Agropecuaristas afirmam que seca pode dizimar até 40% do rebanho potiguar
Menos discurso e mais ação. Foi o que o presidente da Federação da
Agricultura e Pecuária do Rio Grande do Norte (Faern), José Álvares
Vieira, cobrou do governo do estado em relação à estiagem no interior
que tem prejudicado o setor agropecuário como um todo. Em entrevista
coletiva concedida na tarde de ontem, Vieira afirmou que a seca pode
dizimar até 40% do gado do RN se nenhuma providência for tomada. No dia 7
deste mês, representantes da Faern, Sindicato dos Produtores de Leite
(Sinproleite), Associação Norte-riograndense de Criadores (Anorc)
entregaram uma pauta com 14 itens de reivindicações e, segundo Vieira,
pouco foi atendido. "Se o governo do estado não tomar providências o
setor de agropecuária do RN vai à falência, estamos passando por um
momento dramático do setor", disse.
Dentre
outras coisas os empresários do setor agropecuário cobram do governo do
estado a abertura de uma linha de crédito com juros acessíveis, o
incentivo à produção de volumoso (alimento para o gado), o aumento do
preço do leite pago ao produtor que fornece ao Programa do Leite, e a
isenção do ICMS do leite produzido no RN para comercialização em outros
estados. "A economia agropecuária é fundamental para a sobrevivência das
cidades. Nós somos geradores de emprego e renda, e pagadores de
impostos. O setor merece atenção. Pios do que a seca só a política
imposta pelo estado ao produtor rural", disse Marcelo Passos, presidente
do Sinproleite.
AftosaAlém dos problemas com a seca, os empresários reclamam da falta de atenção do governo para a questão da febre aftosa. O Rio Grande do Norte está com restrições para transitar com seus animais susceptíveis à doença porque não atendeu à expectativa mínima esperada pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) sobre o controle preventivo da doença. José Vieira também cobrou a nomeação do técnico do Ministério da Agricultura, Evádio Pereira, para o Instituto de Defesa e Inspeção do RN (Idiarn). "Os produtores rurais estão cumprindo a sua parte e vacinando o rebanho, mas nós precisamos que o governo cumpra as exigências do Ministério da Agricultura e para isso é importante que o Idiarn esteja funcionando plenamente. O setor agropecuário aprova o nome de Evádio", afirmou.
No término da coletiva de imprensa o presidente da Faern informou que um representante do governo do estado acabara de ligar convocando Faern, Sinproleite, Anorc, e Ancoc para uma reunião para discutir propostas para o setor.
Setor agropecuário do RN concedeu entrevista coletiva ontem à tarde. Foto: Fotos: Ana Amaral/DN/D.A Press |
AftosaAlém dos problemas com a seca, os empresários reclamam da falta de atenção do governo para a questão da febre aftosa. O Rio Grande do Norte está com restrições para transitar com seus animais susceptíveis à doença porque não atendeu à expectativa mínima esperada pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) sobre o controle preventivo da doença. José Vieira também cobrou a nomeação do técnico do Ministério da Agricultura, Evádio Pereira, para o Instituto de Defesa e Inspeção do RN (Idiarn). "Os produtores rurais estão cumprindo a sua parte e vacinando o rebanho, mas nós precisamos que o governo cumpra as exigências do Ministério da Agricultura e para isso é importante que o Idiarn esteja funcionando plenamente. O setor agropecuário aprova o nome de Evádio", afirmou.
No término da coletiva de imprensa o presidente da Faern informou que um representante do governo do estado acabara de ligar convocando Faern, Sinproleite, Anorc, e Ancoc para uma reunião para discutir propostas para o setor.
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