Algaroba-Combate
a Desertificação
Palestra
no Insa debaterá manejo racional de Algarobas para combate à desertificação Share
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(PB) Algaroba protetora de palma - Parari (PB) O tema a ser discutido no
Semiárido em Foco, foi nesta sexta-feira, dia 12/09, resulta de pesquisa realizada
pela Associação Plantas do Nordeste (APNE) no Semiárido pernambucano O
Semiárido em Foco desta sexta-feira, dia 12/09, terá como tema “Manejo racional
dos algarobais espontâneos para o combate à desertificação no Semiárido
pernambucano”, e contará com a participação do pesquisador Frans Germain
Corneel Pareyn (APNE). A Algaroba (Prosopis juliflora) é uma árvore da família
das leguminosas com altura que varia de 4 a 15m. No Brasil é cultivada,
principalmente, na região Nordeste, sendo que sua introdução ocorreu a partir
de 1942, em Serra Talhada (PE), com sementes procedentes do Peru. A espécie
sobrevive a longas estiagens e se adapta a diferentes tipos de solos (rochosos,
arenosos ou salinizados). Em razão de características como precocidade, alta
adaptabilidade à estiagem, produção de madeira de boa qualidade e de vagens de
elevado valor nutritivo para a alimentação humana e animal, é considerada forte
potencial para reflorestamento. O levantamento feito durante a pesquisa da APNE
avaliou a abrangência e localização de povoamentos espontâneos de algaroba, sua
disponibilidade de biomassa e seu potencial de produção sustentável no
Semiárido pernambucano. Segundo Frans Pareyn, “a manutenção dos algarobais
espontâneos como recursos florestais produtivos não acarreta custos, nem para os
proprietários nem para o Estado. Seu papel na segurança alimentar é positivo,
uma vez que fornece forragem concentrada para o gado (bovino, caprino, ovino,
equino). Também desempenham importante papel na geração de emprego e renda,
embora menor que o das lavouras agora abandonadas que os precederam no uso da
terra. Sua contribuição para o fornecimento de energia renovável é bastante
alto”. A palestra resulta de estudo realizado pela APNE no período de abril a
agosto de 2014, em parceria com o Instituto Interamericano de Cooperação para a
Agricultura (IICA), no âmbito da parceria com o Fundo Nacional sobre Mudança do
Clima (Fundo Clima) do MMA.
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