Estiagem em cidades baianas pode causar perdas de até 40% na agricultura e pecuária
Segundo levantamento do governo, prejuízo no estado pode chegar a R$ 7,7 bilhões. Foto: Teresa Maia/DP/D.A Press |
A Faeb considera perdida a produção de feijão e milho que ainda não foi colhida. Em diversos municípios, não houve condições para plantio. O abastecimento deverá ser feito com os produtos vindos de Minas Gerais e do Paraná. O plantio de frutas também está prejudicado, com exceção da região do Rio São Francisco, onde não há problemas de irrigação. Por causa da seca, o governo proibiu o uso da água para fins comerciais e liberou apenas para abastecimento da população. A produção de abacaxi em Itaberaba, por exemplo, já está com a safra deste ano comprometida e com o plantio para o próximo ano atrasado.
Além do plantio e criação de gado, a seca afeta os festejos tradicionais de Santo Antônio, São João e São Pedro. Até o momento, 26 municípios cancelaram suas festas por causa da seca e 21 reduziram as atividades. A orientação do Tribunal de Contas dos Municípios é para que não gastem com os festejos juninos mais do que o gasto em anos anteriores para que as comemorações não prejudiquem as ações de combate à seca. A estiagem na região deixa 242 municípios em situação de emergência. A seca é considerada a pior dos últimos 30 anos.
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