreia epidêmica
Em estudos recentes, depois dos prejuízos mundiais devido à diarreia empidêmica suína (PEDv), a Organização Mundial de Saúde Animal (OIE) garantiu que a contaminação direta ocorre através da ingestão direta de fezes contaminadas pelo vírus, e não por plasma ou produtos derivados de sangue, como era apontado. Já a transmissão indireta ocorre por meio de veículos de serviço que podem estar contaminados, equipamentos ou outros objetos contaminados com fezes. O veterinário Luís Rangel explica que o plasma é seguro: “O momento que o leitão sai do lado da porca e vai para a creche é de grande estresse, é a transição do leite da mãe para a ração sólida. O plasma contribui para diminuir a tensão em que ele é submetido. Os animais que recebem essa fonte de proteína apresentam mais desempenho”. Causada pelo vírus Coronaviridae (PEDv), a enfermidade não oferece perigo ao consumidor nem interfere na segurança biológica da carne suína, mas pode impor grandes prejuízos aos produtores. A doença provoca mortalidade de quase 100% dos leitões recém-nascidos nas granjas infectadas. Menos de 24 horas após a contaminação, o vômito e a diarreia acentuadas provocam a morte por desidratação.
Mantenha seu rebanho sempre vacinado
A produção de suínos exige alguns cuidados básicos e simples, começando pela vacinação. Boa alimentação, instalações adequadas e higiene são pontos que diferem no bem-estar animal. O manejo contempla o controle de parasitas e doenças de origem bacteriana e viral. A vacinação dos animais, principalmente dos leitões e das porcas prenhes, é uma rotina de extrema importância na granja. No caso das fêmeas, a imunização auxilia a produção de anticorpos no colostro, fazendo com que os leitões sejam prevenidos ao mamarem. É essencial aos leitões terem acesso ao leite logo nas primeiras horas de vida, uma vez que os anticorpos não são transmitidos pela placenta.
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Ajude o nosso Blog.