domingo, 31 de dezembro de 2023

Previsão do tempo: veja como será o clima em janeiro de 2024

Temperaturas e chuvas acima da média devem marcar o primeiro mês do ano

Calor seguirá intenso ao longo do mês — Calor seguirá

O primeiro mês de 2024 será marcado por chuvas abaixo da média na maior parte da região Norte. Além disso, algumas áreas da região Sul e dos Estados de Mato Grosso e Mato Grosso do Sul também terão menos chuva que o normal para janeiro. É o que indica a previsão do Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet).

Por outro lado, em grande parte das regiões Centro-Oeste, Sudeste e Nordeste do Brasil, além de algumas áreas do Pará e do Paraná, a tendência é de chuva dentro ou ligeiramente acima da média.

A previsão também indica que as temperaturas permanecerão acima da média em praticamente todo o país, com os termômetros acima de 25ºC.

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O destaque das altas temperaturas ficam para: Amazonas, Pará, Amapá, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Goiás, Matopiba, Ceará, Rio Grande do Norte, Paraíba e Pernambuco. Nesses locais, a temperatura média pode chegar aos 30ºC.

Já no centro-sul do Rio Grande do Sul, norte do Rio Grande do Norte e oeste do Paraná são previstas temperaturas próximas à média. No oeste do Espírito Santo, a previsão indica temperaturas ligeiramente abaixo da média.

Veja no mapa a previsão de anomalias de chuvas e temperaturas:

Previsão climatológica do Inmet para janeiro de 2024 no Brasil — Foto: Inmet/Reprodução

Condições das lavouras

Depois de um último trimestre de 2023 com chuvas abaixo da média em áreas do Matopiba (Maranhão, Tocantins, Piauí e Bahia), o que desfavoreceu fases iniciais dos cultivos de verão, a previsão do Inmet é que os níveis de água no solo continuem baixos e insuficientes para o pleno desenvolvimento das culturas, o que mantém o déficit hídrico e o aumento da evapotranspiração devido às altas temperaturas.

Na região central do Brasil, o retorno da chuva observado na segunda quinzena de dezembro contribuiu para a elevação dos níveis de água no solo em algumas áreas. "Este cenário tem sido importante para a retomada do plantio e desenvolvimento dos cultivos de primeira safra, exceto no norte de Minas Gerais, onde os níveis de água no solo estão mais baixos", destaca o boletim climático.

Porém, agora são previstas chuvas mais regulares em janeiro, o que pode contribuir para a recuperação dos níveis de água no solo, favorecendo as culturas que se encontrarem em estágios fenológicos de maior necessidade hídrica.

Na região Sul, os volumes de chuva previstos tendem a manter os níveis de água no solo elevados, mas com menor probabilidade de gerar excedente hídrico em algumas localidades, como foi visto durante boa parte de 2023 diante de tanta chuva.

De acordo com o Inmet, a redução do volume de chuva em relação aos meses anteriores pode favorecer a retomada da semeadura das culturas de primeira safra em regiões que se encontram em atraso.

PróximaComo fica o tempo na virada de 2023 para 2024 no Brasil?

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Uso de adjuvantes ajuda a aumentar as defesas no combater a praga da cigarrinha-do-milho

Nordeste Rural

A cigarrinha-do-milho é uma das principais pragas nas lavouras da cultura de milho. Sua incidência não é nova, mas é com certeza uma das a mais devastadoras. A invasora está presente em várias regiões brasileiras, e é capaz de provocar uma perda na produção de até 70% ou mais. O inseto se alimenta da seiva da planta, e é um vetor para espalhar vírus e bactérias, como doenças vasculares e sistêmicas que causam também o enfezamento vermelho, o enfezamento pálido e a virose do raiado fino do milho.

Além de impactar no bolso do produtor, depois do primeiro registro, passa a ser uma preocupação constante, já que é considerada um desafio fitossanitário, com uma produção imensa de ovos, e uma multiplicação em milhões, pulverizando a praga. A infestação da cigarrinha tem sido crescente, com aumento de 177% nos últimos dois anos no país, segundo dados divulgados pelo Sindicato Nacional da Indústria de Produtos para Defesa Vegetal (Sindiveg). E nesta safra de 2023/24, a infestação deve ser a pior já registrada, como já é observado por exemplo, no Rio Grande do Sul e Paraná.

Acabar totalmente com a população da cigarrinha na lavoura é muito difícil, mas a associação entre químicos e biológicos tem trazido bons resultados, tudo isso associado a um manejo específico. Também deve ser feito um monitoramento efetivo da lavoura, já que a presença da cigarrinha só é percebida depois de duas a três semanas de contaminação, e quanto antes a identificação, melhor, porque os danos são de potencial mais agressivo quando a infecção ocorre mais cedo.

“O controle não tem uma única estratégia, mas várias práticas que devem ser adotadas pelos produtores para reduzir o problema. Entre elas não plantar próximo a lavouras que já tiveram histórico de enfezamento, eliminar os restos de culturas (as chamadas tigueras), usar híbridos com maior tolerância genética aos enfezamentos, usar sementes certificadas e utilizar defensivos químicos associados aos produtos biológicos e adjuvantes, para evitar os insetos resistentes e mais efetividade na aplicação” – alerta o engenheiro agrônomo, Rafael Liu, gerente de produtos da Rizobacter e especialista na área de adjuvantes.

Como a cigarrinha é de difícil controle requer várias aplicações de inseticidas e bioinseticidas, potencializar o poder do defensivo é fundamental, especialmente considerando todos os custos.
“Por isso a entrada dos adjuvantes têm papel tão importante, para potencializar a ação dos inseticidas e bioinseticidas. Neste caso recomendamos o adjuvante Extremo, um adjuvante premium que contribui para melhorar as aplicações de defensivos, reduzindo as perdas e diminuindo os riscos durante todo o processo, desde o tanque de pulverização até o alvo. Misturado na calda ele melhora o processo de aplicação evitando perdas, deriva e evaporação, dando mais segurança ao investimento. Sua formulação exclusiva que inclui organosilicones e éster metílico de óleo vegetal, sendo especialmente recomendado para fortalecer essa a aplicação de inseticidas e bioinseticidas, levando maior eficiência e segurança ao produtor” – explica Rafael.

Contas de luz: bandeira verde segue mantida para janeiro de 2024

A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) informou nesta sexta-feira (29) que no mês de janeiro a bandeira tarifária será verde. Desta forma, os consumidores não terão custo extra nas contas de luz.

De acordo com a agência, a continuação da bandeira verde no início do próximo ano é porque as condições favoráveis de geração de energia permanecem.

Há 21 meses o país tem adotado a bandeira verde após o fim da escassez hídrica, que durou de setembro de 2021 até meados de abril de 2022.

Criadas em 2015 pela Aneel, as bandeiras tarifárias refletem os custos variáveis da geração de energia elétrica. Divididas em níveis, as bandeiras indicam quanto está custando para o SIN gerar a energia usada nas casas, em estabelecimentos comerciais e nas indústrias.

Quando a conta de luz é calculada pela bandeira verde, não há nenhum acréscimo.

ANEEL

Postado por Nossa Terra

ASSENTAMENTO

Região do Sertão Central do Ceará ganha novo assentamento

Assentamento Tingui foi o primeiro projeto de reforma agrária criado no Ceará após sete anos

Oassentamento Tingui é o primeiro projeto de reforma agrária a ser implantado no Ceará, após um período de sete anos sem novas áreas no estado. Localizado no município de Quixeramobim, na região do Sertão Central cearense, tem capacidade para atender 36 famílias em uma área de 1.316 hectares.

O ato de criação foi publicado no Diário Oficial da União, de 20 de dezembro. Assinada pelo presidente do Incra, a Portaria nº 329/2023 autoriza a superintendência regional da autarquia no Ceará a iniciar o processo de seleção das famílias para a área reformada.

O novo assentamento será implantado na Fazenda Tingui, declarada de interesse social para fins de reforma agrária em 1º de abril de 2016. O Incra ingressou com ação judicial para desapropriação do imóvel rural e o ato de imissão de posse da área só aconteceu em 23 de junho de 2023, após decisão favorável ao instituto.

Para o superintendente do Incra no estado, Erivando Santos, a criação do assentamento e a seleção de famílias para o Programa Nacional de Reforma Agrária (PNRA) representam importante vitória. “As famílias selecionadas terão acesso aos benefícios do programa de reforma agrária e poderão se firmar na terra, produzir alimentos, ter renda e contribuir para o desenvolvimento do campo”, disse.

O chefe substituto da Divisão de Desenvolvimento e Consolidação de Assentamentos do Incra, José Alexsandro Guimarães Lima, explicou que este ano o instituto retomou as ações de vistoria a fim de fiscalizar o cumprimento da função social da propriedade rural. “Esperamos que esse seja o primeiro de muitos outros assentamentos a serem criados no Ceará”, afirmou.

O último assentamento criado no estado foi no município de Marco, em 2016, denominado Cajueirinho/Pedra Branca.

Edital

Após a publicação da portaria de criação do assentamento, a superintendência do Incra no Ceará iniciará a seleção das famílias que serão assentadas, por meio da publicação de edital. O processo será baseado na Instrução Normativa nº 140/2023, que estabelece as regras, os requisitos e as etapas da admissão de candidatos ao PNRA.

Características

O imóvel rural Tingui possui cinco açudes de pequeno e médio porte e dois poços/cacimbões, além de ser beneficiado com a passagem do rio Quixeramobim, que é perenizado pelo açude Fogareiro e pelos riachos Tenente e Campina. Um rio perene é aquele que possui água durante o ano inteiro.

Na nova área de reforma agrária podem ser exploradas culturas, como milho e feijão, praticada a pecuária, a ovinocultura, a apicultura e avicultura.

Assessoria de Comunicação do Incra no Ceará