Comércio estima venda de R$ 1 milhão em máquinas na Festa do Boi

Edival Souza trabalha há 35 anos negociando tratores na feira, no RN.
Estimativa é de alcançar a meta, que é de 15 equipamentos vendidos.

Vendedores estimam venda de R$ 1 milhão em máquinas agrícolas na Festa do Boi (Foto: Jocaff Souza/G1)

Para garantir uma produção no campo, os criadores buscam aperfeiçoar suas propriedades com maquinários modernos e que possibilitem o menor gasto. Na Festa do Boi 2013, exposição de animais e máquinas agrícolas do Rio Grande do Norte, que acontece no Parque de Exposições Aristófanes Fernandes, em Parnamirim, uma profissional se destaca pela experiência neste tipo de comércio.

 

Edival Souza há 40 anos é vendedor de equipamentos agrícolas. Destes, 35 anos são dedicados à Festa do Boi, onde segundo ele, 'são os melhores períodos para se vender'. Tratores, semeadoras, roçadeiras e equipamentos para a colheita estão à disposição dos produtores e o vendedor faz questão de orientar cada comprador na hora de fazer o melhor negócio.
“Eu procuro saber o que o produtor deseja fazer na sua terra e auxilio da melhor maneira possível. Às vezes, alguns querem um equipamento que nem sempre é necessário. Por conta disso, muitas gerações de compradores já adquiriram equipamentos comigo. São os melhores períodos para se vender”, disse.
Em 2012, Edival conseguiu vender dez máquinas, o que corresponde a R$ 1 milhão e 50 mil. Para este ano, a expectativa é de alcançar os mesmos valores, apesar do intenso período de seca, que devastou o campo, trazendo prejuízo para o produtor rural.

Edival Souza trabalha há 35 anos na Festa do Boi

Contudo, o vendedor explica que os produtores podem adquirir as máquinas a partir do crédito rural, disponibilizado por várias agências bancárias. Segundo Edival, os financiamentos atuais não deixam o produtor endividado, já que ao comprar um trator, por exemplo, o cliente ficará ciente do quanto deverá gastar.
“O governo tem beneficiado os produtores rurais, com juros fixos e programados. A capacidade de pagamento, atualmente, é de acordo com a venda do produtor, ou seja, a dívida é de acordo com o volume de negócios que o produtor adquiriu. No final das contas, ele saberá, no papel, o que está pagando”, explica.