Dentro do mercado do sal, empresa produz suplemento para animais
Ideia é do empresário Sergio Torralba, do Rio Grande do Norte.
Produto é feito com até 20 minerais, como zinco, cobre, fósforo, cálcio e sal.
Pequenas e médias empresas encontram um nicho para ganhar dinheiro no mercado do sal. O empresário Sergio Torralba, do Rio Grande do Norte, produz um suplemento alimentar para animais.
Torralba produz sal marinho desde 1990 e utiliza parte da produção no suplemento para os animais. O investimento para montar a fábrica de suplementos, em 2004, foi de R$ 1 milhão. O produto é feito com até 20 minerais, como zinco, cobre, fósforo, cálcio e sal.
“A gente está a 300 km da principal cidade produtora de sal marinho, então em termos de logística isso barateia”, afirma o empresário.
No Rio Grande Do Norte se extraem 95% do sal consumido no país. O clima quente e o vento em abundância são condições ideais para as salinas, que retiram a substância do mar por evaporação.
Na produção, operários despejam minerais que se juntam ao sal em uma máquina para serem misturados. Depois, uma tubulação leva o produto até uma saída onde são colocados em sacos e, em seguida, pesados.
Na guerra com os grandes, uma novidade. A empresa acaba de lançar o suplemento econômico: custa a metade do preço. “Um produto que a gente criou para atender aquele produtor que só quer saber de preço, para a gente catequizar o produtor. É um produto com um pouco menos de nível de nutriente. Por isso, ele é um produto mais barato”, explica o empresário.
A logística de entrega é a estratégia para concorrer com grandes fabricantes. A empresa tem hoje 250 clientes, e conta com um mercado aquecido. “A concorrência nossa, por ser localizada em outros estados, eles demandam bastante tempo para que o produto chegue ao nosso estado. Como nós temos a logística própria, hoje nós temos 11 caminhões (...), a gente consegue reduzir a metade do tempo que a concorrência entrega”, explica.
Em uma loja, segundo a gerente, as vendas dispararam nos últimos dois anos: de 50 para 150 sacos de suplementos por mês. “Eles usam, gostam, voltam. Tem um resultado e volta para comprar de novo (...). Está dando resultado”, diz a gerente Patrícia Araújo.
Mas o maior trabalho da empresa para conquistar mercado é direto com o consumidor final, nas próprias fazendas. O desafio é provar para o produtor rural que cada real investido em suprimento pode gerar o dobro de retorno. Por isso, na visita ao pecuarista é regra: junto com o produto vai o veterinário.
Cada suplemento deve ser utilizado de acordo com os objetivos do criador. Uma fazenda de vacas leiteiras, por exemplo, precisa de grande quantidade de nutrientes. “O retorno está na qualidade do leite, na qualidade da carne, na reprodução, na fertilidade do animal, na produção de lã do carneiro, na produção da pele dos caprinos também como dos ovinos, tudo isso faz parte de uma boa mineralização”, afirma Paulo Basileu, médico veterinário.
O suplemento começou a fazer parte do dia a dia dos animais há três anos, e fez diferença. “Depois que a gente começou a usar começou a dar mais leite (...), melhorou a produção”, diz Sebastião Rodrigues Dantas, vaqueiro.
Hoje, a empresa vende 100 toneladas de suplementos por mês - 80% dos clientes estão no Rio Grande do Norte.
“É um mercado bastante promissor, sabemos que no estado dispomos de um rebanho de 1 milhão de cabeças. Dessas 1 milhão de cabeças acreditamos que em torno de 400 mil cabeças utilizam o suprimento mineral. Então, assim temos um caminho a percorrer para mineralizar mais 600 mil cabeças. Então, assim a gente acredita até 2012 com esse mercado promissor a gente consiga crescer em torno de 20% a 30%”, diz Sergio Luiz Torralba Filho, empresário.
Torralba produz sal marinho desde 1990 e utiliza parte da produção no suplemento para os animais. O investimento para montar a fábrica de suplementos, em 2004, foi de R$ 1 milhão. O produto é feito com até 20 minerais, como zinco, cobre, fósforo, cálcio e sal.
“A gente está a 300 km da principal cidade produtora de sal marinho, então em termos de logística isso barateia”, afirma o empresário.
No Rio Grande Do Norte se extraem 95% do sal consumido no país. O clima quente e o vento em abundância são condições ideais para as salinas, que retiram a substância do mar por evaporação.
Na produção, operários despejam minerais que se juntam ao sal em uma máquina para serem misturados. Depois, uma tubulação leva o produto até uma saída onde são colocados em sacos e, em seguida, pesados.
Na guerra com os grandes, uma novidade. A empresa acaba de lançar o suplemento econômico: custa a metade do preço. “Um produto que a gente criou para atender aquele produtor que só quer saber de preço, para a gente catequizar o produtor. É um produto com um pouco menos de nível de nutriente. Por isso, ele é um produto mais barato”, explica o empresário.
A logística de entrega é a estratégia para concorrer com grandes fabricantes. A empresa tem hoje 250 clientes, e conta com um mercado aquecido. “A concorrência nossa, por ser localizada em outros estados, eles demandam bastante tempo para que o produto chegue ao nosso estado. Como nós temos a logística própria, hoje nós temos 11 caminhões (...), a gente consegue reduzir a metade do tempo que a concorrência entrega”, explica.
Em uma loja, segundo a gerente, as vendas dispararam nos últimos dois anos: de 50 para 150 sacos de suplementos por mês. “Eles usam, gostam, voltam. Tem um resultado e volta para comprar de novo (...). Está dando resultado”, diz a gerente Patrícia Araújo.
Mas o maior trabalho da empresa para conquistar mercado é direto com o consumidor final, nas próprias fazendas. O desafio é provar para o produtor rural que cada real investido em suprimento pode gerar o dobro de retorno. Por isso, na visita ao pecuarista é regra: junto com o produto vai o veterinário.
Cada suplemento deve ser utilizado de acordo com os objetivos do criador. Uma fazenda de vacas leiteiras, por exemplo, precisa de grande quantidade de nutrientes. “O retorno está na qualidade do leite, na qualidade da carne, na reprodução, na fertilidade do animal, na produção de lã do carneiro, na produção da pele dos caprinos também como dos ovinos, tudo isso faz parte de uma boa mineralização”, afirma Paulo Basileu, médico veterinário.
O suplemento começou a fazer parte do dia a dia dos animais há três anos, e fez diferença. “Depois que a gente começou a usar começou a dar mais leite (...), melhorou a produção”, diz Sebastião Rodrigues Dantas, vaqueiro.
Hoje, a empresa vende 100 toneladas de suplementos por mês - 80% dos clientes estão no Rio Grande do Norte.
“É um mercado bastante promissor, sabemos que no estado dispomos de um rebanho de 1 milhão de cabeças. Dessas 1 milhão de cabeças acreditamos que em torno de 400 mil cabeças utilizam o suprimento mineral. Então, assim temos um caminho a percorrer para mineralizar mais 600 mil cabeças. Então, assim a gente acredita até 2012 com esse mercado promissor a gente consiga crescer em torno de 20% a 30%”, diz Sergio Luiz Torralba Filho, empresário.
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