Estado é o quinto menor produtor nacional e último do NE, com participação de apenas 0,5% na produção do país
Alex Costa // alexcosta.rn@dabr.com.br
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A participação do Rio Grande do Norte no valor de produção agrícola nacional é irrisória: 0,5% do valor total produzido em 2010 no país. Enquanto a produção nacional experimentou um crescimento de 8,9% em relação a 2009, chegando a R$ 154 bilhões, o RN foi responsável por R$ 782 milhões desse total. O dado posicionou o estado potiguar como o quinto menor produtor nacional e o último da região Nordeste. Com relação ao ano anterior, os dados de produção agrícola, bem como de rebanho e produtos da pecuária no RN, apresentaram redução de modo geral, motivadas principalmente pelo período de seca observada no ano passado. As informações foram divulgadas ontem pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
A análise das tabelas e gráficos relacionadas pelo IBGE apontam que a produção agrícola de grãos no estado, como milho, feijão, arroz e sorgo; é deficiente, dependendo fortemente da regularidade das chuvas e, consequentemente, tornando o RN importador de produtosagrícolas para abastecimento da população. A produção ficou dividida entre as lavouras temporárias (51%) e permanentes (49%).
"O ano passado foi considerado um ano ruim para a agricultura. A seca é um dos fatores, que ocasionou a perda praticamente total de plantações de grãos em algumas mesorregiões como o Oeste, Agreste e o Central potiguar", afirma o coordenador de divulgação do IBGE, Ivanilton Passos. Segundo ele, até mesmo na mesorregião Leste potiguar as colheitas foram ruins, pois apesar das chuvas, houve irregularidade e escassez.
Mesmo com resultados ruins a níveis nacionais, o município de Serra do Mel se consagrou no primeiro lugar na produção de castanha-de-caju (R$ 26 milhões). Porém, o principal produto potiguar foi a cana-de-açúcar, com o rendimento médio de 60.655 kg por hectare. No total, a área colhida foi de 65.320 hectares.
"No setor de cana-de-açúcar, tivemos novos investimentos e a expansão da produção com o objetivo de atender a demanda dos mercados nacionais e internacionais do Etanol,reduzindo a dependência em relação ao petróleo, bem como, preservando melhor o meio ambiente com a redução de gases poluentes causadores do efeito estufa", acrescenta Passos. Segundo ele, é perceptível o aumento anual na produção da cana com o objetivo de produzir etanol.
O setor de fruticultura aparece como segundo colocado no RN, já que o estado semi-árido é competitivo na produção de melão e frutas adaptadas ao clima seco e quente aliado às técnicas de irrigação. Mossoró se situou entre os 20 municípios do país com maior produção de frutas, respondendo por 30,4% da produção potiguar, além de ter crescido 9,2% em relação a 2009.
Em todo o Brasil, o valor da produção agrícola alcançou R$ 154 bilhões em 2010, um crescimento de 8,9% em relação a 2009, devido, principalmente, à valorização dos produtos agrícolas no mercado externo. A área plantada permaneceu em 65 milhões de hectares, mas a produção agrícola tem crescido com novas tecnologias, investimentos e clima favorável em outras regiões do país.
Rebanho diminui
Os dados do rebanho e os produtos da pecuária no Rio Grande do Norte em 2010 apresentaram de modo geral uma redução, na comparação com 2009, motivadas também pelo período de seca observada no ano passado. Dentre as informações, o rebanho bovino teve um decréscimo de 7,63% de um ano para o outro, em 2009 com 1.150.028 cabeças e em 2010 com 1.064.575 cabeças.
O número de vacas ordenhadas caiu de 267.755 em 2009 para 257.999 cabeças em 2010, com uma variação negativa de 3,64%. A produção de leite de 229.492.000 litros no decorrer do ano de 2010 foi 2,75 % inferior em relação ao ano anterior com 235.986.000 litros.
Mossoró foi dos destaques, situando-se como um dos 20 municípios com maior produção de frutas do país Foto: Luiz Freitas/DN/D.A Press |
"O ano passado foi considerado um ano ruim para a agricultura. A seca é um dos fatores, que ocasionou a perda praticamente total de plantações de grãos em algumas mesorregiões como o Oeste, Agreste e o Central potiguar", afirma o coordenador de divulgação do IBGE, Ivanilton Passos. Segundo ele, até mesmo na mesorregião Leste potiguar as colheitas foram ruins, pois apesar das chuvas, houve irregularidade e escassez.
Mesmo com resultados ruins a níveis nacionais, o município de Serra do Mel se consagrou no primeiro lugar na produção de castanha-de-caju (R$ 26 milhões). Porém, o principal produto potiguar foi a cana-de-açúcar, com o rendimento médio de 60.655 kg por hectare. No total, a área colhida foi de 65.320 hectares.
"No setor de cana-de-açúcar, tivemos novos investimentos e a expansão da produção com o objetivo de atender a demanda dos mercados nacionais e internacionais do Etanol,reduzindo a dependência em relação ao petróleo, bem como, preservando melhor o meio ambiente com a redução de gases poluentes causadores do efeito estufa", acrescenta Passos. Segundo ele, é perceptível o aumento anual na produção da cana com o objetivo de produzir etanol.
O setor de fruticultura aparece como segundo colocado no RN, já que o estado semi-árido é competitivo na produção de melão e frutas adaptadas ao clima seco e quente aliado às técnicas de irrigação. Mossoró se situou entre os 20 municípios do país com maior produção de frutas, respondendo por 30,4% da produção potiguar, além de ter crescido 9,2% em relação a 2009.
Em todo o Brasil, o valor da produção agrícola alcançou R$ 154 bilhões em 2010, um crescimento de 8,9% em relação a 2009, devido, principalmente, à valorização dos produtos agrícolas no mercado externo. A área plantada permaneceu em 65 milhões de hectares, mas a produção agrícola tem crescido com novas tecnologias, investimentos e clima favorável em outras regiões do país.
Rebanho diminui
Os dados do rebanho e os produtos da pecuária no Rio Grande do Norte em 2010 apresentaram de modo geral uma redução, na comparação com 2009, motivadas também pelo período de seca observada no ano passado. Dentre as informações, o rebanho bovino teve um decréscimo de 7,63% de um ano para o outro, em 2009 com 1.150.028 cabeças e em 2010 com 1.064.575 cabeças.
O número de vacas ordenhadas caiu de 267.755 em 2009 para 257.999 cabeças em 2010, com uma variação negativa de 3,64%. A produção de leite de 229.492.000 litros no decorrer do ano de 2010 foi 2,75 % inferior em relação ao ano anterior com 235.986.000 litros.
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