quarta-feira, 31 de julho de 2024

 O BOI AMPINEIROO Boi Bumbá Campineiro é um boi folclórico da cidade de Parintins, no Amazonas.[1] Já disputou o Festival Folclórico de Parintins na década de 1970 e 1980, porém atualmente encontra-se afastado, apresentando-se apenas pelas ruas da cidade.

a versão antiga do boi Campineiro
Ex presidente Eduardo Paixão do lado da versão antiga do Boi Campineiro

Sua data de fundação encontra algumas variações. No google aparece a data 1913, ja na reportagem da Acrítica afirma que o Campineiro seria de 1915 ou 1829, se levar em consideração esta segunda hipótese o boi Campineiro seria o mais antigo boi de Parintins com 123 anos, fundado pelo mestre Emidio e suas raízes estão fincadas na comunidade do Aninga , na área suburbana da Ilha Tupinambarana. A agremiação disputou duas vezes o Festival Folclórico de Parintins , em 1978 e 1983. devido a Desistência do Boi-Bumbá Caprichoso pelos motivos de falta de segurança ( em 1978) e protestos pelo resultado do festival anterior, dizendo que o Boi-bumba Garantido Foi favorecido (em 1983) , e nesses dois anos o Boi do Aninga ficou com o vice. Depois disso, o Campineiro não disputou mais o festival de parintins.


Tentativas de retorno do Campineiro

Em 2013 foi lançado o livro "Boi Campineiro - A história do festival de Parintins que não foi contada", pelo Parintinense Jonas Santos, onde ele conta a história do boi Campineiro com mais detalhes. Por meio desse livro, o titular da Secretaria do Estado de Cultura do Amazonas (SEC), Robério Braga, Cogitou a Ideia de trazer o boi de volta ao festival, na ocasião abriria a primeira noite do Festival de 2014. Em 2017, os julgadores do festival sugeriram sua ampliação, e que outros bois-bumbá pudessem ser incluídos na competição, com a criação de uma liga dos bois-bumbá, onde o Boi Campineiro seria um dos convidados a participar, porém nenhuma dessas ideias sairám do papel.

 O retorno inesperado

No festival folclórico de Parintins de 2024 o amo do Boi-Bumbá Garantido João Paulo Farias, trouxe o Boi canarinho para o Bumbódromo, Para afrontar o Boi-Bumbá Caprichoso onde no final de seus versos contando das duas desistidencia do boi azul, o Campineiro apareceu e segundo o versos do amo do São José diz que se o boi azul desistesse novo, ninguém ia sentir a falta dele pois o Campineiro ia estar no em seu lugar.

Boi Campineiro no Bumbódromo
Boi Campineiro no festival de Parintins de 2024 levado pelo amo do boi Garantido

De volta ao Aninga

Logo apois o término do festival, o amo do Garantido levou o boi para o Aninga e doou para o Centro Cultural Boi-Bumbá Campineiro. Segundo o Eduardo Júnior, neto de Emidio Sousa fundador do Campineiro, a doação de João Paulo significa um recomeço para a comunidade pois o antigo boi havia se deteriorado pela ação do tempo, e explicou que pretende fazer uma programação no dia 22 de agosto (dia do folclore) , porem a ideia para o ano que vem, é realizar várias atividades no centro cultural, que vai passar por reformas para receber os visitantes. o diretor de música do Garantido Alder Oliveira , colocou o Boi vermelho e Branco a disposição para ajudar com instrumentos e outras coisas.



Referências

  1.  Jonas Santos, A Crítica-Uol (9 de Abril de 2011). «Campineiro, o boi verde de Parintins, promete brigar por torcedores 'neutros'». Consultado em 5 de janeiro de 2012

<ref>Repórter Parintins. «jurados do festival sugerem outros bumbás na disputa e inclusão do bloco de evolução e harmonia». Consultado em 20 de novembro de 2018[ligação inativa], complementado em <ref>Mario Adolfo (5 de julho de 2017). «Jurados sugerem novos bumbás no festival de Parintins». Consultado em 20 de novembro de 2018Cópia arquivada em 20 de novembro de 2018 <ref>{{citar web|url=https://g1.globo.com/am/amazonas/parintins/2013/noticia/2013/06/boi-campineiro-se-apresentara-no-proximo-festival-de-parintins-diz-sec.html <ref>{{citar web|url=https://redacaoamazonia.com.br/joao-paulo-faria-leva-o-campineiro-ao-aninga-apos-ida-ao-bumbodromo/

 

Após encerrar ciclo de cortes, Copom decide hoje novo patamar da taxa de juros

 


O Copom (Comitê de Política Monetária) do Banco Central decide nesta quarta-feira (31) o novo patamar da taxa básica de juros do Brasil. As expectativas do mercado financeiro apontam para a manutenção da Selic em 10,5% ao ano. A quinta rodada de discussões do ano teve início nessa terça (30), e o resultado com a nova taxa deve ser divulgado por volta das 18h.

Caso seja confirmada, esta será a segunda manutenção consecutiva da Selic. Na última reunião, em junho, o Copom interrompeu o ciclo de cortes da taxa de juros iniciado em agosto do ano passado.

A decisão unânime veio alinhada às expectativas do mercado, que esperava a manutenção da taxa, devido aos juros nos Estados Unidos, à inflação e ao aumento da percepção de risco fiscal no Brasil.

A velocidade dos cortes da Selic já vinha caindo. De agosto de 2023 a março de 2024, o comitê reduziu, a cada reunião, os juros básicos em 0,5 ponto percentual. Já na reunião de maio, a redução foi de 0,25 ponto percentual.

R7

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 PLANO SAFRA 23/24

Com ano safra completo, desembolso do crédito rural chega a R$ 400,7 bilhões

O total do desembolso corresponde a 92% do montante que foi programado para a safra 2023/2024 para todos os produtores


O montante do desembolso do crédito rural no Plano Safra 2023/2024 alcançou a marca inédita de R$ 400,7 bilhões, no período de julho/2023 até junho/2024, ou seja ano safra. Um aumento de 12% em relação a igual período da safra passada. Segundo a Secretaria de Política Agrícola do Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa), essa é a primeira vez que a agricultura empresarial e familiar juntas chegam à marca de R$ 400 bilhões.

Os financiamentos de custeio tiveram aplicação de R$ 219,8 bilhões. Já as contratações das linhas de investimentos totalizaram R$ 98 bilhões. As operações de comercialização atingiram R$ 51,7 bilhões e, as de industrialização, R$ 31,2 bilhões.

Foram realizados 2.210.030 contratos no período de doze meses do ano agrícola, sendo 1.681.064 no Pronaf (Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar) e 187.212 no Pronamp (Programa Nacional de Apoio ao Médio Produtor Rural). Os valores concedidos aos pequenos e médios produtores em todas as finalidades (custeio, investimento, comercialização e industrialização) foram, respectivamente, de R$ 59,6 bilhões no Pronaf e, de R$ 49,6 bilhões no Pronamp.

Os demais produtores formalizaram 341.754 contratos, correspondendo a R$ 291 bilhões de financiamentos liberados pelas instituições financeiras.

O total de R$ 400,7 bilhões corresponde a 92% do montante que foi programado para a atual safra para todos os produtores (pequenos, médios e grandes), que era de R$ 435,8 bilhões. Na agropecuária empresarial (médios e grandes produtores rurais), a aplicação do crédito rural atingiu R$ 341,1 bilhões de julho a maio, correspondendo a uma alta de 11% em relação ao mesmo período do ano anterior. Esse valor significa 93% do total programado pelo governo, de R$ 364,2 bilhões.

INVESTIMENTO

Nos financiamentos agropecuários para investimento, o Pronamp alcançou R$ 4,5 bilhões, alta de 81%. E os financiamentos para o Programa de Modernização da Frota de Tratores Agrícolas e Implementos Associados e Colheitadeiras (Moderfrota) tiveram contratações da ordem de R$ 7,5 bilhões, significando um aumento de 22% em relação a igual período na safra anterior.

Em relação às fontes de recursos do crédito rural, a participação dos recursos livres equalizáveis atingiu R$ 12,4 bilhões, significando um aumento de 128% em relação a igual período da safra anterior.

A SPA destaca, ainda, a contribuição das fontes não controladas para o funding do crédito rural: a Letra de Crédito do Agronegócio (LCA Livre), que respondeu a 46% do total das aplicações da agricultura empresarial, nos doze meses da safra atual, se situando em R$ 158 bilhões, observou um aumento de 69% em relação a igual período da safra passada, quando essa fonte representou 31% (R$ 93 bilhões) do total das aplicações da agricultura empresarial.

Os valores apresentados são provisórios e foram extraídos no início deste mês, do Sistema de Operações do Crédito Rural e do Proagro (Sicor/BCB), que registra as operações de crédito informadas pelas instituições financeiras autorizadas a operar em crédito rural.

Dependendo da data de consulta no Sicor, podem ser observadas variações dos dados disponibilizados ao longo dos trinta dias seguintes ao último mês do período considerado.

terça-feira, 30 de julho de 2024

 

Abertura de mercado na Costa Rica para exportação de equinos vivos

Com o anúncio, o agro brasileiro alcançou sua 86ª abertura de mercado neste ano, totalizando 164 aberturas em 54 países desde o início de 2023.

Brasil abre mercado para exportação de equinos vivos para Costa Rica

Ogoverno brasileiro recebeu com satisfação o anúncio, pelo governo da Costa Rica, da autorização para que o Brasil exporte equinos vivos àquele país.

Esta nova abertura deverá contribuir para o aumento do fluxo comercial entre os dois países, refletindo a confiança internacional no sistema de controle sanitário do Brasil.

A Costa Rica é importante destino para produtos agrícolas brasileiros. Os principais itens exportados são cereais, farinhas e preparações, produtos florestais e produtos do complexo soja. Em 2023, as exportações agrícolas do Brasil para esse mercado alcançaram US$ 272 milhões. No primeiro semestre de 2024, chegaram a US$ 153 milhões.

Em fevereiro, o Brasil também abriu mercado na Costa Rica para exportação de produtos à base de células-tronco mesenquimais de cães, gatos e equinos, com fins terapêuticos.

Com este anúncio, o agro brasileiro alcança sua 86ª abertura de mercado em 2024, totalizando 164 aberturas em 54 países desde o início de 2023.

Esses resultados são fruto do trabalho conjunto do Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) e do Ministério das Relações Exteriores (MRE).

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 Reforma agrária

Incra anuncia dois novos assentamentos na abertura do 1° Festival Nacional da Agricultura Familiar


Incra anuncia dois novos assentamentos na abertura do 1° Festival Nacional da Agricultura Familiar

Assinatura aconteceu durante a abertura do 1° Festival Nacional da Agricultura Familiar, que ocorre em Brasília. Foto: Ascom/MDA

Opresidente do Incra, César Aldrighi, assinou na noite desta quinta-feira (25), ao lado do ministro do Desenvolvimento Agrário e Agricultura Familiar (MDA), Paulo Teixeira, as portarias de criação dos assentamentos Triângulo, em Goianésia do Pará (PA) e Chapadinha, em Sobradinho, (DF). O ato aconteceu durante a abertura do 1° Festival Nacional da Agricultura Familiar, que ocorre em Brasília até 27 de julho (sábado), no Parque da Cidade, com entrada gratuita.

Na ocasião, o Incra e a Confederação Nacional dos Trabalhadores e Trabalhadoras na Agricultura Familiar do Brasil (Contraf) assinaram um protocolo de intenções. O objetivo é estabelecer a cooperação e colaboração mútua para desenvolvimento de atividades que facilitem o acesso das famílias beneficiárias da reforma agrária aos serviços digitais oferecidos pelo instituto no âmbito das políticas de reforma agrária e regularização fundiária.

De acordo com o presidente do Incra, a criação dos dois assentamentos são símbolos da retomada do Programa Nacional de Reforma Agrária (PNRA). “Junto ao diálogo com as trabalhadoras e trabalhadores, representa o resgate de uma política capaz não só de melhorar a qualidade de vida das pessoas que trabalham na terra, mas contribuir com a segurança alimentar do Brasil”, diz Aldrighi.

Assentamentos

Localizado a cerca de 30 quilômetros de Brasília, o assentamento Chapadinha tem 455 hectares de terra. No local, 41 famílias estão acampadas há quase 20 anos e, atualmente, trabalham na produção de hortaliças orgânicas. O nome da área tem relação com a região cercada por paisagens naturais da Reserva Biológica Contagem, que faz parte do Parque Nacional de Brasília.

O presidente da Associação dos Trabalhadores Rurais na Agricultura Familiar Chapadinha e coordenador-geral da Federação dos Trabalhadores na Agricultura Familiar (Fetraf-DFE), Anaíldo Porfírio, comemora a assinatura da portaria. "A reforma agrária está avançando no Distrito Federal. Depois de 12 anos, o Incra volta a criar assentamento aqui", diz. Segundo ele, a produção do acampamento e dos produtores da região atende mais de 70 escolas nas regionais do Guará e Núcleo Bandeirante, além de oito restaurantes administrados pelo Serviço Nacional de Aprendizagem do Comércio (Senac).

A superintendente regional do Incra no Distrito Federal e Entorno, Cláudia Farinha, afirma que o assentamento representa um passo crucial para a reforma agrária e o fortalecimento da agricultura familiar. "Estamos empenhados em garantir que essas famílias tenham acesso a recursos e apoio para avançar ainda mais com a produção agroecológica", diz a superintendente.

Localizado na região Sudeste do Pará, a área da fazenda Triângulo a ser transformada em assentamento possui 2,5 mil hectares e tem capacidade para 125 famílias. A regional do Incra no Sudeste do Pará também vai dar início ao processo seletivo para as novas famílias assentadas.

Festival

O Festival Nacional da Agricultura Familiar reúne mais de 60 expositores de diferentes estados do Brasil com a venda de produtos e uma feira gastronômica. Além disso, o evento proporciona seminários e painéis com debates dedicados ao Plano Safra da Agricultura Familiar 2024/2025, explorando os desafios e perspectivas que moldam esse setor crucial da economia brasileira.

Agricultura e Pecuária

 


 

O ministro da Agricultura, Carlos Fávaro, reafirmou que o governo federal vai publicar até o fim deste mês uma medida provisória para a repactuação de dívidas de produtores rurais do Rio Grande do Sul. Ele reforçou que haverá possibilidade de zerar débitos a quem foi mais afetado pelas enchentes e inundações que atingiram o Estado neste ano.

 

NATAL: Engorda: Prefeitura faz acordo para indenizar pescadores da praia

 

Um acordo firmado nesta segunda-feira (29) definiu que a obra da engorda de Ponta Negra poderá ser iniciada sem a realização de consulta livre, prévia e informada junto aos pescadores com base na convenção nº 169 da Organização Internacional do Trabalho (OIT). O tema era objeto de uma ação judicial por parte do Ministério Público Federal (MPF), que pedia a cassação das licenças ambientais obtidas pela Prefeitura. Com isso, o Executivo superou mais uma etapa para se iniciar a obra, mas precisa responder outras condicionantes junto ao Instituto do Desenvolvimento Sustentável e Meio Ambiente (Idema) para começar os serviços na praia. Segundo a Prefeitura do Natal, ainda não há prazos para a obra ser iniciada.

Na prática, o teor do acordo entre MPF, Idema e Prefeitura é de que os pescadores poderão ser indenizados durante o período da obra com um valor de um salário-mínimo, valor máximo permitido em lei municipal. A Fundação Norte-Rio-Grandense de Pesquisa e Cultura (Funpec) está fazendo o levantamento de quantas famílias serão afetadas com as obras e deve apresentar à justiça no próximo dia 20.


“Precisamos saber quantas famílias são e por quanto tempo será o pagamento]. Essas questões todas vamos desdobrar e a obra pode iniciar sem essas informações por enquanto”, explica Thiago Mesquita, secretário de Meio Ambiente e Urbanismo. O titular confirmou que haverá outra reunião no dia 20 de agosto sobre este tema específico.


Fonte: Tribuna do Norte

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