Criadores do cavalo campolina festejam crescimento da raça |
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O
balanço reflete o resultado dos negócios envolvendo a raça de cavalos
campolina, em todo território nacional. Dois mil e treze foi um ano
especial para o Cavalo Campolina, com diversas ações de fomento
realizadas e aumento do número de criadores e usuários. Atualmente, a
busca é pela seleção de animais cada vez mais equilibrados entre
caracterização racial e andamento marchado. "A
evolução da raça se prova a cada dia, mas muitos criadores ainda estão
presos a uma imagem do Campolina do passado. Nosso grande desafio,
atualmente, é demonstrar que nosso cavalo nunca esteve tão bonito e
marchador como agora", destaca o presidente da Associação Brasileira dos
Criadores do Cavalo Campolina (ABCCCampolina).
Entre
os projetos que impulsionaram este crescimento, dois foram apontados
pelos criadores como certeiros no curto prazo: a promoção de leilões
chancelados com transmissão pela televisão - novidade entre os
campolinistas - e o patrocínio da raça na participação em provas
multirraciais, ou poeirões, como são popularmente conhecidos. Nove
leilões oficiais ocorreram em 2013, arrecadando quase R$ 7 milhões, com a
comercialização de 349 lotes, entre aspirações, potros, éguas,
garanhões e animais castrados. A média geral dos preços ficou em R$ 20
mil.
Em
muitos dos remates, mais de 20% dos investidores eram pessoas
desconhecidas na raça, ou seja, novos criadores. Outra demanda que vem
ganhando força são pelos animais de passeio, negociados entre R$ 5 mil e
R$ 15 mil. Em relação aos poeirões, cerca de 250 cavalos Campolina
foram apresentados ao grande público de marcha, em dez competições
diferentes. E para cada uma delas foram reservadas quantias de até R$ 10
mil para premiar os melhores competidores campolinas em cada uma das
categorias. "Distribuímos R$ 100 mil em prêmios e já começamos nosso
novo ano hípico com a liberação do mesmo montante", revela o presidente.
Para
este ano de 2014, a expansão do Cavalo Campolina é a meta principal da
ABCCCampolina. Para auxiliar aqueles que lidam com o cavalo, a entidade
criou a Escola Nacional do Cavalo Campolina (ENACAM), que oferece cursos
básicos e avançados sobre seleção e aspectos gerais dos cavalos em todo
o Brasil. Além disso, inspetores fixos foram contratados para assistir
os associados de Norte a Sul do País e as principais exposições passaram
a contar com um número maior de jurados, sendo um grupo específico para
julgar morfologia e outro para andamento.
Outras
novidades serão presenciadas ao longo do ano, como a extinção do
julgamento em separado para o Campolina Pampa e a consagração dos
melhores animais na marcha picada, uma verdadeira vitrine de maciez e
comodidade de andamento. No ano hípico atual, exposições com mais de 150
animais passam a contar com prova funcional obrigatória, que
futuramente serão pontuadas e poderão ser decisivas em casos de empate
nos grandes campeonatos.
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da redação do Nordeste Rural |
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