quinta-feira, 15 de setembro de 2011

Postado em A Verdade

Criadores de Girolando param com marcação a fogo




Os animais da raça bovina Girolando registrados pela Associação Brasileira dos Criadores de Girolando (ABCG) não precisarão mais passar pela tortura de terem os números do Registro Genealógico de Nascimento (RGN) marcados na perna com ferro quente. Esta tradicional forma de identificar os animais foi abolida na associação e, a partir deste mês de setembro, o gado passará a
usar um botton eletrônico.

O boi passará a usar o botton na orelha, como um brinco de identificação, que conterá a Série Única do criador e a Numeração Particular do rebanho.
A troca da marcação a fogo pelo botton, segundo a ABCG, é uma das etapas de implantação do Sistema de Identificação Unificado (SIU) que a associação vem realizando desde o início deste ano. O método permitirá maior segurança e eficiência no armazenamento de informações dos registros efetuados pela Girolando, cujo banco de dados contém mais de 1 milhão de registros genealógicos.
“Nesta etapa inicial, ao visitarem os rebanhos, os técnicos efetuarão os controles ou registros de nascimento dos animais e ficarão encarregados de passar todas as informações sobre o novo sistema aos criadores, explicando a forma correta de aplicar o botton e como realizar as futuras solicitações”, informa o superintendente técnico da Girolando, Leandro Paiva.
Segundo ele, os associados não terão custos com o uso do novo sistema, pois o equipamento será fornecido pela associação.
Os bottons deverão ser aplicados pelos criadores nos animais cujos nascimentos foram informados à associação, sempre obedecendo a sequência numérica atual do rebanho (RGN atual). Após a implantação dos bottons, apenas a marcação do “G Baldinho”, símbolo da raça, na face direita do animal, será mantida.
A marcação a fogo na perna será substituída pela fotografia do bovino, o que ocorrerá na última fase da implantação do SIU. “É de fundamental importância que os criadores tenham a Série Única cadastrada na entidade, pois, sem ela, não será possível inserir o SIU nos rebanhos”, esclarece Paiva.

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