quinta-feira, 20 de fevereiro de 2014

Chuvas melhoram a qualidade da vegetação do semiárido nordestino
Um mapeamento com sequência temporal do comportamento do índice de vegetação durante todo o ano de 2013 até a última semana de janeiro de 2014 na região, foi o resultados dos estudos feitos pelo Instituto Nacional do Semiárido (Insa/MCTI) que monitorar as condições da vegetação no Semiárido brasileiro. Graças à parceria com o Laboratório de Análise e Processamento de Imagens de Satélite (Lapis) da Universidade Federal de Alagoas (Ufal), o processo de monitoramento que teve início em 2013, foi finalmente apresentado, está semana.
 
Segundo os pesquisadores, as chuvas ocorridas em fevereiro de 2013 no Leste do Piauí, Sul do Ceará, Oeste do Sertão de Pernambuco e na Bahia aumentaram consideravelmente o Índice de Vegetação. Em março, mês considerado mais chuvoso na maior parte do Semiárido nordestino, as chuvas se concentraram mais no Norte do Ceará, onde o NDVI também alcançou níveis maiores. De abril a julho de 2013, a vegetação se apresentou em melhores condições hídricas, principalmente no Piauí, Ceará, em grande parte do Semiárido dos estados do Rio Grande do Norte, da Paraíba e do Agreste de Pernambuco.
 
Desde então, com o final do período chuvoso na região, os valores dos índices diminuíram até outubro, meses considerados climatologicamente mais secos na região semiárida brasileira, com exceção do Semiárido de Minas Gerais e Sul da Bahia, onde, ao contrário, neste período se inicia o período chuvoso. Os pesquisadores explicam que quando a maior parte do mapa do Semiárido brasileiro está na cor vermelha é demonstração da existência de pouca vegetação nos meses mais secos.
 
Por conta das chuvas ocorridas no início de novembro, na primeira quinzena de dezembro de 2013 e na segunda quinzena de janeiro deste ano, observa-se grande diferença no índice de vegetação em relação aos meses anteriores. Com as últimas chuvas ocorridas no Semiárido neste mês de fevereiro, houve mudanças significativas nas condições da vegetação do semiárido. 
da redação do Nordeste Rural

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