Delegacias regionais fortalecem ações de enfrentamento da estiagem
Investimentos em ações emergenciais para
reduzir os impactos da maior estiagem dos últimos anos estão entre as
prioridades do Ministério do Desenvolvimento Agrário (MDA). Nesse
contexto, iniciativas que visam minimizar os efeitos da seca serão
discutidas nesta sexta-feira (8) em uma videoconferência que conta com a
participação do coordenador de Políticas Públicas para o Semiárido do
MDA, Jerônimo Rodrigues, e delegacias federais do ministério dos estados
das regiões Nordeste e Sul, além de Minas Gerais.
O ministério pretende buscar demandas e questões
orientadoras para levantamento da situação e enfrentamento da estiagem
nos estados, que afeta, principalmente, agricultores familiares e
assentados da reforma agrária. Programas como o Garantia Safra e o Bolsa
Estiagem, Crédito Emergencial, Pronaf Semiárido e as chamadas de
Assistência Técnica e Extensão Rural (Ater) estão entre as ações mais
efetivas desenvolvidas ou apoiadas pelo MDA no enfrentamento ao
problema.
“O objetivo é fortalecer as delegacias para reforçar
essas políticas públicas nos estados”, afirma o coordenador Jerônimo
Rodrigues. “As máquinas doadas em chamadas do PAC 2, além de reformar
estradas, também podem ser utilizadas para a abertura de aguadas,
barreiras e cisternas, contribuindo para a redução do impacto da
estiagem”, informa.
Estratégias
Um dos destaques do encontro será a discussão de
estratégias para incluir o maior número de pessoas possível no Bolsa
Estiagem."O MDA está estimulando as prefeituras dos municípios para que
orientem os agricultores familiares a procurar o auxílio, em parceria
com os municípios, estados, movimentos sociais, sociedade civil e
organizações de trabalhadores rurais", explica Jerônimo.
A delegacia federal do MDA no Ceará é uma das que já
começou esse trabalho. ”Atualmente, estamos fazendo contato com 183
municípios do estado para estimular quem ainda não acessou o Bolsa
Estiagem a procurar o programa”, conta o delegado Francisco Sombra. “A
expectativa é de que até 47 mil agricultores familiares cearenses possam
ser incluídos na política.”
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