Pesquisa da UFRN estuda áreas para preservar vegetação e animais típicos do semiárido potiguar
A iniciativa pretende assessorar órgãos estaduais dedicados ao meio ambiente, ao realizar o levantamento ambiental de toda a porção do bioma – típico do semiárido – presente no Rio Grande do Norte.
A ideia é fornecer estudos detalhados que fundamentem a ampliação do espaço de Caatinga protegido permanentemente por lei no estado, que hoje corresponde a cerca de 1% da extensão existente, além de recolher informações padronizadas sobre a biodiversidade de aves, répteis e mamíferos na região. Para registrar os mamíferos em seu habitat natural, o grupo utiliza armadilhas fotográficas.
O cenário descrito por Marina tem origem em estudos periódicos que analisaram o surgimento de Unidades de Conservação nos biomas brasileiros desde 2000, quando o Ministério do Meio Ambiente (MMA) estabeleceu critérios para definir áreas prioritárias de proteção no País, através do Projeto de Conservação e Utilização Sustentável da Diversidade Biológica Brasileira (PROBIO/MMA).
Por João Paulo de Lima/ Boletim especial UFRN
Gato Morisco é retratado na Caatinga potiguar
pelas armadilhas fotográficas
Determinar as melhores áreas do estado
para criar novas unidades de conservação da Caatinga. Esse é o objetivo
de uma equipe de pesquisadores do Programa de Pós-Graduação em Ecologia
(PPGECO) da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN),
envolvidos no Projeto Caatinga Potiguar.A iniciativa pretende assessorar órgãos estaduais dedicados ao meio ambiente, ao realizar o levantamento ambiental de toda a porção do bioma – típico do semiárido – presente no Rio Grande do Norte.
A ideia é fornecer estudos detalhados que fundamentem a ampliação do espaço de Caatinga protegido permanentemente por lei no estado, que hoje corresponde a cerca de 1% da extensão existente, além de recolher informações padronizadas sobre a biodiversidade de aves, répteis e mamíferos na região. Para registrar os mamíferos em seu habitat natural, o grupo utiliza armadilhas fotográficas.
Armadilha fotográfica instalada na Caatinga potiguar
A ideia surgiu a partir das constatações
de que havia uma enorme lacuna de informações científicas sobre a
diversidade de espécies de animais na Caatinga do RN e um grande déficit
de áreas protegidas nessa região. “Todas as áreas de preservação
criadas na Caatinga foram aleatórias, sem políticas públicas
consistentes para a devida conservação”, avalia Marina Antongiovanni da
Fonseca, consultora e pesquisadora do projeto. O cenário descrito por Marina tem origem em estudos periódicos que analisaram o surgimento de Unidades de Conservação nos biomas brasileiros desde 2000, quando o Ministério do Meio Ambiente (MMA) estabeleceu critérios para definir áreas prioritárias de proteção no País, através do Projeto de Conservação e Utilização Sustentável da Diversidade Biológica Brasileira (PROBIO/MMA).
Vista da Caatinga durante a época de chuvas em Cerro Corá
O Programa de Pós-Graduação em Ecologia
da UFRN é pioneiro no Nordeste e formou mais de uma centena de mestres e
doutores desde 1997. Seu reconhecimento pela Coordenação de
Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES) ocorreu com a
fundação da pós-graduação em Bioecologia Aquática, que foi ampliada
dando origem a suas duas principais linhas de pesquisa: Ecologia
Aquática e Ecologia Terrestre. Anualmente, cerca de 120 candidatos
realizam as seleções para ingresso no Programa.Por João Paulo de Lima/ Boletim especial UFRN
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