quarta-feira, 23 de outubro de 2013

Crédito é opção para agricultores do Semiárido enfrentarem seca

 
O crédito a juros baixos tem sido a principal opção de pequenos agricultores do Semiárido para enfrentar uma estiagem que dura dois anos e em 2013 é considerada a pior em 50 anos. Os recursos do Plano Safra para a agricultura familiar, que o governo federal lançou pela segunda vez este ano, são empregados em melhora da captação de água, alimentação do rebanho e implementação de culturas que convivem com o clima, como inhame e cará.
De acordo com o Ministério do Desenvolvimento Agrário, os agricultores do Semiárido responderam por R$ 650 milhões de R$ 2,75 bilhões contratados em julho e agosto, o equivalente a 23,6% do total.
Ao todo, o governo destinou R$ 21 bilhões para a agricultura familiar em 2013, dos quais R$ 5 bilhões são para os estados e municípios atingidos pela seca. Tanto na média nacional quanto no Semiárido, que engloba o Nordeste e o Norte de Minas Gerais e do Espírito Santo, o percentual de execução desse volume financeiro dois meses após o lançamento do Plano Safra está em 13%.
Repórter da Agência Brasil

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